sábado, 27 de março de 2010

JESUS CRISTO É REI


EVANGELHO Lc22, 14-22,56







EVANGELHO Lc 22, 14 __ 23, 56
Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo

N Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Quando chegou a hora,
Jesus sentou-Se à mesa com os seus Apóstolos
e disse-lhes:
J «Tenho desejado ardentemente comer convosco esta Páscoa,
antes de padecer;
pois digo-vos que não tornarei a comê-la,
até que se realize plenamente no reino de Deus».
N Então, tomando um cálice, deu graças e disse:
J «Tomai e reparti entre vós,
pois digo-vos que não tornarei a beber do fruto da videira,
até que venha o reino de Deus».
N Depois tomou o pão e, dando graças,
partiu-o e deu-lho, dizendo:
J «Isto é o meu corpo entregue por vós.
Fazei isto em memória de Mim».
N No fim da ceia, fez o mesmo com o cálice, dizendo:
J «Este cálice é a nova aliança no meu Sangue,
derramado por vós.
Entretanto, está comigo à mesa
a mão daquele que Me vai entregar.
O Filho do homem vai partir, como está determinado.
Mas ai daquele por quem Ele vai ser entregue!»
N Começaram então a perguntar uns aos outros
qual deles iria fazer semelhante coisa.
Levantou-se também entre eles uma questão:
qual deles se devia considerar o maior?
Disse-lhes Jesus:
J «Os reis das nações exercem domínio sobre elas
e os que têm sobre elas autoridade são chamados benfeitores.
Vós não deveis proceder desse modo.
O maior entre vós seja como o menor
e aquele que manda seja como quem serve.
Pois quem é o maior: o que está à mesa ou o que serve?
Não é o que está à mesa?
Ora Eu estou no meio de vós como aquele que serve.
Vós estivestes sempre comigo nas minhas provações.
E Eu preparo para vós um reino,
como meu Pai o preparou para Mim:
comereis e bebereis à minha mesa, no meu reino,
e sentar-vos-eis em tronos,
a julgar as doze tribos de Israel.
Simão, Simão, Satanás vos reclamou
para vos agitar na joeira como trigo.
Mas Eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça.
E tu, uma vez convertido, fortalece os teus irmãos».
N Pedro respondeu-Lhe:
R «Senhor, eu estou pronto a ir contigo,
até para a prisão e para a morte».
NDisse-lhe Jesus:
J «Eu te digo, Pedro: não cantará hoje o galo,
sem que tu, por três vezes, negues conhecer-Me».
N Depois acrescentou:
J «Quando vos enviei sem bolsa nem alforge nem sandálias,
faltou-vos alguma coisa?».
N Eles responderam que não lhes faltara nada.
Disse-lhes Jesus:
J «Mas agora, quem tiver uma bolsa pegue nela,
bem como no alforge;
e quem não tiver espada venda a capa e compre uma.
Porque Eu vos digo
que se deve cumprir em Mim o que está escrito:
‘Foi contado entre os malfeitores’.
Na verdade, o que Me diz respeito está a chegar ao fim».
N Eles disseram:
R «Senhor, estão aqui duas espadas».
N Mas Jesus respondeu:
J «Basta».
N Então saiu
e foi, como de costume, para o Monte das Oliveiras
e os discípulos acompanharam-n’O.
Quando chegou ao local, disse-lhes:
J «Orai, para não entrardes em tentação».
N Depois afastou-Se deles cerca de um tiro de pedra
e, pondo-Se de joelhos, começou a orar, dizendo:
J «Pai, se quiseres, afasta de Mim este cálice.
Todavia, não se faça a minha vontade, mas a tua».
N Então apareceu-Lhe um Anjo, vindo do Céu, para O confortar.
Entrando em angústia, orava mais instantemente
e o suor tornou-se-Lhe como grossas gotas de sangue,
que caíam na terra.
Depois de ter orado,
levantou-Se e foi ter com os discípulos,
que encontrou a dormir, por causa da tristeza.
Disse-lhes Jesus:
J «Porque estais a dormir?
Levantai-vos e orai, para não entrardes em tentação».
N Ainda Ele estava a falar,
quando apareceu uma multidão de gente.
O chamado Judas, um dos Doze, vinha à sua frente
e aproximou-se de Jesus, para O beijar.
Disse-lhe Jesus:
J «Judas, é com um beijo que entregas o Filho do homem?».
N Ao verem o que ia suceder,
os que estavam com Jesus perguntaram-Lhe:
R «Senhor, vamos feri-los à espada?»
N E um deles feriu o servo do sumo sacerdote,
cortando-lhe a orelha direita.
Mas Jesus interveio, dizendo:
J «Basta! Deixai-os».
N E, tocando na orelha do homem, curou-o.
Disse então Jesus aos que tinham vindo ao seu encontro,
príncipes dos sacerdotes, oficiais do templo e anciãos:
J «Vós saístes com espadas e varapaus,
como se viésseis ao encontro dum salteador.
Eu estava todos os dias convosco no templo
e não Me deitastes as mãos.
Mas esta é a vossa hora e o poder das trevas.
N Apoderaram-se então de Jesus,
levaram-n’O e introduziram-n’O em casa do sumo sacerdote.
Pedro seguia-os de longe.
Acenderam uma fogueira no meio do pátio,
sentaram-se em volta dela
e Pedro foi sentar-se no meio deles.
Ao vê-lo sentado ao lume,
uma criada, fitando os olhos nele, disse:
R «Este homem também andava com Jesus»
N Mas Pedro negou:
R «Não O conheço, mulher».
N Pouco depois, disse outro, ao vê-lo:
R «Tu também és um deles».
N Mas Pedro disse:
R «Homem, não sou».
N Passada mais ou menos uma hora,
afirmava outro com insistência:
R «Esse homem, com certeza, também andava com Jesus,
pois até é galileu».
N Pedro respondeu:
R «Homem, não sei o que dizes».
N Nesse instante __ ainda ele falava __ um galo cantou.
O Senhor voltou-Se e fitou os olhos em Pedro.
Então Pedro lembrou-se da palavra do Senhor,
quando lhe disse:
‘Antes do galo cantar, Me negarás três vezes’.
E, saindo para fora, chorou amargamente.
Entretanto, os homens que guardavam Jesus
troçavam d’Ele e maltratavam-n’O.
Cobrindo-Lhe o rosto, perguntavam-Lhe:
R «Adivinha, profeta: Quem Te bateu?»
N E dirigiam-Lhe muitos outros insultos.
Ao romper do dia,
reuniu-se o conselho dos anciãos do povo,
os príncipes dos sacerdotes e os escribas.
Levaram-n’O ao seu tribunal e disseram-Lhe:
R «Diz-nos se Tu és o Messias».
N Jesus respondeu-lhes:
J «Se Eu vos disser, não acreditareis
e, se fizer alguma pergunta, não respondereis.
Mas o Filho do homem sentar-Se-á doravante
à direita do poder de Deus».
N Disseram todos:
R «Tu és então o Filho de Deus?»
N Jesus respondeu-lhes:
J «Vós mesmos dizeis que Eu sou».
N Então exclamaram:
R «Que necessidade temos ainda de testemunhas?
Nós próprios o ouvimos da sua boca».
N Levantaram-se todos e levaram Jesus a Pilatos.
Começaram a acusá-l’O, dizendo:
R «Encontrámos este homem a sublevar o nosso povo,
a impedir que se pagasse o tributo a César
e dizendo ser o Messias-Rei».
N Pilatos perguntou-Lhe:
R «Tu és o Rei dos judeus?»
N Jesus respondeu-lhe:
J «Tu o dizes».
N Pilatos disse aos príncipes dos sacerdotes e à multidão:
R «Não encontro nada de culpável neste homem».
N Mas eles insistiam:
R «Amotina o povo, ensinando por toda a Judeia,
desde a Galileia, onde começou, até aqui».
N Ao ouvir isto, Pilatos perguntou se o homem era galileu;
e, ao saber que era da jurisdição de Herodes,
enviou-O a Herodes,
que também estava nesses dias em Jerusalém.
Ao ver Jesus, Herodes ficou muito satisfeito.
Havia bastante tempo que O queria ver,
pelo que ouvia dizer d’Ele,
e esperava que fizesse algum milagre na sua presença.
Fez-Lhe muitas perguntas, mas Ele nada respondeu.
Os príncipes dos sacerdotes e os escribas que lá estavam
acusavam-n’O com insistência.
Herodes, com os seus oficiais, tratou-O com desprezo
e, por troça, mandou-O cobrir com um manto magnífico
e remeteu-O a Pilatos.
Herodes e Pilatos, que eram inimigos,
ficaram amigos nesse dia.
Pilatos convocou os príncipes dos sacerdotes,
os chefes e o povo, e disse-lhes:
R «Trouxestes este homem à minha presença
como agitador do povo.
Interroguei-O diante de vós
e não encontrei n’Ele nenhum dos crimes de que O acusais.
Herodes também não, uma vez que no-l’O mandou de novo.
Como vedes, não praticou nada que mereça a morte.
Vou, portanto, soltá-l’O, depois de O mandar castigar».
N Pilatos tinha obrigação de lhes soltar um preso
por ocasião da festa.
E todos se puseram a gritar:
R «Mata Esse e solta-nos Barrabás».
N Barrabás tinha sido metido na cadeia
por causa de uma insurreição desencadeada na cidade
e por assassínio.
De novo Pilatos lhes dirigiu a palavra,
querendo libertar Jesus.
Mas eles gritavam:
R «Crucifica-O! Crucifica-O!»
N Pilatos falou-lhes pela terceira vez:
R «Mas que mal fez este homem?
Não encontrei n’Ele nenhum motivo de morte.
Por isso vou soltá-l’O, depois de O mandar castigar».
N Mas eles continuavam a gritar,
pedindo que fosse crucificado,
e os seus clamores aumentavam de violência.
Então Pilatos decidiu fazer o que eles pediam:
soltou aquele que fora metido na cadeia
por insurreição e assassínio,
como eles reclamavam,
e entregou-lhes Jesus para o que eles queriam.
Quando O conduziam,
lançaram mão de um certo Simão de Cirene,
que vinha do campo,
e puseram-lhe a cruz às costas,
para a levar atrás de Jesus.
Seguia-O grande multidão de povo
e mulheres que batiam no peito
e se lamentavam, chorando por Ele.
Mas Jesus voltou-Se para elas e disse-lhes:
J «Filhas de Jerusalém, não choreis por Mim;
chorai antes por vós mesmas e pelos vossos filhos;
pois dias virão em que se dirá:
‘Felizes as estéreis, os ventres que não geraram
e os peitos que não amamentaram’.
Começarão a dizer aos montes: ‘Caí sobre nós’;
e às colinas: ‘Cobri-nos’.
Porque, se tratam assim a madeira verde,
que acontecerá à seca?».
N Levavam ainda dois malfeitores
para serem executados com Jesus.
Quando chegaram ao lugar chamado Calvário,
crucificaram-n’O a Ele e aos malfeitores,
um à direita e outro à esquerda.
Jesus dizia:
J «Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem».
N Depois deitaram sortes,
para repartirem entre si as vestes de Jesus.
O povo permanecia ali a observar.
Por sua vez, os chefes zombavam e diziam:
R «Salvou os outros: salve-Se a Si mesmo,
se é o Messias de Deus, o Eleito».
N Também os soldados troçavam d’Ele;
aproximando-se para Lhe oferecerem vinagre, diziam:
R «Se és o Rei dos judeus, salva-Te a Ti mesmo».
N Por cima d’Ele havia um letreiro:
«Este é o Rei dos judeus».
Entretanto, um dos malfeitores que tinham sido crucificados
insultava-O, dizendo:
R «Não és Tu o Messias?
Salva-Te a Ti mesmo e a nós também».
N Mas o outro, tomando a palavra, repreendeu-o:
R «Não temes a Deus,
tu que sofres o mesmo suplício?
Quanto a nós, fez-se justiça,
pois recebemos o castigo das nossas más acções.
Mas Ele nada praticou de condenável».
N E acrescentou:
R «Jesus, lembra-Te de mim,
quando vieres com a tua realeza».
N Jesus respondeu-lhe:
J «Em verdade te digo: Hoje estarás comigo no Paraíso».
N Era já quase meio-dia,
quando as trevas cobriram toda a terra,
até às três horas da tarde,
porque o sol se tinha eclipsado.
O véu do templo rasgou-se ao meio.
E Jesus exclamou com voz forte:
J «Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito».
N Dito isto, expirou.
Vendo o que sucedera,
o centurião deu glória a Deus, dizendo:
R «Realmente este homem era justo».
N E toda a multidão que tinha assistido àquele espectáculo,
ao ver o que se passava, regressava batendo no peito.
Todos os conhecidos de Jesus,
bem como as mulheres que O acompanhavam
desde a Galileia,
mantinham-se à distância, observando estas coisas.
Havia um homem chamado José, da cidade de Arimateia,
que era pessoa recta e justa e esperava o reino de Deus.
Era membro do Sinédrio, mas não tinha concordado
com a decisão e o proceder dos outros.
Foi ter com Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus.
E depois de o ter descido da cruz,
envolveu-o num lençol
e depositou-o num sepulcro escavado na rocha,
onde ninguém ainda tinha sido sepultado.
Era o dia da Preparação
e começavam a aparecer as luzes do sábado.
Entretanto,
as mulheres que tinham vindo com Jesus da Galileia
acompanharam José e observaram o sepulcro
e a maneira como fora depositado o corpo de Jesus.
No regresso, prepararam aromas e perfumes.
E no sábado guardaram o descanso, conforme o preceito.
Palavra da salvação.

PENSAMENTOS DE SANTA TERESINHA


.
Novena das Rosas
Esta novena pode ser começada em qualquer dia do mês;


0RAÇÃO - "Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, eu Vos agradeço todos os favores, todas as graças com que enriquecestes a alma de Vossa serva Santa Terezinha do Menino Jesus, durante os 24 anos que passou na terra e, pelos méritos de tão querida Santinha, concedei-me a graça que ardentemente Vos peço (faça o pedido da graça que deseja) - se for conforme a Vossa Santíssima vontade e para salvação de minha alma. Ajudai minha fé e minha esperança, ó Santa Teresinha, cumprindo mais uma vez sua promessa de que ninguém Vos invocaria em vão, fazendo-me ganhar uma rosa, sinal de que alcançarei a graça pedida. "Reza-se em seguida 24 vezes: "Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, assim como era no princípio, agora e sempre, por todos os séculos e séculos, amém." Santa Teresinha do Menino Jesus, rogai por nós.

Rezar 1 Pai-Nosso, 1 Ave Maria

Pensamentos de Santa Teresinha
"... Pensar em uma pessoa que se ama é rezar por ela".

"Para mim a oração é um impulso do coração, um simples olhar para o Céu, um grito de gratidão e amor no meio da provação como no meio da alegria".

"Tudo é graça."

"Amo tanto a Deus que desejo poder dar-lhe prazer sem que Ele saiba que sou eu."

"Não espero na terra qualquer retribuição: faço tudo por Deus."

"Do Evangelho fiz o meu tesouro mais precioso."

"A vontade de Deus é que eu lute até à morte."

"Lutemos sempre, mesmo sem esperança de ganhar a batalha."

"Oh! Bem-aventurado silêncio que tanta paz traz à alma!"

"Eu sempre quis ser santa."

"Deus apenas te pede que te deixes amar."

"Deus não tem necessidade das nossas obras, mas do nosso amor."

"Viver de amor é dissipar o medo e a recordação das faltas passadas."

"Oh! Que grande é o poder da oração!"

"Dir-se-ia que na oração és como uma rainha que tem livre acesso ao Rei e que dele podes alcançar tudo o que pedires!"

"Deus é tão rico que me dá abundantemente o que lhe peço."

"A minha vocação é o amor!"

"Como é doce chamar a Deus nosso Pai!"

"Eu escolhi ensinar a amar o Amor"

"Eu não posso ter medo de um Deus, que por mim se fez pequenino."

"Vim para salvar almas. E rezar pelos sacerdotes."

"Nunca me apoio nos meus próprios pensamentos."

"Deus quer que me abandone como uma criança."

"A caridade não deve ficar fechada no fundo do coração."

"Viver de amor é dar sem medida, sem reclamar salário aqui na terra."

"Deus não pode inspirar desejos irrealizáveis."

"Quero encontrar maneira de ir para o Céu por um caminhinho muito direito, muito curto."

"Eu faço como as crianças que não sabem ler: digo a Deus o que Lhe quero dizer, sem compor belas frases."

"Muitas vezes, sem o sabermos, as graças que recebemos são devidas a uma alma escondida."

"No coração da Igreja, minha mãe, eu serei o amor!"

"Uma alma abrasada em amor não pode permanecer inactiva."

"Um coração que ama trabalha com amor."

"Compreendi que o Amor encerra todas as vocações."

"O Amor é tudo."

"A caridade perfeita consiste em suportar os defeitos dos outros."

"Deus nunca me abandonou."

"Estou unida Àquele a quem amei com todas as forças."

"Meu Deus, amo-vos!"

"Não me arrependo de me haver entregue ao Amor."

"Haverá alma mais pequena e mais impotente que a minha?"

"O mérito não consiste em dar muito, mas em amar muito."

"Como é fácil agradar a Jesus, basta amá-L’o!"

"Não é para o primeiro lugar, mas para o último que eu corro."

"Sou filha de Maria."

"A Virgem Santíssima é mais Mãe que Rainha."

"A Santíssima Virgem teve menos que nós, porque não teve uma Santíssima Virgem para amar!"

"Ó Mãe bem-amada, apesar da minha pequenez, como tu possuo em mim o Onipotente."

"A Santíssima Virgem nunca estará escondida para mim, porque a amo muito."

"Ó Divina Eucaristia! Ó Mistério Sagrado! Que o Amor produziu..."

"Na noite desta vida aparecerei diante de Vós com as mãos vazias."

"Não recusemos nada a Jesus. Um dia Ele nos dirá: Agora é a minha vez!"

"É tão doce ajudar Jesus, pelos nossos sacrifícios, salvar almas."

"O meu caminho é todo confiança e amor."

"Não compreendo as almas que têm medo de um Amigo tão terno."

"Desejaria ter sido missionária desde a criação do mundo até ao fim dos séculos."

"Amar é tudo dar e dar-se a si mesmo."

"Nós, que corremos pelo caminho do Amor, não devemos pensar no que nos pode acontecer de doloroso no futuro."

"A minha missão vai começar, a missão de fazer amar a Deus como eu O amo, de dar às almas o meu pequeno caminho."

"Quero passar o meu Céu a fazer bem a terra."

"Não posso descansar enquanto houver almas para salvar."

"Deus não me daria este desejo de fazer o bem sobre a terra depois da minha morte, se não quisesse realizá-lo."

"Só no Céu veremos a verdade de todas as coisas."

"Que seria de mim se Deus não me desse força?"

"O que mais me agrada é o que Deus quer e escolhe para mim."

"Se soubesse como Deus é bom para comigo!Mas se Ele fosse um bocadinho menos bom, continuava a achá-l'O ainda bom..."

sexta-feira, 26 de março de 2010

25/03/2010 22.21.07

BENTO XVI AOS JOVENS: A VIDA NÃO SE JOGA FORA, DEUS TEM UM PROJETO PARA TODOS

Cidade do Vaticano, 26 mar (RV) - Realizou-se na noite desta quinta-feira, na Praça São Pedro, em clima de grande festa, o esperado encontro de Bento XVI com os jovens da Diocese de Roma e da região italiana do Lácio e muitos deles provenientes da Espanha para festejar o 25º aniversário dos Dia Mundial da Juventude, criado por vontade do Papa João Paulo II.

Já de há muito é tradição este momento de oração e de partilha que envolve o Papa e as novas gerações celebrado na quinta-feira anterior ao Domingo de Ramos, ocasião em que é celebrado no mundo inteiro em nível diocesano o Dia Mundial da Juventude.

O encontro com o Santo Padre foi precedido de um momento de grande animação com os jovens, que teve início às 19h30 locais, marcado por cantos, testemunhos e coreografias.

Às 20h30 locais, o Santo Padre entrou numa Praça São Pedro lotada com 70 mil jovens que, comovidos, saudaram com entusiasmo o Pontífice. A bordo do papamovel, Bento XVI circulou pelos diversos corredores da Praça São Pedro acenando alegremente aos presentes, retribuindo assim o afeto dos jovens.

Após dirigir-se ao patamar da Basílica Vaticana, colocando-se de frente para todos os jovens, teve lugar um dos momentos de particularmente comoventes: a entrada de alguns jovens com a grande Cruz do Dia Mundial da Juventude e com o ícone de Nossa Senhora "Salus Popoli Romani".

Na saudação a Bento XVI, dirigida por seu vigário-geral para a Diocese de Roma, Cardeal Agostino Vallini, o purpurado ressaltou, entre outros, que "os jovens amam o Papa" e estão aqui – disse - "para agradecer-lhe pelo fúlgido testemunho de fé que nos oferece ao afrontar provações e incompreensões. Saiba que os jovens amam o Papa, repetiu o Cardeal Vallini, após um longo aplauso que se fez ouvir em toda a Praça.

Após a proclamação do Evangelho do jovem rico teve lugar um momento de diálogo do Pontífice com os jovens. De fato, o Santo Padre respondeu às perguntas de três deles. Antes disso, agradeceu pelo afeto e pela presença.

A vida "não se joga fora", nem deve ser vivida sem perspectiva, porque Deus "tem um projeto para cada um de nós", disse o Papa respondendo a uma jovem que lhe perguntou como se pode em nossos dias, em tempos tão difíceis, perceber a vida eterna".

O Santo Padre respondeu que "nenhum de nós pode imaginar a vida eterna, porque está fora da nossa experiência, mas podemos começar a compreender o que é vivendo a vida profundamente. Não jogar a vida fora, não vivê-la para si mesma. Viver realmente a vida em sua riqueza e totalidade.

Ademais – acrescentou - é preciso responder aos mandamentos que nos convidam a amar Deus e o próximo como a nós mesmos. Assim sabemos – disse o Pontífice – que a vida jamais é um acaso. É preciso pensar "eu sou amado, sou necessário, Deus tem um projeto para mim na totalidade da história".

Respondendo sobre como viver bem a própria vida, sem desperdiçá-la, o Pontífice frisou que "Deus olha para cada um de nós com amor". Seguindo a sua vontade – acrescentou – a vida não se torna fácil, mas feliz. "Qualquer pessoa – explicou – não se pode conhecer somente com a razão, assim como se estuda a matemática, e isso vale ainda mais para a grande pessoa de Jesus, que devemos encontrar na oração: um colóquio no qual o conhecimento se torna amor."

Bento XVI destacou que "não basta somente rezar, mas devemos também fazer". Devemos empenhar-nos pelos outros, pela vitalidade da Igreja, sugeriu o Pontífice.

Numa das questões apresentadas ao Papa, um jovem questionou sobre as renúncias difíceis de serem aceitas na vida.

"Em todo esporte, profissão, expressão artística – frisou o Pontífice – a arte do ser humano exige renúncias, e renúncias verdadeiras, que nos ajudem a não cair no abismo da droga, do álcool, na escravidão da sexualidade e do dinheiro, na preguiça. Num primeiro momento parecem ações de liberdade, ao invés – concluiu – é início de escravidões sempre mais insuperáveis. Seguir adiante rumo ao bem cria a verdadeira liberdade e torna a vida preciosa."

Bento XVI despediu-se dos jovens marcando encontro para o próximo domingo, quando os encontrará novamente na celebração do Domingo de Ramos, ocasião - recordamos - na qual será celebrado o Dia Mundial da Juventude, em nível diocesano. (RL)

DIA MUNDIAL DA JUVENTUDE



25/03/2010 22.21.07

BENTO XVI AOS JOVENS: A VIDA NÃO SE JOGA FORA, DEUS TEM UM PROJETO PARA TODOS

Cidade do Vaticano, 26 mar (RV) - Realizou-se na noite desta quinta-feira, na Praça São Pedro, em clima de grande festa, o esperado encontro de Bento XVI com os jovens da Diocese de Roma e da região italiana do Lácio e muitos deles provenientes da Espanha para festejar o 25º aniversário dos Dia Mundial da Juventude, criado por vontade do Papa João Paulo II.

Já de há muito é tradição este momento de oração e de partilha que envolve o Papa e as novas gerações celebrado na quinta-feira anterior ao Domingo de Ramos, ocasião em que é celebrado no mundo inteiro em nível diocesano o Dia Mundial da Juventude.

O encontro com o Santo Padre foi precedido de um momento de grande animação com os jovens, que teve início às 19h30 locais, marcado por cantos, testemunhos e coreografias.

Às 20h30 locais, o Santo Padre entrou numa Praça São Pedro lotada com 70 mil jovens que, comovidos, saudaram com entusiasmo o Pontífice. A bordo do papamovel, Bento XVI circulou pelos diversos corredores da Praça São Pedro acenando alegremente aos presentes, retribuindo assim o afeto dos jovens.

Após dirigir-se ao patamar da Basílica Vaticana, colocando-se de frente para todos os jovens, teve lugar um dos momentos de particularmente comoventes: a entrada de alguns jovens com a grande Cruz do Dia Mundial da Juventude e com o ícone de Nossa Senhora "Salus Popoli Romani".

Na saudação a Bento XVI, dirigida por seu vigário-geral para a Diocese de Roma, Cardeal Agostino Vallini, o purpurado ressaltou, entre outros, que "os jovens amam o Papa" e estão aqui – disse - "para agradecer-lhe pelo fúlgido testemunho de fé que nos oferece ao afrontar provações e incompreensões. Saiba que os jovens amam o Papa, repetiu o Cardeal Vallini, após um longo aplauso que se fez ouvir em toda a Praça.

Após a proclamação do Evangelho do jovem rico teve lugar um momento de diálogo do Pontífice com os jovens. De fato, o Santo Padre respondeu às perguntas de três deles. Antes disso, agradeceu pelo afeto e pela presença.

A vida "não se joga fora", nem deve ser vivida sem perspectiva, porque Deus "tem um projeto para cada um de nós", disse o Papa respondendo a uma jovem que lhe perguntou como se pode em nossos dias, em tempos tão difíceis, perceber a vida eterna".

O Santo Padre respondeu que "nenhum de nós pode imaginar a vida eterna, porque está fora da nossa experiência, mas podemos começar a compreender o que é vivendo a vida profundamente. Não jogar a vida fora, não vivê-la para si mesma. Viver realmente a vida em sua riqueza e totalidade.

Ademais – acrescentou - é preciso responder aos mandamentos que nos convidam a amar Deus e o próximo como a nós mesmos. Assim sabemos – disse o Pontífice – que a vida jamais é um acaso. É preciso pensar "eu sou amado, sou necessário, Deus tem um projeto para mim na totalidade da história".

Respondendo sobre como viver bem a própria vida, sem desperdiçá-la, o Pontífice frisou que "Deus olha para cada um de nós com amor". Seguindo a sua vontade – acrescentou – a vida não se torna fácil, mas feliz. "Qualquer pessoa – explicou – não se pode conhecer somente com a razão, assim como se estuda a matemática, e isso vale ainda mais para a grande pessoa de Jesus, que devemos encontrar na oração: um colóquio no qual o conhecimento se torna amor."

Bento XVI destacou que "não basta somente rezar, mas devemos também fazer". Devemos empenhar-nos pelos outros, pela vitalidade da Igreja, sugeriu o Pontífice.

Numa das questões apresentadas ao Papa, um jovem questionou sobre as renúncias difíceis de serem aceitas na vida.

"Em todo esporte, profissão, expressão artística – frisou o Pontífice – a arte do ser humano exige renúncias, e renúncias verdadeiras, que nos ajudem a não cair no abismo da droga, do álcool, na escravidão da sexualidade e do dinheiro, na preguiça. Num primeiro momento parecem ações de liberdade, ao invés – concluiu – é início de escravidões sempre mais insuperáveis. Seguir adiante rumo ao bem cria a verdadeira liberdade e torna a vida preciosa."

Bento XVI despediu-se dos jovens marcando encontro para o próximo domingo, quando os encontrará novamente na celebração do Domingo de Ramos, ocasião - recordamos - na qual será celebrado o Dia Mundial da Juventude, em nível diocesano. (RL)

sexta-feira, 19 de março de 2010

SÃO FILIPE DE NERI


São Filipe Néri

Poucos são os santos da Igreja privilegiados como São Filipe Néri. Filho de pai nobres e piedosos, Filipe nasceu em 1515, na cidade de Florença. De boa índole, de modos afáveis e inclinação à oração mereceram ao menino de 5 anos o apelido de "o bom Filipe". Um incêndio destruiu grande parte da fortuna dos pais e Filipe passou a morar com um primo que era negociante riquíssimo em São Germano. Este primo prometeu-lhe estabelecê-lo como herdeiro de todos os seus bens, se quisesse tomar-lhe a gerência dos negócios. O bom Filipe, porém, pouca inclinação sentia para ser negociante; o que queria, era ser santo e apesar das repetidas insistências do primo, resolveu dedicar-se ao serviço de Deus. Fez os estudos de Filosofia e Teologia em Roma e começou desde logo a observar a regra de vida austeríssima, que o acompanhou até o fm da vida. Alimentava-se de pão, água e legumes; para o sono reservava poucas horas, para a adoração, porém, muitas.

No grande desejo de dedicar-se à vida contemplativa, vendeu a biblioteca, deu os bens aos pobres e aprofundou o espírito na meditação da Sagrada Paixão e Morte de Jesus Cristo. Todo o tempo disponível passava-o nas igrejas ou de preferência catacumbas. A graça de Deus tocou-lhe o coração com tanta violência que, prostrado por terra, exclamou muitas vezes: "Basta, Senhor, basta! Suspendei a torrente de vossas consolações, porque não tenho forças para receber tantas delícias. Ó meu Deus tão amável, por que não me destes um coração capaz de amar-Vos condignamente?" Foi nas catacumbas de São Sebastião, no ano de 1545, que recebeu o Espírito Santo, em forma de bola de fogo. Naquela ocasião sentia em si um ardor tão forte do amor de Deus que, devido às palpitações fortíssimas do coração, foram deslocadas a segunda e a quarta costelas.

Com o amor de Deus, grande era-lhe também o amor do próximo. Filipe, possuía o dom de atrair todos a si, circunstância para a qual concorriam muito sua afabilidade, cortesia e modéstia. Recorria a mil estratagemas, para ganhar os jovens das ruas e nas oficinas de Roma. Era amigo de todos e uma vez adquirida a confiança preparava-os para a recepção dos Sacramentos e encaminhava-os para o bem. As noites passava-as nos hospitais, tratando os doentes como uma mãe. O monumento mais belo de sua caridade é a Irmandade da Santíssima Trindade, cujo fim principal era receber os romeiros e tratar dos doentes. No início de cada mês convidava o povo para adoração ao SS. Sacramento e nesta ocasiões, embora leigo, fazia admiráveis alocuções aos fiéis. A piedosa idéia achou eco entre o povo que, abundantes esmolas deitavam para a nova instituição. Cardeais, bispos, reis, ministros, generais e princesas, viam grande honra em poderem pertencer a esta irmandade.

Seguindo o conselho do seu confessor, Filipe recebeu o santo Sacramento da Ordem , tendo a idade de 36 anos. Tinha a vontade de trabalhar nas índias e de morrer mártir pela religião de Cristo. Pela vontade de Deus, porém, sua Índia havia de ser Roma, e lá ficou.

Deixando-se guiar pela Providência Divina, tornou-se Apóstolo da capital da cristandade, sendo sua obra principal a fundação da Congregação da Oração para a qual chamou homens igualmente distintos pelo saber e piedade. As conferências espirituais tinham grande concorrência entre cardeais, bispos, sacerdotes e leigos, os quais confiavam-se à direção de São Filipe, a quem veneravam como um pai.

Grande Parte do dia passava no confessionário e só Deus sabe o número das almas que a seus pés acharam a paz, o perdão e a salvação. Todos nele depositavam uma confiança ilimitada. Ilimitada também era a inveja e o ódio de Sanatás e seus sequazes. Os confrades tiveram que saborear muitas vezes o escárnio, a calúnia e perseguição. O ódio dos inimigos chegou a tal ponto, que levaram uma acusação falsa à autoridade eclesiástica, de que resultou para Filipe a suspensão de ordens. Privado da celebração da Santa Missa, da pregação e da administração do SS. Sacramento, o Santo não perdeu a calma e só dizia: " Como Deus é bom, que me humilha!" A suspensão foi retirada e o inimigo principal do Santo, caindo em si, fez reparação pública e tornou-se-lhe discípulo.

Pelo fim da vida já não lhe era possível dizer a santa Missa em público, tanta era a comoção que lhe sobrevinha, na celebração dos santos mistérios. Estando no púlpito, as lágrimas lhe embargavam a voz quando falava do amor de Deus e da Paixão de Cristo. Quando celebrava a Missa, chegando à santa Comunhão, pelo espaço de duas a três horas ficava arrebatado em êxtase enquanto o corpo se lhe elevava à altura de dois palmos. Não é para admirar que o Papa o consultasse nos negócios mais importantes e quisesse beijar-lhe as mãos e a batina.

À sua prudência e clarividência deve a França a felicidade de ter permanecido país católico. Henrique IV, calvinista, tinha abjurado a heresia e entrado na Religião Católica. No ardor das guerras civis, tornou a voltar ao calvinismo, para depois outra vez se agregar à Igreja. O Papa Clemente VIII com o apoio dos cardeais, negou ao rei a absolvição e opôs-se-lhe à reconciliação. Filipe, prevendo a apostasia da França, no caso de o Papa persistir nesta resolução, fez jejuns e orações extraordinárias e pediu a Barônio, que era confessor do Papa, que o acompanhasse nestes exercícios, para alcançar a luz do Divino Espírito Santo. Posteriormente, Henrique IV obteve a absolvição do Papa e foi solenemente recebido no seio da Igreja.

Fatigado e exausto de trabalhos e alquebrado pela idade, Filipe foi acometido de grave doença, tendo os médicos o examinado e saindo do quarto desanimados, ouviram o doente exclamar: "Ó minha Senhora, ó dulcíssima e bendita Virgem!". Voltaram para ver o que tinha acontecido e encontraram o Santo elevado sobre o leito e, em êxtase exclamou: "Não sou digno, não sou digno de vós, ó dulcíssima Senhora, que venhais visitar-me!". Os médicos, respeitosos, indagaram ao doente o que sentia. Este, voltando a si e tomando a posição costumeira no leito, perguntou: "Não a vistes, a Santíssima Virgem, que me livrou das dores? " De fato se levantou completamente curado e viveu mais um ano. Tendo predito a hora da morte, Filipe fechou os olhos para este mundo no dia 02 de maio de 1595. O túmulo tornou-se glorioso e poucos anos depois da morte, Filipe foi beatificado pelo Papa Paulo V, em 1622, e canonizado por Gregório XV.

Reflexões:

São Filipe deu o seguinte conselho a uma pessoa que se queixava da sua cruz: "Meu filho, a grandeza do amor que se tem a Deus, é medida pela grandeza do desejo de sofrer muito por amor de Deus; quem se impacienta com a cruz, achará uma outra mais pesada"; convém fazer da necessidade uma virtude. Os sofrimentos deste mundo são a melhor escola do desprezo do mundo; quem não se matricular nesta escola, merece dó, porque é um infeliz.

domingo, 14 de março de 2010

TEMPO QUARESMAL- NÃO SE PODE AMAR A DEUS E AO DINHEIRO


Hino CF 2010
Campanha da Fraternidade
Composição: João Rothe Machado / Pe. José Weber, Svd

Jesus cristo anunciava por primeiro
Um novo reino de justiça e seus valores: (mt 4,17)
“vós não podeis servir a deus e ao dinheiro
E muito menos agradar a dois senhores”. (mt 6,24)

Voz de um profeta contra o ídolo e a cobiça:
“endireitai hoje os caminhos do senhor!” (mt 3,3)
Produzi frutos de partilha e de justiça! (lc 3,8.11)
Chegou o reino: convertei-vos ao amor! (mt 3,2)

Não é a riqueza nem o lucro sem medida
Que geram paz e laços de fraternidade; (lc 16,19-31)
Mas todo o gesto de partilha em nossa vida (mc 12,42-44)
Que faz a fé se transformar em caridade. (gl 5,6)

No evangelho encontrareis a luz divina,
Não no supérfluo, na ganância e na ambição.
Ide e vivei a boa-nova que ilumina (mt 7,21)
E a palavra da fraterna comunhão. (mt 18,20)

domingo, 7 de março de 2010

DIA DA MULHER


domingo, 8 de Março 2010
" 8 de Março : Feliz Dia da Mulher"!!!

Dia da Mulher são todos os DIAS, mas como hoje é o Dia Internacional da Mulher, dedico a todas as Mulheres este Poema Lindíssimo...



MULHER


Ser mulher... É viver mil vezes em apenas uma vida.

É lutar por causas perdidas e sempre sair vencedora.

É estar antes do ontem e depois do amanhã.

É desconhecer a palavra recompensa apesar dos seus actos.

Ser mulher... É caminhar na dúvida cheia de certezas.

É correr atrás das nuvens num dia de sol.

É alcançar o sol num dia de chuva.

Ser mulher... É chorar de alegria e muitas vez e sorrir com tristeza.

É acreditar quando ninguém mais acredita.

É cancelar sonhos em prol de terceiros.

É esperar quando ninguém mais espera.

Ser mulher...É identificar um sorriso triste e uma lágrima falsa.

É ser enganada, e sempre dar mais uma chance.

É cair no fundo do poço, e emergir sem ajuda.

Ser mulher...É estar em mil lugares de uma só vez.

É fazer mil papeis ao mesmo tempo.

É ser forte e fingir que é frágil... Pra ter um carinho.

Ser mulher...É se perder em palavras e depois perceber que se encontrou nelas.

É distribuir emoções que nem sempre são captadas.

Ser mulher...É comprar, emprestar, alugar,vender sentimentos, mas jamais dever.

É construir castelos na areia,vê-los desmoronados pelas águas.

E ainda assim amá-los.

Ser mulher...É saber dar o perdão...

É tentar recuperar o irrecuperável.

É entender o que ninguém mais conseguiu desvendar.

Ser mulher...É estender a mão a quem ainda não pediu.

É doar o que ainda não foi solicitado.

Ser mulher...É não ter vergonha de chorar por amor.

É saber a hora certa do fim.

É esperar sempre por um recomeço.

Ser mulher...É ter a arrogância de viver apesar dos dissabores,das desilusões, das traições e das decepções.

Ser mulher...É ser mãe dos seus filhos...Dos filhos de outros.É amá-los igualmente.
Ser mulher...É ter confiança no amanhã e aceitação pelo ontem.
É desbravar caminhos difíceis em instantes inoportunos.E fincar a bandeira da conquista.
Ser mulher...É entender as fases da lua por ter suas próprias
Estas Flores... Ofereço a todas vós MULHERES! Levem com CARINHO para os vossos cantinhos.
Feliz Dia Da MULHER!!!
(AUTOR DESCONHECIDO)

sexta-feira, 5 de março de 2010

A FÁBULA DAS TRÊS ÁRVORES

Havia, no alto da montanha, três pequenas árvores que sonhavam o que seriam depois de grandes.

A primeira, olhando as estrelas, disse: "Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros. Para tal, até me disponho a ser cortada."

A segunda olhou para o riacho e suspirou: " Eu quero ser um grande navio para transportar reis e rainhas."

A terceira árvore olhou o vale e disse: " quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto que as pessoas, ao olharem para mim, levantem seus olhos e pensem em Deus."

Muitos anos se passaram e certo dia vieram três lenhadores pouco ecológicos e cortaram as três árvores, todas ansiosas em serem transformadas naquilo com que sonhavam.

Mas, lenhadores não costumam ouvir e nem entender sonhos!... Que pena!

A Primeira árvore acabou sendo transformada num cocho de animais, coberto de feno.

A segunda virou um simples e pequeno barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os dias.

E a terceira, mesmo sonhado em ficar no alto da montanha, acabou cortada em altas vigas e colocada de lado em um depósito.

E todas as três se perguntavam desiludidas e tristes: "Para que isso?"

Mas, numa certa noite, cheia de luz e de estrelas, onde havia mil melodias no ar, uma jovem mulher colocou seu neném recém-nascido naquele cocho de animais.

E de repente, a primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo...

A segunda árvore, anos mais tarde, acabou transportando um homem que acabou dormindo no barco, mas quando a tempestade quase afundou o pequeno barco, o homem se levantou e disse: "Paz"! E num relance, a segunda árvore entendeu que estava carregando o Rei dos Céus e da Terra.

Tempos mais tarde, numa Sexta-Feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de Cruz e um homem foi pregado nela. Logo sentiu-se horrível e cruel.
Mas, logo no Domingo, o mundo vibrou de alegria e a terceira árvore entendeu que nela havia sido pregado um homem para salvação da humanidade, e que as pessoas sempre se lembrariam de Deus e de seu Filho Jesus Cristo ao olharem para ela.



MORAL DA HISTÓRIA:


As árvores haviam tido sonhos... mas as suas realizações foram mil vezes melhores e mais sábias do que haviam imaginado.

Temos os nossos sonhos e nossos planos que, por vezes, não coincidem com os planos que Deus tem para nós; e, quase sempre, somos surpreendidos com a sua generosidade e misericórdia.

É importante compreendermos que tudo vem de Deus e crermos que podemos esperar Nele, pois Ele sabe muito bem o que é melhor para cada um.

quinta-feira, 4 de março de 2010

SÃO CASIMIRO-REI


São Casimiro, Rei


Comemoração litúrgica: 04 de março. - Também nesta data: Santos Arcádio e Eugênio; São Lúcio, Papa e Mártir


Guia geral Por data Incorruptos

Casimiro, príncipe da Polônia e rei eleito da Hungria, o terceiro filho do rei Casimiro IV da Polônia e Isabel da Áustria, nasceu em 14 de outubro de 1458. Não só recebeu uma educação primorosíssima de sua santa mãe, mas teve também excelentes mestres que o introduziram nas ciências; entre eles merece atenção o célebre Longino, homem de grande saber e virtude. O maior prazer de Casimiro era rezar e estudar e seu lugar predileto era a Igreja. "Em parte alguma me sinto tão bem - dizia - como nos degraus do altar. Tendo para escolher entre a casa, o jogo, a dança e outros divertimentos, dispenso-os todos, se puder ficar na Igreja". À santa Missa assistia Casimiro com um recolhimento admirável. Tendo mais idade, levantava-se durante a noite, para fazer uma visita à Igreja; se a achava fechada, ficava de joelhos na porta, em profunda adoração ao Santíssimo Sacramento. Terníssima era sua devoção à Sagrada Paixão e Morte de Jesus Cristo. Os olhos enchiam-se-lhe de lágrimas, todas as vezes que olhava para o crucificado. A Maria Santíssima não chamava de outro nome senão o de "minha querida Mãe".

O hino predileto, que muitas vezes recitava era: "Omni die dic Mariae", pérola preciosíssima da literatura cristã, não da sua lavra, como muitos pretendem que seja, mas provavelmente de autoria de Santo Anselmo de Canterbury. Uma cópia deste hino achava-se no túmulo do Santo, quando aberto em 1604. O corpo estava perfeitamente conservado e o hino encontrou-se debaixo da cabeça.

Como o amor a Jesus e Maria ligava Casimiro uma grande caridade aos pobres, o que lhe valeu o título de "pai dos pobres". A algumas pessoas da corte, que achava essa caridade um tanto exagerada, Casimiro respondeu: "Melhor aplicação da nobreza um príncipe não pode fazer, senão servindo aos pobres. Quanto a mim, maior honra não aspiro, que fazer-me servo do mais pobre".

O desprezo que tinha pelas honras e grandezas do mundo é bem caracterizada pelo modo porque se houve na campanha contra Matias, rei da Hungria. Matias tinha perdido o trono, e representantes da nação húngara ofereceram a Casimiro a coroa de Santo Estevão. O pai apoiava fortemente o pedido dos embaixadores e determinou ao filho, que contava apenas 13 anos, que com força armada entrasse na Hungria, onde Matias o aguardava com poderoso exército, esperando a entrada do jovem príncipe. Nesse meio tempo, como o povo declarou-se novamente a favor de Matias para que retornasse, o Papa Sixto IV também manifestou a intenção de vê-lo de volta ao trono. Em consideração a estes fatos, Casimiro retirou-se para o castelo de Dobzki, onde passou uns meses às práticas da mais austera penitência. Um segundo convite de políticos húngaros não mais foi tomado em consideração, e o desejo do santo de alcançar a coroa da glória eterna aumentou consideravelmente.

Apesar de rodeada de todo o conforto, a vida se São Casimiro foi acompanhada de um espírito de penitência que não é comum entre os homens. Extremamente rigoroso consigo, Casimiro trazia sempre um cilício para castigar o corpo e cada semana dedicava uns dias ao jejum. Os dias de jejum e abstinência por mandamento da Igreja eram observados com toda a pontualidade, mesmo na doença. Ao sono eram reservadas poucas horas e, embora lhe tivesse à disposição um leito que em comodidade nada deixava a desejar, Casimiro escolhia de preferência o chão para o repouso do corpo.

A prática de todas estas virtudes mereceram ao príncipe a fama de grande Santo. Entre as virtudes que lhe adornavam o coração, foi a da santa pureza que Casimiro exercia com especial esmero, e à qual se obrigou por um voto. É admirável que o jovem príncipe pudesse chegar a um grau tão elevado, principalmente nesta virtude, quando se via, dia por dia, rodeado de perigos e seduções. A chave deste segredo estava na recepção dos Sacramentos, na devoção à Santíssima Virgem, na mortificação constante do corpo e na fuga das más ocasiões. Em sua presença ninguém ousava proferir palavra que ofendesse a moral. Quando contava 24 anos, lhe apareceram no organismo todos os sintomas da tuberculose. Os médicos vendo já esgotados todos os recursos da ciência, deram ao príncipe, como última esperança de salvar a vida, o conselho de se casar. Casimiro, mal tinha ouvido esta proposta, declarou: "Antes prefiro morrer; e se tivesse de perder mil vidas, todas perderia, para guardar a castidade virginal". Por um favor especial de Deus, Casimiro soube o dia de sua morte, para ela se preparou com muito fervor. As últimas palavras que disse, foram, depois de ter beijado o Crucifixo: "Em vossas mãos, ó Jesus, entrego o meu espírito".

Casimiro morreu em 1484, sendo sua festa celebrada no dia 04 de março. São Casimiro goza de grande veneração na Polônia, onde sua festa é comemorada com oitava.