segunda-feira, 31 de agosto de 2009

"NENHUM PROFETA É BEM RECEBIDO NA SUA TERRA"- PALAVRA DO SENHOR


EVANGELHO Lc 4, 16-30
«Ele enviou-Me para anunciar a boa nova aos pobres... Nenhum profeta é bem recebido na sua terra»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo,Jesus foi a Nazaré, onde Se tinha criado.Segundo o seu costume,entrou na sinagoga a um sábadoe levantou-Se para fazer a leitura.

Entregaram-Lhe o livro do profeta Isaías e, ao abrir o livro,

encontrou a passagem em que estava escrito:

«O Espírito do Senhor está sobre mim,

porque Ele me ungiu para anunciar a boa nova aos pobres.

Enviou-me enviou a proclamar a redenção aos cativos

e a vista aos cegos,a restituir a liberdade aos oprimidos,
a proclamar o ano da graça do Senhor».
Depois enrolou o livro, entregou-o ao ajudante e sentou-Se.
Estavam fixos em Jesus os olhos de toda a sinagoga.
Começou então a dizer-lhes:
«Cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da Escritura que acabais de ouvir».
Todos davam testemunho em seu favor
e se admiravam das palavras cheias de graça
que saíam da sua boca.E perguntavam:

«Não é este o filho de José?».
Jesus disse-lhes:«Por certo Me citareis o ditado:
‘Médico, cura-te a ti mesmo’.
Faz também aqui na tua terra
o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum».
E acrescentou:«Em verdade vos digo:
Nenhum profeta é bem recebido na sua terra.
Em verdade vos digo
que havia em Israel muitas viúvas no tempo do profeta Elias,
quando o céu se fechou durante três anos e seis mesese
houve uma grande fome em toda a terra;
contudo, Elias não foi enviado a nenhuma delas,
mas a uma viúva de Sarepta, na região da Sidónia.
Havia em Israel muitos leprosos no tempo do profeta Eliseu;
contudo, nenhum deles foi curado,mas apenas o sírio Naamã»

.Ao ouvirem estas palavras, todos ficaram furiosos na sinagoga.
Levantaram-se, expulsaram Jesus da cidadee
levaram-n’O até ao cimo da colina sobre a qual
a cidade estava edificada,a fim de O precipitarem dali abaixo.
Mas Jesus, passando pelo meio deles,
seguiu o seu caminho.

Palavra da salvação.

sábado, 29 de agosto de 2009

CONHEÇAMOS A DOUTRINA CATÓLICA



Quarta-feira, 26 de Agosto de 2009

Os catequistas - Muitas pessoas não conhecem a doutrina católica
Se eu tivesse de dar uma medalha de ouro para alguém na Igreja, seria para o Catequista. Hoje é o que mais precisamos na Igreja: bons cristãos, bem preparados, conhecedores da doutrina católica, que formem as crianças, os jovens, e mesmo os adultos, na verdadeira religião. Infelizmente, a maioria dos nossos jovens já não conhece os Mandamentos, os Sacramentos, a Liturgia, e as coisas básicas da nossa fé, porque não foram catequizados.Por isso, no Jubileu do ano 2000 o saudoso Papa João Paulo II pediu à Igreja uma “Nova Evangelização”, com “novos métodos, novo ardor e nova expressão”, a fim de reavivar a fé do povo católico e também de trazer de volta para a Igreja aquelas ovelhas desgarradas que as seitas levaram embora.Muitos filhos da Igreja foram levados para seitas porque não conheciam a doutrina católica nem mesmo na sua fundamentação básica; foram enganados pelos “falsos pastores”; Jesus avisou que estes viriam como cordeiros, mas que, na verdade, eram lobos ferozes (cf. Mateus 7,15). E isso acontece porque esse bom povo católico não foi evangelizado, especialmente não foi catequizado nem pelos pais nem pela Igreja.Nos últimos decênios a catequese diminuiu muito; em primeiro lugar por conta da crise da família provocada pelo divórcio, pela falta de formação dos pais e por tantos outros fatores. Antigamente a catequese infantil tinha início no colo dos pais, mas isso foi diminuindo gradativamente; por outro lado, muitos segmentos da Igreja a [catequese] desviaram quase que exclusivamente para o campo social, deixando as crianças e os jovens à mingua com relação aos Sacramentos, ao Credo, à Moral católica e à vida de piedade e oração. O povo, então, foi buscar a fé nas outras comunidades.Portanto, urge que se estabeleça uma “nova catequese” para as crianças e jovens de modo especial. São Paulo, São Pedro e São João nos mostram o cuidado dos Apóstolos em preservar a “sã doutrina” (cf. I Timóteo 1,10). A apóstolo dos gentios fala do perigo das “doutrinas estranhas” (cf. I Timóteo 1,3); dos “falsos doutores” (cf. I Timóteo 4, 1-2); e recomenda a São Timóteo: “guarda o depósito” ( cf. I Timóteo 6,20).O Concílio Vaticano II convocou de modo especial os leigos para essa urgente retomada na catequese: “Grassando em nossa época gravíssimos erros que ameaçam inverter profundamente a religião, este Concílio exorta de coração todos os leigos que assumam mais conscientemente suas responsabilidades na defesa dos princípios cristãos” (Concílio Vaticano II - Apostolicam Actuositatem, 6).E o Documento de Santo Domingo, do IV CELAM, insistiu no mesmo ponto: “Instruir o povo amplamente, com serenidade e objetividade, sobre as características e diferenças das diversas seitas e sobre as respostas às injustas acusações contra a Igreja” (Doc. Santo Domingo, n.141).Para sentirmos a gravidade das seitas hoje, basta dizer que o Parlamento Europeu declarou, em 1998, que nos últimos anos nasceram 20.000 (vinte mil) seitas em todo o mundo (12.000 no Ocidente e 8.000 na África), um fenômeno que envolve cerca de 500 a 600 milhões de pessoas (cf. L'Osservatore Romano, n. 35; 29/08/1998 – 12 (476).Como enfrentar essa situação? Somente com uma boa catequese desde a infância. O Catecismo da Igreja Católica (CIC) lembra que: “Os períodos de renovação da Igreja são também tempos fortes da catequese. Eis por que, na grande época dos Padres da Igreja, vemos Santos Bispos dedicarem uma parte importante de seu ministério à catequese” (CIC § 8).Em 1979 o saudoso Papa João Paulo II, também preocupado com esse assunto [catequese], escreveu a “Catechesi tradendae” e chamou a Igreja a assumi-la; e aprovou em 1992 o novo Catecismo da Igreja, a pedido dos bispos que participaram do Sínodo dos Bispos de 1985. O Santo Padre endossou o pedido dos prelados reconhecendo que "este desejo responde plenamente a uma verdadeira necessidade da Igreja universal e das Igrejas particulares" (cf. CIC §10).O mesmo saudoso Sumo Pontífice pediu “aos Pastores da Igreja e aos fiéis que acolham este Catecismo... e o usem assiduamente ao cumprir sua missão de anunciar a fé e convocar para a vida evangélica”. Insistindo que ele é “uma exposição da fé da Igreja e da doutrina católica, testemunhadas ou iluminadas pela Sagrada Escritura, pela Tradição Apostólica e pelo Magistério da Igreja (...) uma norma segura para o ensino da fé” (cf. Fidei Depositum).Resta-nos agora empunhar o Catecismo e formar as crianças principalmente. O futuro da Igreja passa por elas. Mais do que nunca hoje é preciso formar bons catequistas, para formar na fé as crianças e os jovens. Mas, para isso, eles [catequistas] precisam estudar o “Catecismo da Igreja Católica”, a fim de ensinar o que a Igreja manda e não o que eles querem. Quem evangeliza o faz em nome da Igreja e não em seu próprio nome.Só uma boa catequese poderá recuperar o que se perdeu em nosso país de formação católica e de amor à Igreja.
Prof. Felipe Aquino

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

LITURGIA DA PALAVRA- 27 de AGOSTO



de Agosto de 2009 - QUINTA-FEIRA da semana XXI



LEITURA I 1 Tes 3, 7-13
«O Senhor vos faça crescer e abundar na caridade uns para com os outros e para com todos»
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo
aos Tessalonicenses
A vossa fé, irmãos, foi para nós um motivo de conforto no meio de todas as nossas angústias e tribulações.Agora sentimo-nos reviver, porque estais firmes no Senhor.Como poderemos agradecer a Deus por vós,por toda a alegria que nos destes diante do nosso Deus?
Noite e dia Lhe dirigimos as mais instantes súplicas,para que nos permita tornar a ver-vos e completar o que ainda falta à vossa fé.
Deus, nosso Pai, e Jesus, nosso Senhor,dirijam o nosso caminho para junto de vós.O Senhor vos faça crescer e abundar na caridade uns para com os outros e para com todos,assim como nós a temos tido para convosco.O Senhor confirme os vossos corações numa santidadeirrepreensível,diante de Deus, nosso Pai,no dia da vinda de Jesus,
nosso Senhor,com todos os seus santos.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 89 (90), 3-4.12-13.14 e 17 (R. 14)
Refrão: Saciai-nos, Senhor, com a vossa bondade
e exultaremos de alegria.
Vós reduzis o homem ao pó da terrae dizeis:
«Voltai, filhos de Adão».Mil anos a vossos olhos
são como o dia de ontem que passou
e como uma vigília da noite.
Ensinai-nos a contar os nossos dias,
para chegarmos à sabedoria do coração.
Voltai, Senhor! Até quando...Tende piedade dos vossos servos.
Saciai-nos desde a manhã com a vossa bondade,
para nos alegrarmos e exultarmos todos os dias.
Desça sobre nós a graça do Senhor nosso Deus.
Confirmai, Senhor, a obra das nossas mãos.

EVANGELHO Mt 24, 42-51
«Estai preparados»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo,disse Jesus aos seus discípulos:
«Vigiai,porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor.
Compreendei isto:se o dono da casa soubesse
a que horas da noite viria o ladrão,
estaria vigilante e não deixaria arrombar a sua casa.
Por isso, estai vós também preparados,
porque na hora em que menos pensais,
virá o Filho do homem.Quem é o servo fiel e prudente,
que o senhor pôs à frente da sua casa,
para lhe dar o alimento em tempo oportuno?
Feliz aquele servo que o senhor,
ao chegar,encontrar procedendo assim.
Em verdade vos digo que lhe confiará
a administração de todos os seus bens.
Mas se o servo for mau e disser consigo:
‘O meu senhor demora-se", e começar a espancar os companheiros
e a comer e beber com os ébrios,quando o senhor daquele servo chegar,
em dia que ele não espera e à hora que ele não pensa,
expulsá-lo-á e lhe dará a sorte dos hipócritas.
Aí haverá choro e ranger de dentes».
Palavra da salvação.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

LITURGIA DA PALAVRA



Quarta-feira, 26 de Agosto de 2009 - QUARTA-FEIRA da semana XXI



LEITURA I 1 Tes 2, 9-13
«Foi a trabalhar noite e dia que vos pregámos o Evangelho de Deus»
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo
aos Tessalonicenses
Bem vos lembrais, irmãos,dos nossos trabalhos e canseiras.Foi a trabalhar noite e dia,para não sermos pesados a nenhum de vós,que vos pregámos o Evangelho de Deus.Vós sois testemunhas, e Deus também,de como nos portámos de maneira justa, santa e irrepreensívelem relação a vós, os crentes.E bem sabeis que, como um pai trata os seus filhos,exortámos, animámos e conjurámos cada um de vósa proceder de maneira digna de Deus,que vos chama ao seu reino e à sua glória.Por isso, não cessamos de dar graças a Deus,porque, depois de terdes recebido a palavra de Deuspor nós pregada,vós a acolhestes, não como palavra humana,mas como ela é realmente, palavra de Deus,que permanece activa em vós, os crentes.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 138 (139), 7-8.9-10.11-12 (R. cf. 1)
Refrão: Senhor, Vós conheceis o íntimo do meu coração.
Onde poderei ocultar-me ao vosso espírito?
Onde evitarei a vossa presença?
Se subir ao céu, Vós lá estais;
se descer aos abismos, ali Vos encontrais.
Se voar nas asas da aurora,
se habitar nos confins do oceano,
mesmo ali a vossa mão me guiará
e a vossa direita me sustentará.
Se disser: «Talvez as trevas me hão-de ocultar
e a luz, em volta de mim, se fará noite»,
nem as trevas têm para Vós escuridade:
a noite brilha como o dia e a escuridão é clara como a luz.

EVANGELHO Mt 23, 27-32
«Sois os filhos daqueles que mataram os profetas»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo,disse Jesus:«Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas,porque sois semelhantes a sepulcros caiados: por fora parecem belos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda a podridão.Assim sois vós também:por fora pareceis justos aos olhos dos homens,mas por dentro estais cheios de hipocrisia e maldade.
Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas,porque edificais os sepulcros dos profetase ornamentais os túmulos dos justos;
e dizeis: ‘Se tivéssemos vivido no tempo dos nossos pais,não teríamos sido cúmplices na morte dos profetas’.
Assim dais testemunho contra vós mesmos,
confessando que sois os filhos daqueles que mataram os profetas.
Completai então a obra dos vossos pais».
Palavra da salvação.

domingo, 23 de agosto de 2009

SANTA ROSA DE LIMA








:: Santa Rosa de Lima e Sua História ::
Santa Rosa de Lima nasceu na cidade de Lima, capital do Peru, no ano de 1586, coincidentemente no mesmo ano da aparição da Virgem Santíssima na cidade de Chiquinquira. Isabel Flores y de Oliva é o seu nome de batismo, mas sua mãe, ao ver aquele rosto rosado e belo, começou a chamá-la de Rosa, nome com a qual ficou conhecida.
Desde pequena, teve grande inclinação à oração e à meditação. Um dia estava rezando diante de uma imagem da Virgem Maria, com Jesus Cristo ainda bebê nos braços, quando ouviu uma voz que vinha da pequena imagem de Jesus, que lhe dizia: "Rosa, dedique a mim todo o seu amor..."
A partir de então, tomou a decisão de amar somente a Jesus, mas devido à sua beleza, muitos homens acabavam se apaixonando por ela. Para não ser motivo de tentações, Rosa cortou seus longos e belos cabelos, e passou a cobrir o rosto constantemente com um véu.
Decidiu ingressar em um convento da ordem agostina, entretanto, estando diante da imagem da Virgem Santíssima no dia da sua conversão, sentiu que não podia levantar-se nem mesmo com a ajuda de seu irmão. Foi então que percebeu ser tudo aquilo um aviso dos céus para não ir, e bastou fazer uma prece à Nossa Senhora para que a paralisia desaparecesse por completo.
A partir deste dia, Rosa, que se espelhava em Santa Catarina de Sena como modelo de vida a ser seguido, passou a pedir diariamente a Deus para indicar-lhe em que ordem religiosa deveria ingressar. Percebeu que todos os dias, assim que começava a rezar, aparecia uma pequena borboleta nas cores branco e preta, e com este sinal chegou à conclusão que deveria ingressar na Congregação da Ordem Terceira de São Domingos, cujas vestimentas eram nestas cores. Tendo ingressado na ordem aos vinte anos, pediu e obteve licença de emitir os votos religiosos em casa - e não no convento - como terciária dominicana.
Construiu para si uma pequena cela no fundo do quintal da casa de seus pais, e passou a levar uma vida de austeridade, de mortificação e de abandono à vontade de Deus. Através de rigorosas penitências, Rosa eliminou de sua vida todo orgulho, amor próprio e vaidade, cumprindo à risca o que Jesus disse: "Quem se humilha será exaltado". Entre as penitências estava o jejum contínuo: Rosa consumia o mínimo necessário para sua sobrevivência e quase não bebia água. Dormia sobre duras táboas e ao olhar para o crucifixo dizia: "Senhor, a sua cruz é muito mais cruel que a minha".
Quando seu pai perdeu toda a fortuna, Santa Rosa não se perturbou ao ter que trabalhar de doméstica, pois tinha esta certeza: "Se os homens soubessem o que é viver em graça, não se assustariam com nenhum sofrimento e padeceriam de bom grado qualquer pena, porque a graça é fruto da paciência". Vivendo fora do convento, renunciou a inúmeras propostas de casamento e de vida fácil, dizendo: "O prazer e a felicidade que o mundo pode me oferecer são simplesmente uma sombra em comparação ao que sinto". Alcançando um alto grau de vida contemplativa e de experiência mística, suas orações e penitências conseguiram converter muitos pecadores.
Muitos milagres aconteceram após sua morte. Ela foi beatificada por Clemente IX em 1667 e canonizada em 1671 por Clemente X, a primeira da América a ter essa honra. É padroeira da América do Sul e das Filipinas.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

SÃO PIO X, O. F. S.


São Pio X, O.F.S.
258º Papa

Instaurare omnia in Christo

Nome de nascimento:
Giuseppe Melchiorre Sarto
Nascimento
Riese, Itália,2 de Junho de 1835
Eleição
4 de Agosto de 1903
Entronização:
9 de Agosto de 1903
Fim dopontificado:
20 de Agosto de 1914
Predecessor:
Leão XIII
Sucessor:
Bento XV


Papa Pio X

Missa de canonização de Pio X em 1954.

Sarcófago com o corpo incorrupto de São Pio X, na Basílica de São Pedro.
São Pio X (em italiano: Pio X, latim eclesiástico: Pius PP. X), OFS, nascido Giuseppe Melchiorre Sarto; Riese, 2 de Junho de 1835Roma, 20 de Agosto de 1914), foi o 257.º Papa. O seu pontificado decorreu de 4 de agosto de 1903 até à data da sua morte. Ficou conhecido como o "Papa da Eucaristia" e foi o primeiro Papa a ser canonizado desde Pio V

Vida
Era o segundo de dez filhos de uma família rural da província de Treviso. Ordenado em 1858, estudou direito canónico e a obra de São Tomás de Aquino. Em 10 de Novembro de 1884 foi elevado a Bispo de Mântua, e em 1896 a Patriarca de Veneza sendo eleito Papa em 4 de Agosto de 1903 com 55 dos 60 votos possíveis no conclave.
O seu lema era "Renovar todas as coisas em Cristo", expresso na sua encíclica Ad Diem Illum [1]. Por esta razão, foi um defensor intransigente da ortodoxia doutrinária e governou a Igreja Católica com mão firme numa época em que esta enfrentava um laicismo muito forte e diversas tendências do modernismo, encarado por ele como a síntese de todas as heresias nos campos dos estudos bíblicos e teologia.
Pio X introduziu grandes reformas na liturgia e codificou a Doutrina da Igreja Católica, sempre num sentido tradicional e facilitou a participação popular na Eucaristia. Foi um Papa pastoral, encorajando estilos de vida que reflectissem os valores cristãos. Permitiu a prática da comunhão eucarística frequente e fomentou o acesso das crianças à Eucaristia quando da chegada à chamada idade da razão. Promoveu ainda o estudo do canto gregoriano e do catecismo (ele próprio foi autor de um catecismo, designado por Catecismo de São Pio X). Criou a Pontifícia Comissão Bíblica e colocou as bases do Código de Direito Canônico, promulgado em 1917 após a sua morte. Publicou 16 encíclicas.
Pio X não receou provocar uma crise com a França quando condenou o presidente francês por visitar Victor Emmanuel III, Rei de Itália, com quem a Igreja estava de más relações desde a tomada dos Estados Papais na unificação italiana, em 1870. Entre as consequências deste embate cita-se a completa separação entre Igreja e Estado em França e a expulsão dos Jesuítas. Teve como secretário de Estado o famoso cardeal Merry del Val.
Na lápide do seu túmulo na Basílica de São Pedro no Vaticano, lê-se: A sua tiara era formada por três coroas: pobreza, humildade e bondade. Foi beatificado em 1951 e canonizado em 3 de Setembro de 1954 por Pio XII. A Igreja celebra a sua memória litúrgica no dia 21 de Agosto. É actualmente o patrono dos peregrinos enfermos e é considerado por alguns[2], como o maior dos Papas do século XX, disputando tal título com o Papa João Paulo II.
Foi o único Papa do século XX a ter tido extensa experiência pastoral ao nível da paróquia. Favoreceu o uso de termos vernaculares na catequese. O seu estilo directo e as denúncias de atropelos à dignidade humana não lhe trouxeram grande apoio por parte das sociedades aristocráticas europeias na época pré-Primeira Guerra Mundial.

DEUS EXISTE


DEUS EXISTE!

Um homem foi ao barbeiro para cortar o cabelo como ele sempre fazia. Ele começou a conversar com o barbeiro e conversaram sobre vários assuntos. Conversa vai, conversa vem e começaram a falar sobre Deus... O barbeiro disse:- “Eu não acredito que Deus exista como você diz”.- “Por que você diz isto?” – o cliente perguntou.- Bem, é muito simples. Você só precisa sair na rua para ver que Deus não existe. Se Deus existisse, você acha que existiriam tantas pessoas doentes? Existiriam crianças abandonadas? Se Deus existisse, não haveria dor ou sofrimento. Eu não consigo imaginar um Deus que permite todas essas coisas”.
O cliente pensou por um momento, mas ele não quis dar uma resposta para prevenir uma discussão. O barbeiro terminou o trabalho e o cliente saiu.
Neste momento, ele viu um homem na rua com barba e cabelos longos. Parecia que já fazia um bom tempo que ele não cortava o cabelo ou fazia a barba e ele parecia sujo e arrepiado.
Então o cliente voltou para a barbearia e disse ao barbeiro:- “Sabe de uma coisa? Barbeiros não existem”.- “Como assim eles não existem?” – perguntou o barbeiro.- “Eu estou aqui e eu sou um barbeiro”.- “Não!” - o cliente exclamou. Eles não existem, porque se eles existissem não existiriam pessoas com barba e cabelos longos como aquele homem que está andando ali na rua”.
- “Ah, mas barbeiros existem, o que acontece é que aspessoas não me procuram, e isso é uma opção delas”.- “Exactamente!” – afirmou o cliente.- “É justamente isso, Deus existe, o que acontece é que as pessoas não o procuram, pois é uma opção delas, e é por isso que há tanta dor e sofrimento no mundo”. “Entregue seu caminho ao Senhor, confie nele e o mais Ele fará”.

DOMINGO XXI DO TEMPO COMUM


Acolher palavras de Vida!
Liturgia da Palavra para o 21.º Domingo Tempo Comum,
Ano B, 23 de Agosto de 2009.
Josué desafia os israelitas a optarem: se o verdadeiro Deus, se os outros deuses; São Paulo compara a união entre homem e mulher à união de Cristo e a sua Igreja, daí derivando todos os seus mútuos deveres; S. João dá-nos conta da dificuldade que tiveram muitos discípulos em aceitarem o mistério da Eucaristia, de tal forma que o abandonaram, ficando os Doze, convictos de que as suas palavras «são espírito e vida».
A liturgia da Palavra deste domingo XXI do Tempo Comum do Ano B, concentra-nos na aceitação ou rejeição do Mistério da Eucaristia. Neste sentido, é-nos apresentada a leitura do capítulo final do livro de Josué, uma obra impregnada do espírito e da teologia do Deuteronómio que celebra a fidelidade do amor de Deus e apela para a correspondência fiel, à escolha gratuita do seu amor. O povo decidiu livremente não abandonar a Yahwéh, seguindo o exemplo do seu chefe: «eu e a minha família serviremos o Senhor», ao que o povo respondeu: «também nós queremos servir o Senhor, pois Ele é o nosso Deus».Tal como nos nossos dias, o exemplo dos chefes é decisivo para a adesão popular.O Salmo Responsorial canta a acção protectora de Deus para com os que O seguem, pois tem os olhos e os ouvidos voltados para eles, como está ausente para os «malvados». Por isso convida de novo a «saborear e a ver como o Senhor é bom!»S. Paulo apresenta a analogia da união entre o marido e a esposa, como a união entre Cristo e a sua Igreja. Dai as exortações ao cumprimento dos deveres da entrega, da fidelidade e da união indissolúvel, que se revestem dum carácter santificante para os esposos cristãos.S. João narra a reacção dos discípulos ao discurso eucarístico que, da discussão e escândalo, passaram ao abandono. Pedro, porém, em nome dos doze, garante acreditarem, pois essas palavras são «espírito e vida», e nunca «duras de ouvir» como classificaram os incrédulos. Não são palavras humanas, mas são a revelação do espírito de Deus e dão a vida eterna. Por isso mesmo terão de ser acolhidas, como Pedro, com fé, humildade e firmeza, tanto na teoria como na prática, com todas as consequências e ilações lógicas.Seguidamente os textos litúrgicos.Leitura do Livro de Josué(Js, 24, 1-2.ª. 15-17. 18b)Naqueles dias, Josué reuniu todas as tribos de Israel em Siquém. Convocou os anciãos de Israel, os chefes, os juízes e os magistrados, que se apresentaram diante de Deus. Josué disse então a todo o povo: «Se não vos agrada servir o Senhor, escolhei hoje a quem quereis servir; se os deuses que os vossos pais serviram no outro lado do rio, se os deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha família serviremos o Senhor». Mas o povo respondeu: «Longe de nós abandonar o Senhor para servir outros deuses, porque o Senhor é o nosso Deus, que nos fez sair, a nós e a nossos pais, da terra do Egipto, da casa da escravidão. Foi Ele que, diante dos nossos olhos, realizou tão grandes prodígios e nos protegeu durante o caminho que percorremos entre os povos por onde passámos. Também nós queremos servir o Senhor, porque Ele é o nosso Deus».Salmo ResponsorialRefrãoSaboreai e vede como o Senhor é bomA toda a hora bendirei o Senhor,O seu louvor está sempre na minha boca.A minha alma gloria-se no Senhor;Escutem e alegrem-se os humildes.Os olhos do Senhor estão voltados para os justosE os ouvidos atentos aos seus rogos.A face do senhor volta-se contra os que fazem o mal,Para apagar da terra a sua memória.Os justos clamaram e o Senhor os ouviu,Livrou-os de todas as suas angústias.O Senhor está perto dos que têm o coração atribuladoE salva os de ânimo abatido.Leitura da Carta de S. Pauloaos Efésios (Ef. 5, 21-32)Irmãos: sede submissos uns aos outros no temor de Cristo. As mulheres submetam-se aos maridos como ao Senhor, porque o marido é a cabeça da mulher, como Cristo é a cabeça da Igreja, seu Corpo, do qual é o Salvador. Ora, como a Igreja se submete a Cristo, assim também as mulheres se devem submeter em tudo aos maridos. Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e Se entregou por ela. Ele quis santificá-la, purificando-a no baptismo da água pela palavra da vida, para a apresentar a Si mesmo como Igreja cheia de glória, sem mancha nem ruga, nem coisa alguma semelhante, mas santa e imaculada. Assim devem os maridos amar as suas mulheres, como os seus corpos. Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo. Ninguém, de facto, odiou jamais o seu corpo, antes o alimenta e lhe presta cuidados, como Cristo à Igreja; porque nós somos membros do seu Corpo. Por isso, o homem deixará pai e mãe, para se unir à sua mulher, e serão dois numa só carne. É grande este mistério, digo-o em relação a Cristo e à Igreja.Aclamação ao EvangelhoAleluia! Aleluia! Aleluia!V. As vossas palavras, Senhor, são espírito e vida:Vós tendes palavras de vida eterna.Leitura do Evangelho de Jesus Cristo, segundo S. João (Jo 6, 60-69)Naquele tempo, muitos discípulos, ao ouvirem Jesus, disseram: «Estas palavras são duras. Quem pode escutá-las?» Jesus, conhecendo interiormente que os discípulos murmuravam por causa disso, perguntou-lhes?: «Isto escandaliza-vos? E se virdes o Filho do homem subir para onde estava anteriormente? O espírito é que dá a vida, a carne não serve de nada. As palavras que Eu vos disse, são espírito e vida. Mas, entre vós, há alguns que não acreditam». Na verdade, Jesus bem sabia, desde o início, quais eram os que não acreditavam e quem era aquele que O havia de entregar. E acrescentou: «Por isso é que vos disse: ninguém pode vir a Mim, se não lhe for concedido por meu Pai». A partir de então, muitos dos discípulos afastaram-se e já não andavam com Ele. Jesus disse aos Doze: «Também vós quereis ir embora?» Respondeu-Lhe Simão Pedro: «Para quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Nós acreditamos e sabemos que Tu és o Santo de Deus».

DOMINGO XXI DO TEMPO COMUM- ANO B

– DOMINGO XXI DO TEMPO COMUM – ANO BJos 24, 1-2a.15-18b / Slm 33, 2-3.16-23 / Ef 5, 21-32 / Jo 6, 60-69Crises de fé. Todos nós, com alguma hipotética excepção, fomos baptizados ainda muito pequeninos. Por conseguinte, passámos a ser cristãos sem termos tomado uma decisão pessoal e sem uma opção consciente pela nossa adesão a Jesus Cristo. À medida que se vai crescendo, tem-se que ir assumindo, com cada vez mais consciência e responsabilização, aquilo que se é.
Ou se é por Jesus Cristo, ou se é contra Ele (Mc 9, 40). São muitos, graças a Deus, os que, no decurso da vida, fazem a opção pelo caminho que nos é proposto pelo Senhor. Mas há também muitos, mesmo os que abraçaram a fé, que entram em crise e começam a duvidar, em geral devido ao sofrimento, à doença, à dor, por que tiveram que passar. As crises podem levar à descrença e ao abandono, e podem favorecer o amadurecimento da fé, mediante o estudo, o recurso à direcção espiritual, a descoberta, por graça de Deus, de que só o Senhor Jesus Cristo, que andou pelas estradas deste mundo, é realmente «o caminho, a verdade e a vida».Não há alternativas válidas. «Também vós quereis ir embora?» Esta pergunta deve provocar uma resposta como a de Pedro, resposta que é uma autêntica profissão de fé: «Para quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Nós acreditámos…». S. João escreverá: «Nós conhecemos e acreditámos no amor que Deus nos tem. Deus é amor, e quem permanece no amor permanece em Deus e Deus nele» (1 Jo 4, 16).
Por vezes, temos a impressão, como muitos dos ouvintes de Jesus, de que as suas palavras «são duras». Acreditar e manter-se fiel, é dom de Deus: «ninguém pode vir a Mim, se não lhe for concedido por meu Pai». Somos livres de ficar, ou de ir embora. Só vale a pena ficar, só se «permanece» mesmo, se se tenta ser cristão não tíbio, não o ser apenas a meias, não ser quente nem frio, ser cristão só de nome, apenas de missa ao domingo, sem uma relação pessoal, viva, com Jesus Cristo. Cristianismo sem prática é contra-testemunho. Também aqui se aplica a palavra do Evangelho: «sim, sim; não, não» (Mt 5, 37).

sábado, 15 de agosto de 2009

É OPORTUNO LEMBRAR O SANTO PADRE JOÃO PAULO II


DOMINGO XX DO TEMPO COMUM

Custódia de Belém





DOGMA DA ASSUNÇÃO DA VIRGEM MARIA




A ASSUNÇÃO DE MARIA












Texto do "Mensageiro" - Apostolado da Oração



A MAIS ANTIGA FESTA MARIANA







Da revista "O Mensageiro" apostolado da oração



ORAÇÃO PELOS SACERDOTES


Oração pelos Sacerdotes
(composta pelo Cardeal Richard Cushing)

Deus Todo-Poderoso e Eterno, olhai com amor o Rosto de Vosso Filho, Sumo e Eterno Sacerdote e por Seu Amor tende misericórdia dos Vossos sacerdotes.

Lembrai-Vos, Compassivo Senhor, que eles são frágeis e débeis seres humanos. Renovai neles o dom da vocação que, de modo admirável, se consolidou pela imposição das mãos dos Vossos bispos.

Conservai-os sempre junto de Vós e não permitais que o inimigo os vença para que nunca se tornem participantes da mais pequena falta contra a honra de tão sublime vocação.

Senhor Jesus, rogo-Vos pelos Vossos fiéis e fervorosos sacerdotes e também pelos que são infiéis e tíbios, pelos sacerdotes que trabalham na sua própria terra ou em lugares distantes e missões longínquas;

pelos sacerdotes tentados,

pelos que sentem a solidão,

o tédio ou o cansaço;

pelos sacerdotes jovens

ou por aqueles que estejam prestes a morrer,

assim como pelas almas dos sacerdotes

que se encontram no purgatório.

Mas, sobretudo, Vos confio os sacerdotes que muito admiro:

o sacerdote que me baptizou,

o que me absolve dos meus pecados,

todos os sacerdotes a cujas missas tenho assistido

e me dão o Vosso Corpo e Sangue na Sagrada Comunhão;

os sacerdotes que me têm aconselhado, consolado ou animado…

e todos aqueles com quem,

de alguma forma, estou em maior dívida.

Ó Jesus, conservai-os, a todos, junto do Vosso Coração

e abençoai-os abundantemente no tempo e na eternidade. Ámen.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

SANTA CLARA DE ASSIS



Santa Clara de Assis
Clara nasceu em Assis, no ano 1193, no seio de uma família da nobreza italiana, muito rica, onde possuía de tudo. Porém o que a menina mais queria era seguir os ensinamentos de Francisco de Assis.
Aliás, foi Clara a primeira mulher da Igreja a entusiasmar-se com o ideal franciscano. Sua família, entretanto, era contrária à sua resolução de seguir a vida religiosa, mas nada a demoveu do seu propósito.
No dia 18 de março de 1212, aos dezenove anos de idade, fugiu de casa e, humilde, apresentou-se na igreja de Santa Maria dos Anjos, onde era aguardada por Francisco e seus frades. Ele, então, cortou-lhe o cabelo, pediu que vestisse um modesto hábito de lã e pronunciasse os votos perpétuos de pobreza, castidade e obediência.
Depois disso, Clara, a conselho de Francisco, ingressou no Mosteiro beneditino de São Paulo das Abadessas, para se ir familiarizando com a vida em comum. Pouco depois foi para a Ermida de Santo Ângelo de Panço, onde Inês, sua irmã de sangue,se juntou a ela.Pouco tempo depois, Francisco levou-as para o humilde Convento de São Damião, destinado à Ordem Segunda Franciscana, das monjas.
Em Agosto, quando ingressou Pacífica de Guelfúcio, Francisco deu às irmãs sua primeira forma de vida religiosa.
Elas, primeiramente, foram chamadas de "Damianitas", depois, como Clara escolheu, de "Damas Pobres", e finalmente, como sempre serão chamadas, de "Clarissas".
Em 1216, sempre orientada por Francisco, Clara aceitou para a sua Ordem as regras beneditinas e o título de abadessa. Mas conseguiu o "privilégio da pobreza" do papa Inocêncio III, mantendo, assim, o carisma franciscano.
O testemunho de fé de Clara foi tão grande que sua mãe, Ortolana, e mais uma de suas irmãs, Beatriz, abandonaram seus ricos palácios e foram viver ao seu lado, ingressando também na nova Ordem fundada por ela.
A partir de 1224, Clara adoeceu e, aos poucos, foi definhando. Em 1226, Francisco de Assis morreu e Clara teve visões projetadas na parede da sua pequena cela. Lá, via Francisco e os ritos das solenidades do seu funeral que estavam acontecendo na igreja. Anteriormente, tivera esse mesmo tipo de visão numa noite de Natal, quando viu, projectado, o presépio e pôde assistir ao santo ofício que se desenvolvia na igreja de Santa Maria dos Anjos. Por essas visões, que pareciam filmes projetados numa tela, santa Clara é considerada Padroeira da Televisão e de todos os seus profissionais.Depois da morte de São Francisco, Clara viveu mais vinte e sete anos, dando continuidade à obra que aprendera e iniciara com ele. Outro feito de Clara ocorreu em 1240, quando, portando nas mãos o Santíssimo Sacramento, defendeu a cidade de Assis do ataque do exército dos turcos muçulmanos.
No dia 11 de Agosto de 1253, algumas horas antes de morrer, Clara recebeu das mãos de um enviado do papa Inocêncio IV a aguardada bula de aprovação canônica, deixando, assim, as sua "irmãs clarissas" asseguradas.
Dois anos após sua morte, o papa Alexandre IV proclamou -a santa Clara de Assis.

sábado, 8 de agosto de 2009

1ª SEXTA-FEIRA DO MÊS DE AGOSTO



Liturgia

A liturgia é o culto público, quer dizer, os actos sagrados que por instituição de Cristo ou da Igreja, em seu nome, são realizados seguindo os livros litúrgicos oficiais.Reflectem de modo autêntico o sentir e a fé da Igreja.Quando o magistério propõe aos fiéis como devem render culto a Deus, tem uma particular assistência do Espírito Santo para não equivocar-se e oferecer um caminho certo e seguro de santificação, já que se trata da mais importante finalidade da Igreja.Onde principalmente se ensina aos fiéis a doutrina e a vida cristã, é na Missa ou também chamada de Eucaristia.Pois, bem, o culto público ao Sagrado Coração, foi canonizado em 1765 por Clemente XIII, ao introduzir sua festa litúrgica, com Missa e ofícios próprios.Este ensinamento, mediante a liturgia, é dado pela Igreja com frases suas ou com frases tomadas da Escritura (quer em seu sentido próprio, quer em seu sentido ajustado). Nas recentes modificações introduzidas com novas leituras e o evangelho na nova missa do Sagrado Coração , o tema bíblico dominante é o do amor a Cristo que se apresenta como Bom Pastor.A importância que a Igreja concede actualmente ao Sagrado Coração, esta sublinhada pela categoria de sua festa, solenidade de primeira classe, das quais há somente 14 ao ano no calendário universal.

Além disso, a festa de Cristo Rei, também solenidade de primeira classe, esta estreitamente unida à espiritualidade do Sagrado Coração.

Pio XI declarou ao instituí-la que precisamente a Cristo é reconhecido como Rei, por famílias, cidades e nações, mediante a consagração a seu Coração. E determinou que em tal festa fosse renovado todos os anos a consagração do mundo ao Coração de Cristo.Toda esta atitude litúrgica da Igreja tem a finalidade de estimular nossa prática cristã pondo especial interesse em celebrar sua festa: comungando, assimilando seus ensinamentos, utilizando as orações litúrgicas, a consagração, etc.

PROMESSASPrincipais promessas feitas pelo Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida de Alacoque:

1- Às almas consagradas a meu Coração, lhes darei as graças necessárias para seu estado.

2- Darei paz às famílias.

3- As consolarei em todas suas aflições.

4- Serei seu amparo e refúgio seguro durante a vida, e principalmente na hora da morte.

5- Derramarei bênçãos abundantes sobre seus projectos.

6- Os pecadores encontrarão em meu Coração a fonte e o oceano infinito de misericórdia.

7- As almas tíbias se tornarão fervorosas.

8- As almas fervorosas serão rapidamente elevadas a grande perfeição.

9- Abençoarei as casas em que a imagem de meu Sagrado Coração estiver exposta e for honrada. 10- Darei aos sacerdotes a graça de mover os corações empedernidos.

11- As pessoas que propagarem esta devoção, terão escrito seu nome em meu Coração e jamais será apagado dele.
12- A todos os que comungarem nove primeiras Sextas-feiras do mês contínuos, o amor omnipotente de meu Coração lhes concederá a graça da perseverança final.
Quando um católico descobrir e saborear o quanto é amado por Deus Pai, por Deus Filho (Jesus Cristo) e por Deus Espírito Santo, a sua vida espiritual e religiosa mudará muito para melhor e saberá aceitar muitas contrariedades da vida como as doenças, as desgraças, o sofrimento e até a morte, pois, se Deus me ama infinitamente, nada de mal me pode acontecer... Tudo o que me acontece, se eu souber ver, entender, aceitar, tudo pode concorrer para a minha salvação efelicidade neste mundo e depois da morte.
Catolicanet

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

DEVOÇÃO AO CORAÇÃO DE JESUS




Fundamentos da Devoção ao Sagrado Coração de Jesus
Muitos Papas recomendam esta Devoção:
Papa Pio XII – “Todas as Bênçãos que, do Céu, a Devoção ao Sagrado Coração de Jesus derrama sobre as almas dos Fiéis, purificando-os, trazendo-lhes uma grata consolação celeste e exortando-os a alcançar todas as virtudes, são verdadeiramente inumeráveis.”
Papa Pio XII – “A Igreja teve sempre em tal estima a Devoção ao Sagrado Coração de Jesus, e de tal modo continua a considerá-la, que se empenha totalmente no sentido de a manter florescente em todo o mundo, e de a promover por todos os meios possíveis.”
O Papa Leão XIII disse que a Devoção ao Sagrado Coração de Jesus era “uma forma por excelência de religiosidade (…) Esta devoção, que recomendamos a todos, será para todos proveitosa.”
Papa Leão XIII – “No Sagrado Coração está o símbolo e a imagem expressa do Amor Infinito de Jesus Cristo, que nos leva a retribuir-Lhe esse Amor.”
Papa Pio XII – “O Seu Coração é o sinal natural e o símbolo do Seu Amor sem limites para com a humanidade.”
O Papa São Gregório Magno († 604 AD) disse: “Aprendei do Coração de Deus e nas próprias palavras de Deus, para poderdes aspirar ardentemente às coisas eternas.”
O Papa S. Pio X recomendou esta devoção tal como o Papa Pio XI e como, já antes, o fizera o Bem-Aventurado Papa Pio IX.
Muitos Santos recomendam esta Devoção:
O exemplo dos Santos, ao mesmo tempo que é um poderoso incentivo que nos incita à prática de uma devoção que eles próprios praticaram, é também, para nós, um guia modelar que nos mostra como a devemos praticar.
O espaço de que dispomos não nos permite anotar todos os Santos que promoveram a Devoção ao Sagrado Coração de Jesus, que a viveram e que sentiram o sagrado impulso que dela provinha para amar Jesus mais ardentemente. Recordemos aqui a doutrina e o exemplo dos Santos:
Santa Gertrudes, a Grande (1256-1302), compôs esta Oração expressando o seu Amor: “Eu Vos saúdo, ó Sagrado Coração de Jesus, Fonte viva e vivificante de Vida Eterna, Tesouro infinito da Divindade, Fornalha Ardente do Amor de Deus…”
Santa Catarina de Sena elevou até um grau extraordinário o Amor que dedicou a esta Devoção (ao Sagrado Coração de Jesus): ofereceu o coração todo inteiro ao seu Divino Esposo, tendo obtido em troca o próprio Coração de Jesus.
E todos os que leram a vida e a obra de Santos – como S. Francisco de Assis, S. Tomás de Aquino, Santa Teresa de Ávila, S. Boaventura, Santo Inácio de Loyola, S. Francisco Xavier, S. Filipe de Néri, S. Francisco de Sales, S. Luís Gonzaga … – poderão ver a terna devoção, a admiração e a adoração que estes Santos dedicavam ao Sagrado Coração de Jesus.

MÃOS VAZIAS MOVIDAS PELA ESPERANÇA


1ª SEXTA FEIRA DO MÊS DE AGOSTO

Evangelho (Mateus 16,24-28)
Sexta-Feira, 7 de Agosto de 2009 18ª Semana Comum
A- A+
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 24Jesus disse aos discípulos:
“Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e me siga. 25Pois quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, vai en­­co­n­­trá-la.26De fato, de que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro mas perder a sua vida? Que poderá alguém dar em troca de sua vida? 27Porque o Filho do Homem virá na glória do seu Pai, com os seus anjos, e então retribuirá a cada um de acordo com a sua conduta. 28Em verdade vos digo: Alguns daqueles que estão aqui não morrerão antes de verem o Filho do Homem vindo com seu Reino”. - Palavra da Salvação. - Glória a vós, Senhor.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

TRANSFIGURAÇÃO DO SENHOR NO MONTE DO TABOR


Quinta-feira, 06 de Agosto de 2009.
SANTO DO DIA: Transfiguração do Senhor;

Santo Hormisda, Papa

Primeira Leitura: Daniel 7, 9-10.13-14


Leitura da profecia de Daniel:

9Continuei a olhar, até o momento em que foram colocados os tronos e um ancião chegou e se sentou. Brancas como a neve eram suas vestes, e tal como a pura lã era sua cabeleira; seu trono era feito de chamas, com rodas de fogo ardente.

10Saído de diante dele, corria um rio de fogo. Milhares e milhares o serviam, dezenas de milhares o assistiam! O tribunal deu audiência e os livros foram abertos.

13Olhando sempre a visão noturna, vi um ser, semelhante ao filho do homem, vir sobre as nuvens do céu: dirigiu-se para o lado do ancião, diante de quem foi conduzido.

14A ele foram dados império, glória e realeza, e todos os povos, todas as nações e os povos de todas as línguas serviram-no. Seu domínio será eterno; nunca cessará e o seu reino jamais será destruído.- Palavra do Senhor. - Graças a Deus
SALMO 96
O Senhor reina! Que a terra exulte de alegria,

que se rejubile a multidão das ilhas.

Está envolvido em escura nuvem,

seu trono tem por fundamento a justiça e o direito.

R: Deus é rei, é o altíssimo, muito acima do universo.

Na presença do Senhor, fundem-se as montanhas

como a cera, em presença do Senhor de toda a terra.

Os céus anunciam a sua justiça

e todos os povos contemplam a sua glória.

R: Deus é rei, é o altíssimo, muito acima do universo.

Porque vós, Senhor, sois o soberano de toda a terra,

vós sois o Altíssimo entre todos os deuses.

R:Deus é rei, é o altíssimo, muito acima do universo.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 9, 2-10


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo São Marcos:

2Seis dias depois, Jesus tomou consigo a Pedro, Tiago e João, e conduziu-os a sós a um alto monte. E

3transfigurou-se diante deles. Suas vestes tornaram-se resplandecentes e de uma brancura tal, que nenhum lavadeiro sobre a terra as pode fazer assim tão brancas.

4Apareceram-lhes Elias e Moisés, e falavam com Jesus.

5Pedro tomou a palavra: Mestre, é bom para nós estarmos aqui; faremos três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias.

6Com efeito, não sabia o que falava, porque estavam sobremaneira atemorizados.

7Formou-se então uma nuvem que os encobriu com a sua sombra; e da nuvem veio uma voz: Este é o meu Filho muito amado; ouvi-o.

8E olhando eles logo em derredor, já não viram ninguém, senão só a Jesus com eles.

9Ao descerem do monte, proibiu-lhes Jesus que contassem a quem quer que fosse o que tinham visto, até que o Filho do homem houvesse ressurgido dos mortos.

10E guardaram esta recomendação consigo, perguntando entre si o que significaria: Ser ressuscitado dentre os mortos.

- Palavra da salvação.

- Glória a Vós, Senhor

terça-feira, 4 de agosto de 2009

4 DE AGOSTO- SÃO JOÃO MARIA VIANNEY- PADROEIRO DOS PÁROCOS




Conselheiro e director de consciências


Grandes Fundadores [1] de novas Ordens religiosas nascentes confrontaram suas intuições com o humilde pastor. Significativa a visita do Pe. Henri Dominique Lacordaire, restaurador da Ordem dos Dominicanos, em 1845. Era Lacordaire o mais ilustre orador sacro francês. Escuta com prazer a humilde homilia do Pe. Vianney e depois comenta: “Ele me fez compreender o Espírito Santo”. Chegou a Ars como peregrino. No final da visita ele se ajoelhou e pediu que Pe. Vianney o abençoasse.


Em seguida, Pe. Vianney se ajoelha e pede que Pe. Lacordaire o abençoe. Uma belíssima cena que nos faz recordar, na longínqua Idade Média, o encontro de São Francisco o pobre com São Domingos o doutor. Com bom humor depois comentou Pe. Vianney: “Os extremos se tocam: a extrema ciência com a extrema ignorância”.
Ajudou o Pe. Collin, fundador da Sociedade de Maria em Lyon. Em 1841 recebeu o Pe. Muard, fundador dos Padres de Santo Edme, em Pontigny. Anos depois, Pe. Muard retorna e lhe confidencia o desejo de reunir alguns discípulos sob a regra de São Bento. Pe. Vianney o encoraja e lhe diz que nada temesse, pois a inspiração era obra de Deus. E Pe. Muard se retira para Pierre-qui-vire e ali organiza importante abadia beneditina, origem de outros mosteiros. Em 1857 é a vez do Pe., Júlio Chevalier, fundador dos Missionários do Sagrado Coração de Jesus de Issoudun que se retira reanimado, tornando sua Congregação importante instituto missionário.
Uma lista dos homens ilustres que necessitam das palavras do humilde Cura de Ars: o Cardeal de Bonald, arcebispo de Lyon, Dom Dupanloup, bispo de Orléans, uma das grandes figuras da França, Dom Allou, bispo de Meaux, que passa oito dias em Ars, escondido, não querendo perder nenhuma catequese do Pe. Vianney, o Pe. Chevrier, fundador do Prado em Lyon, beatificado em 1986.
Recebia os padres ou bispos com o maior respeito e lhes dedica todo o tempo que consegue. Manifestava diante do povo sua fé na grandeza do sacerdócio e sua estima pelos padres: “Depois de Deus, o padre é tudo. Vocês não podem se lembrar de um só benefício de Deus. Sem encontrar, ao lado dessa recordação, a imagem do padre”. Jamais recusa atendê-los em confissão. Dizia ao povo: “Se eu encontrar um anjo e um padre, primeiro cumprimento o padre, e depois o anjo, pois nenhum anjo pode celebrar a missa”.
Em seu trabalho de discernimento em 1850 recebeu o vidente de La Salette, Maximino e depois concluiu: “Ele não viu Nossa Senhora”. Isso lhe trouxe muito aborrecimento e a repreensão dos bispos da região, que acreditavam piamente nos fatos acontecidos em La Salette. Pe. João Maria rezava para estar enganado, pois, afirmou, “se os bispos acreditam, por que eu não?”.
Suportou calúnias e difamações de alguns paroquianos e depois, com as multidões vindo ao seu encontro, dos sacerdotes das paróquias vizinhas. Era o mais baixo sentimento da inveja clerical. O Cura até gostava disso, pois achava que o bispo, sabendo quem ele era e dando ouvido às más línguas, o deixaria ir para um mosteiro.

LUZES DE ARS




SÃO JOÃO MARIA VIANNEY, ROGAI POR NÓS

São João Maria Vianney
4 de Agosto

Com admiração, alegramo-nos com a santidade de vida do patrono de todos os vigários, conhecido por Cura D'Ars. São João Maria Vianney nasceu em Dardilly, no ano de 1786, e enfrentou o difícil período em que a França foi abalada pela Revolução Napoleônica. Camponês de mente rude, proveniente de uma família simples e bem religiosa, percebia desde de cedo sua vocação ao sacerdócio, mas antes de sua consagração, chegou a ser um desertor do exército, pois não conseguia "acertar" o passo com o seu batalhão.
Ele era um cristão íntimo de Jesus Cristo, servo de Maria e de grande vida penitencial, tanto assim que, somente graças à vida de piedade é que conseguiu chegar ao sacerdócio, porque não acompanhava intelectualmente as exigências do estudo do Latim, Filosofia e Teologia da época (curiosamente começou a ler e escrever somente com 18 anos de idade). João Maria Vianney, ajudado por um antigo e amigo vigário, conseguiu tornar-se sacerdote e aceitou ser pároco na pequena aldeia "pagã", chamada Ars, onde o povo era dado aos cabarés, vícios, bebedeiras, bailes, trabalhos aos domingos e blasfêmias; tanto assim que suspirou o Santo: "Neste meio, tenho medo até de me perder". Dentro da lógica da natureza vem o medo; mas da Graça, a coragem. Com o Rosário nas mãos, joelhos dobrados diante do Santíssimo, testemunho de vida, sede pela salvação de todos e enorme disponibilidade para catequizar, o santo não só atende ao povo local como também ao de fora no Sacramento da Reconciliação. Dessa forma, consumiu-se durante 40 anos por causa dos demais (chegando a permanecer 18 horas dentro de um Confessionário alimentando-se de batata e pão)Portanto, São João Maria Vianney, que viveu até aos 73 anos, tornou-se para o povo não somente exemplo de progresso e construção de uma ferrovia – que servia para a visita dos peregrinos – mas principalmente, e antes de tudo, exemplo de santidade, de dedicação e perseverança na construção do caminho da salvação e progresso do Reino de Deus para uma multidão, pois, como padre teve tudo de homem e ao mesmo tempo tudo de Deus.São João Maria Vianney, rogai por nós

domingo, 2 de agosto de 2009

DOMINGO XVIII DO TEMPO COMUM

DOMINGO DO TEMPO COMUM (ano B)
Leitura do Livro de Isaías(Is 43,18-19.21-22.24b-25)

Eis o que diz o Senhor: «Não vos lembreis mais dos acontecimentos passados, não presteis atenção às coisas antigas. Eu vou realizar uma coisa nova, que já começa a aparecer; não o vedes? Vou abrir um caminho no deserto, fazer brotar rios na terra árida. O povo que formei para Mim proclamará os meus louvores. Mas tu não Me chamaste, Jacob, não te preocupaste Comigo, Israel. Pelo contrário, obrigaste-Me a suportar os teus pecados, cansaste-Me com as tuas iniquidades. Sou Eu, sou Eu que, em atenção a Mim, tenho de apagar as tuas transgressões e não mais recordar as tuas faltas».

SALMO RESPONSORIAL – Salmo 40 (41)Refrão: Salvai-me, Senhor, porque pequei contra Vós.Feliz daquele que pensa no pobre:no dia da desgraça o Senhor o salvará.O Senhor lhe concederá protecção e vida, fá-lo-á ditoso na terrae não o abandonará ao ódio dos seus inimigos.No leito do sofrimento o Senhor o assistiráe na doença o aliviará.Eu digo: Senhor, tende piedade de mim,curai-me, pois pequei contra Vós.Vós me conservareis são e salvoe em vossa presença me estabelecereis para sempre.Bendito seja o Senhor, Deus de Israel,desde agora e para sempre. Amen.

Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios2 Cor 1,18-22Irmãos: Deus é testemunha fiel de que a nossa linguagem convosco não é sim e não. Porque o Filho de Deus, Jesus Cristo, que nós pregamos entre vós – eu, Silvano e Timóteo – não foi sim e não, mas foi sempre um sim. Todas as promessas de Deus são um sim em seu Filho. É por Ele que nós dizemos ‘Amen’ a Deus para sua glória. Quem nos confirma em Cristo – a nós e a vós – é Deus. Foi Ele que nos concedeu a unção, nos marcou com o seu sinal e imprimiu em nossos corações o penhor do Espírito.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos(Mc 2,1-12)Quando Jesus entrou de novo em Cafarnaum e se soube que Ele estava em casa, juntaram-se tantas pessoas que já não cabiam sequer em frente da porta; e Jesus começou a pregar-lhes a palavra. Trouxeram-Lhe um paralítico, transportado por quatro homens; e, como não podiam levá-lo até junto d’Ele, devido à multidão, descobriram o tecto por cima do lugar onde Ele Se encontrava e, feita assim uma abertura, desceram a enxerga em que jazia o paralítico. Ao ver a fé daquela gente, Jesus disse ao paralítico: «Filho, os teus pecados estão perdoados». Estavam ali sentados alguns escribas, que assim discorriam em seus corações: «Porque fala Ele deste modo? Está a blasfemar. Não é só Deus que pode perdoar os pecados?» Jesus, percebendo o que eles estavam a pensar, perguntou-lhes: «Porque pensais assim nos vossos corações? Que é mais fácil? Dizer ao paralítico ‘Os teus pecados estão perdoados’ ou dizer ‘Levanta-te, toma a tua enxerga e anda’? Pois bem. Para saberdes que o Filho do homem tem na terra o poder de perdoar os pecados, ‘Eu to ordeno – disse Ele ao paralítico – levanta-te, toma a tua enxerga e vai para casa’». O homem levantou-se, tomou a enxerga e saiu diante de toda a gente, de modo que todos ficaram maravilhados e glorificavam a Deus, dizendo: «Nunca vimos coisa assim».

CONFESSAR O QUÊ?Cada vez menos pessoas celebram o sacramento da reconciliação. Por vezes esta tendência é associada ao individualismo difuso nas nossas sociedades que, a nível religioso, se declinou numa confissão-absolvição directa e pessoal com Deus, sem a necessidade dos “interlocutores incómodos” que são os sacerdotes. Parece-me no entanto que a causa do declínio deste sacramento também possa ser outra. Basta que nos perguntemos: no mundo moderno ainda há alguém que peque?Hoje em dia, aparentemente, já quase ninguém peca. Que bom! Ou não? Para que uma pessoa se considere um pecador é preciso, no mínimo, que tenha violado ou assassinado alguém. E mesmo nesses casos, é preciso ver se não há atenuantes. Provavelmente tudo isto é uma reacção a uma antiga forma de pregação que privilegiava exageradamente o tema do pecado e da culpa. O que é certo, é que passámos do «quase tudo é pecado» a uma nova mentalidade onde «quase nada é pecado».Tudo se desculpa com: o meu temperamento... o meu “ser assim”... os outros que me provocam... alguns maus hábitos... algumas “inocentes” transgressões... e todas aquelas coisas que me perdoo instantaneamente com as fórmulas mágicas do «todos fazem isto» ou então, «mas o que é que isso tem de mal?». O pecado hoje em dia só existe nos outros, porque pessoalmente perdoamo-nos, justificamo-nos e absolvemo-nos tão depressa que até Nosso Senhor Jesus Cristo já começa a invejar o nosso “coração misericordioso”...Que pena que toda esta misericórdia e compreensão só “funcionem” quando os culpados somos nós!Não podemos viver uma vida inteira a comparar-nos com os piores, ou a desculpar-nos com frases infantis. A realidade do pecado não é a transgressão de regras impostas por um Deus severo que limita a nossa liberdade. O pecado é tudo aquilo que na minha vida me impede de ser a obra-prima que posso ser, que Deus quer que eu seja. O pecado é mau, porque é mau para mim, porque me limita, deforma-me, paralisa-me, impede-me de ser tudo aquilo de bom que posso ser, que posso construir com a minha vida.Temos de desejar a salvação, de procurá-la. Acreditar que podemos ser mais. Confessar que queremos ser mais. Então também nós escutaremos a voz de Cristo que nos diz: «levanta-te, toma a tua enxerga e começa a caminhar».Bom caminho!

sábado, 1 de agosto de 2009

ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES




Oração pelas Vocações
Segunda-feira, 22 de Junho de 2009
Jesus, mestre divino,que chamastes os Apóstolos a vos seguirem,continuai a passar pelos nossos caminhos,pelas nossas famílias, pelas nossas escolase continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens.Dai coragem às pessoas convidadas.Dai força para que vos sejam fiéis como apóstolos leigos,como diáconos, padres e bispos,como religiosos e religiosas,para o bem do Povo de Deus e de toda a humanidade.Amém.
Papa Paulo VI

HINO DO ANO SACERDOTAL




HINO DO ANO SACERDOTAL (PE. NEY BRASIL) 08/07/2009

Letra e música: Pe. Ney Brasil Pereira

Refrão:
Ano sacerdotal, ano presbiteral, ano vocacional:
a Igreja vem convocar!
Ano sacerdotal, ano presbiteral, ano vocacional:
Senhor, eis-nos, vem chamar!


1. Escuta a nossa prece, / a prece que ensinaste:
Envia, Senhor da messe, / operários, Senhor! (Mt 9,38)

2. Contigo somos a Igreja, / teu Corpo, és a Cabeça, (cf Cl 1,18)
Teus membros, a Ti unidos, / um rebanho e um Pastor! (cf Jo 10,16)

3. Nós somos teu povo santo, / um povo sacerdotal, (cf 1Pd 2,9)
Tu és nosso Sacerdote (cf Hb 5,10), / deste a vida por nós! (cf 1Jo 3,16)

4. Na Igreja são necessários / ministros, teus servidores:
O padre, o bispo, seja / o primeiro a servir! (cf Mt 23,11)

5. De Cristo a fidelidade (cf 2 Tm 2,13) / seja a dos seus sacerdotes:
Fiéis administradores / dos mistérios de Deus! (cf 1Cor 4,1-2)

6. Pastores eu vos darei / segundo o meu Coração (Jr 3,15):
São João Vianney inspire, / seu exemplo e missão