quarta-feira, 28 de julho de 2010

segunda-feira, 26 de julho de 2010

GRANDEZA DO AMOR NUM CASAL


GRANDEZA DO AMOR NUM CASAL
Tenho pensado hoje, com frequência, no casal São Joaquim e Santa Ana. Como seria a vida deles?
Joaquim vivia para Ana e Ana vivia para Joaquim, numa total harmonia e de afazeres contínuos, combinados,num desejo de se agradarem um ao outro mutuamente e não ofenderem a Deus.
Segundo a tradição, Ana nasceu em Belém. Era descendente de Aarão. O seu pai ,Matan, era sacerdote e, tal como Joaquim, pertencia à família real de David.
O nome Ana significa Graça, Misericórdia.
Ana teve duas irmãs: Sobé, mãe de Santa Isabel e avó de São João Baptista, e a irmã Maria que foi mãe de Maria Salomé, casada com Cleofás, irmão de São José
Joaquim era natural da Galileia, da família de David, era justo e temente a Deus.
São Lucas ao falar dos pais de São João baptista, diz que eles eram justos aos olhos de Deus, guardando os mandamentos e as leis do Senhor, irrepreensivelmente.
São Jerónimo afirma que, para cumprir rectamente a vontade de Deus, o dinheiro que ganhavam dividiam-no em três partes:Uma era para o Templo, outra era para os peregrinos e pobres e finalmente a outra era para os gastos da família.
Deus, para actuar precisa de homens com sentido de justiça e generosidade, com sentido dos outros, e que manifestem a sua bondade e virilidade em obras.
Diz Santa Brígida-" Deus, que abarca o presente, o passado e o futuro, não achou ninguém mais digno e santo,que este casal para se tornar nos pais da Virgem Maria".
Este matrimónio viveu durante longos anos, sem que a menor sombra alterasse a serenidade daquele paraíso doméstico em que reinavam a paz espiritual, o amor honesto e desinteressado, e a pureza de costumes.
Só um facto entristeceu , mas no abandono confiante, aquele casal- a esterilidade de Ana. Durante vinte anos não tiveram filhos. Fizeram votos ao Senhor de que se tivessem um descendente, o consagrariam ao Seu serviço.
E, apesar dos anos irem passando, não perderam a esperança nem a confiança n'Aquele que das "pedras do deserto faria nascer filhos de Abraão"-Sagrada Escritura.
Depois de muitas afrontas que tiveram de suportar, um dia Joaquim foi para a montanha onde durante cinco meses fez oração e sacrifícios pedindo ao Altíssimo que lhe desse um filho. Sua mulher, na sua casa de Nazaré rezava também.
Apareceu-lhe então o arcanjo São Gabriel que, da parte do Senhor, lhe comunicava que ia ser mãe. Na montanha , Joaquim, também recebe a visita do anjo da parte de Deus que iria ter um filho.
Ana compreendeu que ia ser o santuário onde o Altíssimo tinha realizado o mais admirável prodígio. No seu seio, acabava de se consumar a Imaculada Conceição de Maria.
Mistério inefável de amor e de graça. Depois de Maria, não há ninguém mais unido a este mistério que Santa Ana.Por este facto podemos avaliar o grau de santidade de Ana e de Joaquim.
No lar Humilde de Nazaré a família tornou-se um verdadeiro oráculo do Senhor. Os mandamentos e toda a lei divina tornavam-se alimento espiritual- TRÊS CORPOS E UMA SÓ ALMA - na pureza de vida, união e amor que vinha do alto.
Se as famílias assim fossem...rezassem e vivessem sob as leis divinas...
De Santa Ana e de São Joaquim nasceu a Virgem Maria e da Virgem Maria nasceu Jesus Cristo, o NOSSO SALVADOR.
SANTA ANA E SÃO JOAQUIM, ROGAI PELOS CASAIS DA NOSSA SOCIEDADE, PARA QUE COLOQUEM O AMOR DE DEUS ACIMA DO MATERIALISMO.

de Maria do Rosário Guerra

SANTA ANA E SÃO JOAQUIM, ROGAI POR TODOS OS AVÓS DO MUNDO



Sant’Ana
Mãe da Mãe de Deus

No dia 26 de Julho, a Igreja comemora o dia da milagrosa Sant’Ana, com milhares de seus devotos. Ela é a privilegiada criatura que Deus predestinou e escolheu para ser na terra a mãe da Virgem Imaculada, a Mãe de Deus e a Avó de Jesus Cristo, nosso Salvador.

Sant’Ana, São Joaquim, os pais gloriosos de Maria, estão envoltos no silencio e na humildade. Bem pouco deles se conhece. No entanto, no mundo inteiro há séculos não cessam os cantos em seu louvor. Tudo se fez templos, altares, livros, estudos, festas, cânticos e súplicas em honra dos que formaram na terra, a família mil vezes bendita do Verbo de Deus humanado. A glória toda de Maria vem do privilégio único da Maternidade Divina. É este o ápice de toda a glória concedia à criatura humana. Não se pode dizer mais de Nossa Senhora: é a Mãe de Deus.

São José é o maior dos Santos, o maior dos eleitos depois de Maria. A glória de São José vem de suas relações com o Verbo Encarnado e com a Mãe Santíssima de Deus. São José foi pai adotivo de Jesus e esposo de Maria. Só estes dois títulos o colocam num plano singular e acima de todos os santos, só inferior a Nossa Senhora na glória e na graça.

Sant’Ana, depois de São José, foi a criatura mais próxima do Verbo Encarnado, na intimidade do sangue e do parentesco. Sant’Ana foi a Mãe de Maria, a Virgem concebida sem pecado, e por Maria, Avó de Jesus Cristo. Há um véu de mistério e um grande silêncio das Escrituras sobre Sant’Ana. O Evangelho fala pouco de Maria e de José, mas as poucas encerram um mundo de grandezas. Delas a teologia e a piedade católica tiram tocantes ensinamentos e as conclusões mais sublimes e consoladoras da glória e do poder de Maria (Lc 1,48), e de São José. De Sant’Ana bem pouco nos dizem a história e a tradição, mas basta para sabermos sobre sua grandeza, poder e glória, ou seja: é a Mãe da Mãe de Deus e Avó de Jesus Cristo. São Pedro Canísio, num tratado maravilhoso e argumentos irrespondíveis, defendeu as glórias de Sant’Ana e privilégios de São Joaquim.

O livro dos Provérbios afirma que o mérito do Filho faz a glória do Pai. É impossível maior glória que a de Maria Santíssima, a filha que foi mais elevada e glorificada: “Todas as gerações me chamarão bem-aventurada” (Lc 13,48), disse Nossa Senhora, no Magnificat, pois dela nasceu o Redentor do mundo e a fez bendita entre todas as mulheres. Poderíamos dizer de Sant’Ana o louvor: “Todas as gerações vos hão de chamar de bem-aventurada, porque sois bendita entre todas as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre – Maria”.

Louvamos a Maria porque é Mãe de Deus. Louvamos Sant’Ana porque é Mãe da Mãe de Jesus.

O virtuoso São Joaquim desposou uma jovem da família de Davi e com Ana viveu santamente, aguardando com resignação a graça de um herdeiro, escolhido para receberem a Mãe Santíssima de Jesus, a filha única e bendita e predestinada, a Imaculada Mãe de seu próprio Criador. O seio puro de Sant’Ana foi o primeiro e glorioso templo que se erigiu na terra á Imaculada Conceição, por sua gloriosa maternidade humana.

Sant”Ana é da nobre estirpe do Rei, originário da tribo de Judá. Maria, de nobre descendência, só teve um filho – Jesus nosso Deus, o Verbo Encarnado, e neto de Sant’Ana. Ela é a mãe da misericórdia; como disse Santa Brígida, ela deu aos pobres quanto possuía. Maria veio ao mundo em circunstâncias miraculosas: uma graça pedida por Sant’Ana e São Joaquim, que tiveram do céu a revelação da Imaculada Conceição. Sant’Ana é considerada protetora das mães. Ela tem feito inúmeros milagres, inclusive obtendo a cura do Papa Gregório XV, desenganado pelos médicos, razão pela qual se tornou grande propagador de sua devoção.

As relíquias de Sant’Ana se encontram na França, em Apt, na diocese de Avignom.

O rei da França, Luis XIII, sofria por não ter um herdeiro; a rainha suplicou a Sant’Ana a graça de ter um filho. Em breve, ela dava à luz o futuro Luiz XIV


domingo, 25 de julho de 2010

REZEMOS A ORAÇÃO QUE O SENHOR NOS ENSINOU



EU-PAI!. .
DEUS-Filho, porque me chamas?
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Eu-És ternamente
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PAI NOSSO!
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DEUS- Do Céu, velo por todos os filhos da terra, assisto a todos com o mesmo desvelo, sem diferenciar ricos de pobres, cultos de analfabetos,santos de pecadores, sejam quais forem as raças, pobres de abastados, doentes de saudáveis, novos de idosos... marginalizados de favorecidos. Por todos olho e velo incessantemente.
EU-Creio firmemente
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QUE ESTAIS NO CÉU.
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Por isso oro com todo o coração dorido, perturbado, para que daí desceis até mim e a quantos Te invocam, para que o Teu amor de Pai amenize as nossas dores, tristezas as nossas angústias, exulte as nossas alegrias e as nossas vontades de prosseguir a missão evngelizadora que nos pedis perante a cruz que ela exige, seja qual for o lugar e as circunstâncias.
.DEUS-Jesus ao ir ao mundo deixou bem claro que aquele que olha para trás não é digno de Mim. Ele também caiu em desespero perante a dor , pediu-Me que se fosse possível que afastasse o cálice de dor, mas logo acrescentou que se fizesse a Minha vontade primeiramente.
Do Céu velo por ti e por toda a humanidade, ainda que muitos me ofendam com a sua falta de fé e de Amor de filhos.
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EU- Obrigada, Pai! Eu creio na Tua paternidade e maternidade infinitas.
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SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME !
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Nas minhas atitudes, nas minhas orações, no meu perdão às ofensas, na aceitação dos meus dias, por vezes na tibieza mas com vontade de conversão,no meu corpo como templo do Espírito Santo, no excesso do mundanismo dos totalmente esquecidos de que o mundo é uma passagem e que o vosso reino não está nos prazeres mas no seguir-Te em todos os actos.
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DEUS- Quando a humanidade tiver consciência de que só quero ser amado,e puser este propósito em prática, o mundo será completamente diferente e todas as belezas por Mim criadas serão bálsamos que atenuarão a cruz de quantos se oferecem ao meu amor.
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VENHA A NÓS O VOSSO REINO!
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onde abunda a justiça, a bondade, a consolação, a paz, a igualdade , a Tua dimensão nos homens de boa vontade dispostos a uma vivência de um reino de AMOR.
DEUS-Que quero eu, senão, que o meu reino se estenda a toda a terra? Só quero um reino de paz e amor! Os homens sofrem, mas eu também sofro porque sinto que não sou amado, antes continuo a ser crucificado em todos os aspectos: vestir desonesto, demasiado materialismo, hedonismo, relativismo, flagelo que cansa os homens e leva ao aparecimento de tantos cataclismos, tantas criaturas com fome ao lado de comida esbanjada!
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EU-
SEJA FEITA A VOSSA VONTADE
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pelos corações que vos Amam . Molda o barro e transforma-nos a todos, principalmente os que andam desviados, a fim de que a Vossa cólera não desça sobre nós e a Vossa Misericórdia se difunda por todo a terra num Reinado de amor!
DEUS-Todos quantos se abandonam a Mim são como os belos lírios de campo, que nem Salomão encontrou mais belos, são como os pintaínhos que encontram protecção debaixo da mãe galinha, são como a águia na sua pujança de voar...são como as aves que não semeiam e não deixam de encontrar comer.Quem seguir o Meu Coração Manso e Humilde, fará a minha vontade!
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EU- Senhor, quero seguir-Te
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ASSIM NA TERRA
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COMO NO CÉU.

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Seja a minha vida na terra, o mais possível ,um céu antecipado, numa intimidade o maior possível conVosco, à maneira de um Céu antecipado na terra, passado no meio duma humanidade a quem deste o novo Adão a fim de o libertar do pecado do velho Adão.
DEUS- Quem a Mim estiver ligado não desfalecerá. O Espírito Santo o iluminrá, a Trindade virá a ele e fará nele a Sua morada que o ajudará a subir as escadas da salvação!
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Eu- Mais um pedido, Senhor:
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O PÃO NOSSO DE CADA DIA
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NOS DAI HOJE!

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O pão de farinha amassada com farinha, fermento, água e sal que mata a fome ao corpo ,e o simples Pão ázimo com o qual todos os dias desces aos altares pela consagração, em Corpo e Alma e que mata a fome às almas que Te amam e já não podem passar sem este BEIJO amoroso.
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..DEUS- Seja a comunhão que tenho com OS AMIGOS , o primeiro passo para levar o alimento aos que têm e morrem de fome em tantas partes do mundo. Eu não criaria um corpo sem que ele tivesse alimento. O amor é que precisa de ser mais aprofundado, a oração mais intensa, pois sem Mim nada os homens podeão fazer.
EU- Não nos castigueis, Senhor, segundo as nossas faltas de amor e rebeldia, faltas de conversão, faltas de humildade e
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PERDOAI-NOS AS NOSSAS
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OFENSAS COMO NÓS
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PERDOAMOS A QUEM
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NOS TEM OFENDIDO!
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DEUS -EU SOU O PASTOR QUE NÃO QUER PERDER UMA SÓ OVELHA. SÓ QUERO QUE

TODAS SE SALVEM. A PERDA DELAS ESTÁ NO ORGULHO, NA GANÂNCIA DOS

CONVITES, DOS PRIMEIROS LUGARES, NO DESPREZOS DOS HUMILDES POR

PETULÂNCIA, NA FALTA DE CARINHO PARA COM OS SÓS, NA FALTA DE

OPORTUNIDADES AOS HUMILDES, NA FALTA DE RESPEITO PELAS VIÚVAS QUE PÔEM
NO COFRE O POUCO E MUITO QUE TÊM, NOS DOENTES SÓS NOS HOSPITAIS,

. NA FALTA SOBRETUDO DA CARIDADE- AMOR.

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-EU- de todos estes pecados, livrai-nos, Senhor,Levai-nos a uma santa confissão de arrependimento com propósitos de emenda na nova vida.
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NÃO NOS DEIXEIS
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CAIR EM TENTAÇÃO,
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MAS LIVRAI-NOS
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DE TODO O MAL. ÁMEN
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DEUS_ A bela oração que EU Vos ensinei foi a mais completa que vos poderia ter sido comunicado. Bem rezada é um lenitivo para Mim e um bálsamo para toda a humanidade.
Orai-a nas horas de dor, de fraternidade, de angústia, nas horas perdidas, nas horas de gozo, nas horas de reparação ao Meu coração e coração imaculado de minha Mãe, nas horas de libertação, nas horas de conversão. Eu estarei convosco em todos os momentos sempre que me invocardes.

de Maria do Rosário Guerra

sexta-feira, 23 de julho de 2010

ALELUIA 7

FALECEU O REV, Pe, MANUEL JOÃO DOS SANTOS CARTAXO


QUE O SENHOR O TENHA EM SUA SANTA PAZ!
SACERDOTES COMO ESTE DEIXAM SAUDADES PELA SUA MANEIRA DE SER.

FALECEU O REV, Pe, MANUEL JOÃO DOS SANTOS CARTAXO

Secretariado Diocesano da Guarda dos Meios de Comunicação Social
O Secretariado Diocesano da Guarda dos Meios de Comunicação Social tem como finalidade promover o diálogo com os Meios de Comunicação Social locais, regionais e nacionais.
Quinta-feira, 22 de Julho de 2010
Faleceu Pe. Manuel João dos Santos Cartaxo
Ao princípio do dia 21 do corrente mês de Julho, faleceu nos Hospitais da Universidade de Coimbra o Padre Manuel João dos Santos Cartaxo, que contava sessenta e sete anos de idade. Este sacerdote fora gravemente atropelado no passado dia 17, quando atravessava a estrada em Portomar, Mira; apesar da pronta intervenção e dos cuidados médicos, não foi possível evitar o amargurado desenlace.

O Padre Cartaxo nasceu em 16 de Abril de 1943, na freguesia de Fonte de Angeão (que nessa altura pertencia a Covão do Lobo), sendo filho de Álvaro dos Santos Cartaxo e de D. Maria de Almeida. Depois de frequentar o Seminário de Santa Joana, em Aveiro, e o de Cristo-Rei, nos Olivais, foi ordenado presbítero na catedral de Aveiro por D. Manuel de Almeida Trindade, em 30 de Julho de 1967.

Tendo encetado o múnus pastoral como vigário paroquial na freguesia de São Salvador de Ílhavo, em 17 de Dezembro de 1975 sucedeu ao pároco de então, D. António dos Santos, que entretanto fora nomeado Bispo Auxiliar de Aveiro. Em 2 de Fevereiro de 1980, iniciou o ministério de secretário do mesmo D. António dos Santos, designado então como Bispo da Guarda.

Em 1 de Dezembro de 2005, foi atendido o pedido de resignação que D. António havia solicitado por motivos de saúde, passando a viver na freguesia de Santo António de Vagos, de onde é natural; o Padre Cartaxo sempre desvelada e solicitamente o acompanhou até agora. Entregando-se generosamente ao serviço da Igreja e da sua Diocese, a partir de 11 de Julho de 2006, ainda colaborava no Tribunal Diocesano de Aveiro, quer como juiz, quer como promotor da Justiça para os Processos dos Ministérios Laicais e Ordens Sacras. Além disso, desde 24 de Outubro de 2009, também era o pároco da freguesia da Ponte de Vagos, no arciprestado de Vagos, onde vivia intensamente os problemas pastorais da Paróquia, em particular as obras da edificação da nova igreja.

As exéquias realizaram-se na igreja matriz de Fonte de Angeão, com início às 17.00 horas, sendo sepultados os seus restos mortais no cemitério local
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FESTIVAL JOTA

quinta-feira, 22 de julho de 2010

HORAS DE SOLIDÃO-PENSAMENTOS

"O gênio é como a águia: quanto mais se eleva menos visível se torna, e vê castigada a sua grandeza pela solidão em que se lhe encontra a alma."
(Jean Racine)
"E ninguém é eu, e ninguém é você. Esta é a solidão." (Clarice Lispector)
"Não sei o que é a solidão. Nunca me senti só. Acho fantástico ficar comigo mesma, com meus milhões de dúvidas e preocupações." (Cleyde Yáconis)
"Por mais que digamos, as recordações não povoam a nossa solidão; pelo contrário, aumentam-na." (Gustave Flaubert)
"A timidez é uma condição alheia ao coração, uma categoria, uma dimensão que desemboca na solidão." (Pablo Neruda)
"Quando estão sozinhos querem estar acompanhados, e quando estão acompanhados querem estar sozinhos. Isso faz parte de ser humano."
(Gertrude Stein)
"A pior solidão é não ter amizades verdadeiras." (Francis Bacon)
"O mais eficaz remédio para um cérebro convulsionado é a solidão."
(Camilo Castelo Branco)
"Por mais que a alma lide, não rompe a sua solidão, e caminha com ela, como formiga num deserto perdido." (Gustave Flaubert)
"Ao coração ferido fazem bem a treva e a solidão." (Honoré de Balzac)
"A mais feliz das vidas é uma solidão atarefada." (Voltaire)
Fernando Pessoa - frases(heterônimos)
"Sozinho mas não solitário, quem tem fé nunca está sozinho." (Thomas Carlyle)
"Minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite."
(Clarice Lispector)
"A solidão é um transplante de um peito de carne para um peito de aço." (Mônica Banderas)
"Toda mulher é muito solitária. O importante é encontrar um desvio na trilha da solidão para não entristecer na vida." (Lilia Cabral)
"Que importa morar aqui ou lá, quando se descobre que se está sozinho em qualquer lugar?" (Débora Bötcher)
"Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão."
(Vinícius de Morais)
"Não há nada que esteja só; nada pode estar em completa solidão: o que existe necessita de outro para ser." (Leopoldo Schfer)
"A solidão é um deserto que cada um povoa à sua vontade." (Condessa Diane)
"Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita. Tem o peso de uma lembrança. Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros." (Clarice Lispector)
"É a solidão que inspira os poetas, cria os artistas e anima o gênio."
(Henri Lacordaire)
"A solidão é a sorte de todos os espíritos excepcionais." (Arthur Schopenhauer)
"Jamais encontrei companheiro que me fosse mais companheiro que a solidão." (Henry David Thoreau)

SANTA MARIA MADALENA, ROGAI A DEUS POR NÓS, PECADORES




22 de Junho

Mulher, Porque choras? A quem procuras?

As escrituras do Novo Testamento nos apresentam 7(sete) mulheres que tem o prenome comum de Maria(Mirjam, em Hebraico). O apelido “Madalena ou Magdalena”, se refere à sua origem ou seja de MAGDALA- que fica no litoral oeste do Lago de Genesare.
Sabemos pelos textos sagrados que Jesus nunca tratou as mulheres como subordinadas. O Evangelista Lucas faz menção em sua narrativa que mulheres como JOANA, SUZANA, MARIA SALOME-mãe de TIAGO E JOÃO Evangelista, e MARIA MADALENA, eram discípulas do Mestre.
Segundo, também a tradição, no tempo de Jesus havia nas margens do lago de Genesare uma vivenda chamada Magdala, residência de Maria Madalena uma jovem rica, nobre e de beleza invejável.
Ficando orfã muito jovem e sem alguem que lhe orientasse, adquiriu certa independencia e foi o alvo de interesse de muitos jovens, desde os mais distintos ate os que queriam tão somente se aproveitar da situação.
Os anos se passaram e Madalena, apesar de toda a sua riquesa e seus amores, sentia em seu coração um angustiante vazio. As festas e os prazeres humanos não supriam a solidão, os “ Amigos” ja lhe causavam certa repulsa.
As escrituras nos dizem que o Senhor abomina o pecado, porem ama o pecador. Sendo assim , quis a Providencia Divina que seu olhar cruzasse com o olhar terno e afetuoso de JESUS. Bastou um breve olhar para fazer o gelo de seu coração começar a derreter.
A converssão aconteceu de fato durante um banquete.Madalena aproxima-se do Mestre trazendo em suas mãos , trêmulas , um vaso de alabastro cheio com os mais preciosos unguentos, para, segundo o costume ungir a testa e os cabelos dos que estavam à mesa.
O dono da casa praticamente ignorou a presença de Madalena, olhou para ela com despreso. Com o seu olhar baixo, Maria Madalena se aproxima de JESUS, ajoelha-se a seus pes e diante do Senhor da vida e da morte, derrama lagrimas de arrependimento e dor. Nenhuma palavra consegue proferir… A dor embarga a sua voz!
Prostrada aos pés de Jesus, encharca-os com suas lagrimas e seus unguentos preciosos e enxuga-os com seus longos e belos cabelos…Soluços discretos atravessam o silencio da sala do banquete. Olhares maliciosos voltam-se para ela, o despreso e geral. O unico olhar que lhe importava realmente, era o olhar do Senhor, e este sim lhe foi dirigido cheio de Misericordia .
O Senhor Jesus repreende o dono da casa enaltecendo o gesto de Madalena e a ela dirige as consoladoras palavras:” Muitos dos teus pecados te foram perdoados por que muito amor demonstras-te”.
Os olhos embaçados de Madalena adquirem um novo brilho, o brilho da graça santificadora. Silenciosa se levanta e inteiramente restaurada inclina-se , em gesto de gratidão ao Senhor, retira-se da sala repetindo as palavras do Salvador: “Tua fé te salvou, Vai em Paz”.
Maria Madalena passa a seguir Jesus tornando-se assim sua discipula unida as outras mulheres do grupo. Por certo foram estas discipulas que prepararam a ultima ceia. Foi no momento da Paixão do Senhor que Maria Madalena demonstrou coragem e determinação. Não era possivel abandonar seu Mestre logo naquele momento, a cena da unção e do perdão recebido não a deixavam partir!
Sai correndo ao encontro de JOÃO Evangelhista e de NOSSA SENHORA e foi no caminho do Calvario que encontraram MARIA DE CLEOFAS(concunhada de Nossa Senhora) e sua filha MARIA SALOME( Mãe de Tiago e João).
Tudo acontece muito rapido, o olhar de dor de Jesus encontra a ternura de sua Mãe, a coragem de João, a gratidão de Madalena e a compaixão das outras Marias.
Jesus morre na cruz e dela é descido , ungido e sepultado. De acordo com os três primeiros evangelhos, Maria Madalena e outras mulheres chegaram ao túmulo de Jesus, onde um anjo apareceu a elas e anunciou a mensagem da Páscoa. No Evangelho de João, Maria Madalena primeiro foi sozinha até a sepultura, na manhã de Páscoa. Quando a encontrou aberta, ela chamou Pedro e o discipulo amado (João). Depois que eles saíram, Maria Madalena ficou lá sozinha e chorou; então dois anjos apareceram, mas ela achou que era o jardineiro. Quando ela depois de ouvir o chamado de Jesus: “Maria” ela exclama: ‘Raboni’. Jesus a proibiu de tocá-lo. Maria Madalena imediatamente foi proclamar a ressureição de Jesus.
A narrativa da Páscoa do Senhor apresenta Maria como a Anunciadora primeira da Ressurreição.
Provavelmente Madalena esteve presente no domingo de Pentecostes e como discipula testemunhou o evangelho na força do Santo Espirito.
Uma antiga lenda nos diz que após pentecostes, Maria Madalena teria fixado residência em Marselha e por mais de 30 anos viveu em uma caverna, como penitente.
O amor de Jesus por Maria Madalena foi uma amor divino, um amor misericordioso. O amor incondicional do bom Pastor por suas ovelhas.
“Eu Vi o Senhor”
Amém!
Postado por Márcio

AMOR DO CORAÇÃO DE JESUS





MEU DOCE JESUS,

QUE TANTO NOS AMAIS,

AJUDAI-NOS

A ARREPENDERMO-NOS

DOS NOSSOS PECADOS

E A ACEITAR A CRUZ DE CADA DIA,

EM REPARAÇÃO DOS SOFRIMENTOS




QUE ELES VOS CAUSARAM.

















quarta-feira, 21 de julho de 2010

LADAINHA DA HUMILDADE

LADAINHA DA HUMILDADE

.Ó Jesus, manso e humilde de Coração! Ouvi-me.
Do desejo de ser estimado, livrai-me, Jesus.
Do desejo de ser amado, livrai-me, Jesus.
Do desejo de ser exaltado, livrai-me, Jesus.
Do desejo de ser honrado, livrai-me, Jesus.
Do desejo de ser louvado, livrai-me, Jesus.
Do desejo de ser preferido aos outros, livrai-me, Jesus.
Do desejo de ser consultado, livrai-me, Jesus.
Do desejo de ser aprovado, livrai-me, Jesus.

Do temor de ser humilhado, livrai-me, Jesus.
Do temor de ser desprezado, livrai-me, Jesus.
Do temor de ser repelido, livrai-me, Jesus.
Do temor de ser caluniado, livrai-me, Jesus.
Do temor de ser esquecido, livrai-me, Jesus.
Do temor de ser levado ao ridículo, livrai-me, Jesus.
Do temor de ser posto em dúvida, livrai-me, Jesus.

Que os outros sejam mais amados que eu,
Jesus, dai-me a graça de o desejar.
Que os outros sejam mais estimados que eu,
Jesus, dai-me a graça de o desejar.
Que os outros possam crescer na opinião do mundo,e que eu diminua,
Jesus, dai-me a graça de o desejar.
Que os outros possam ser escolhidos e eu seja posto de lado,
Jesus, dai-me a graça de o desejar.
Que os outros possam ser louvados e eu desprezado,
Jesus, dai-me a graça de o desejar.
Que os outros possam ser-me preferidos em tudo,
Jesus dai-me a graça de o desejar.
Que os outros possam ser mais santos do que eu,
desde que eu seja tão santo como posso.
Jesus, dai-me a graça de o desejar
.

(Sua Eminência o Cardeal Merry del Val tinha o costume de rezar
todos os dias esta Ladainha, depois da celebração da Santa Missa.)

terça-feira, 20 de julho de 2010

MENSAGEM DA IRMÃ CONCEPCION LOPEZ


Jesus manifesta a uma irmã Sua indignação com as modas indecentes

MENSAGEM DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, DADA À NOSSA IRMÃ CONCEPCION LOPEZ DE SOTO, NO DIA 19 DE AGOSTO DE 1996. (GRUPO DE ORAÇÃO DE ALCALÁ DE GUADAIRA)


Ó mulher, repara em mim, flagelado e coroado de espinhos! Contempla as Minhas Chagas e as Minhas feridas...! Depois escuta e reflete: Durante a minha, vida terrena, vivi como manso cordeiro; fui ao Calvário sem abrir a boca; tratei com doçura a samaritana e ela converteu-se; comovi o coração de Maria Madalena, a pecadora, fiz dela uma predileta e uma santa; ao cruzar as ruas da Palestina, pronunciava palavras de Luz, de Paz e de Amor; os meus ensinamentos eram doces como o mel. Mas um dia, ao lançar um, olhar divino por todos os séculos, vendo como o mal inundava impetuoso todo o mundo e ultrajava os meus templos...pronunciei palavras de fogo: "Ai do mundo por causa dos escândalos!...Ai de quem escandalizar! Seria melhor que lhe atassem uma pedra de moinho ao pescoço e o lançassem ao mar"!
Quem pronuncia este "ai" é um Deus abandonado por muitos sacerdotes, religiosos e leigos que não vivem realmente o que Eu lhes preguei. Sou Eu, Jesus, que sofri tanto para salvar as almas; sou Eu, o Juiz Supremo da Humanidade, dessa Humanidade que, entre outros pecados, Me crucifica novamente com as suas modas indecentes! Eu pronunciarei a sentença eterna para cada alma: Paraíso ou Inferno.


Reflete mulher que segues a moda licenciosa, e pensa com serenidade um momento sobre os graves escândalos que provocas aos que te olham, te desejam e te ferem com frases grosseiras, por causa das tuas roupas apertadas, transparentes, decotadas e curtas.
Oh mulher, porque ultrajas os Meus templos, fazendo exibição do teu corpo? Porque só te ocupas em agradar e tentar os homens? Por que transformas a Minha Casa de Oração numa sala de anatomia onde abundam cabeças, troncos, extremidades e até as marcas da tua roupa interior? Os Meus templos são profanados por causa das tuas roupas, sensuais e provocadoras, diz-Me mulher, as tuas virtudes onde estão? O teu pudor, a tua modéstia, a tua humildade onde estão? As tuas modas, que tanto tentam, são diferentes das de uma ateia? Absolutamente nada!

Podes iludir-te tu própria dizendo: "Que mal há em seguir esta moda?...As outras mulheres também o fazem e... há sacerdotes que não o proíbem e até o aceitam!". Esta ilusão é para ti, mas a realidade é outra bem diferente.
A conduta incorreta de tantas mulheres, mesmo cristãs, não justifica a má conduta própria. Se as outras mulheres se querem condenar, seguindo o que o mundo lhes apregoa, por que hás tu de te condenares?
Todos os pecados que provocam as tuas calças, shorts, mini-saias, blusas e vestidos transparentes e decotados, umbigos e costas descobertas, fora e dentro da igreja, são imputáveis aos que te olham, mas, mais que a qualquer um, são imputáveis a ti que és a sua causa voluntária.

Eu, legislador Divino, disse: "Se alguém olhar para uma mulher com malícia, já pecou em seu coração". A moral que Eu ensinei é una, inviolável e eterna, enquanto que as modas são muitas. A minha igreja não tem modas, o mundo tem-nas todas. Se realmente me amas... deves seguir a Minha vida cheia de abnegação e sacrifício...Por isso deves abandonar as modas que atentam contra a Moral e a Fé.
Estreita é a porta que conduz ao Céu, e larga a que leva ao inferno; a maioria elege esta última. Estar contra as modas indecentes e não as usar é muito difícil; é necessário muito amor para Comigo para não se deixar arrastar por elas...Eu fui enviado ao mundo, não para fazer a minha vontade, mas a d'Aquele que Me enviou. Tu foste enviada ao mundo não para, viver, fazer e usar o que te agrada, mas para realizar a Minha Santa Vontade.

"Ou estás Comigo ou estás contra Mim". Ou estás Comigo ou estás com as modas sem pudor... o que escolheres, dar-te-á a eternidade da Minha glória ou a eternidade das penas. Quando a morte te arrancar deste mundo, cheio de vaidades e de luxos sem razão, e chegares à minha presença para ser julgada... vendo os pecados que os homens cometeram ao olhar para o teu corpo escassamente coberto, tu própria ficarás envergonhada. Que pretexto poderás apresentar-me?

Ai de ti mulher, pelos teus escândalos! Ai de ti que perdeste o pudor e a vergonha! por que procedes assim? porque me crucificas novamente com os cravos da tua imodéstia? Quando, de forma desrespeitosa, me recebes na comunhão, quanta amargura sinto ao entrar no teu corpo que é motivo de tantos pecados nos homens e mau exemplo para as poucas mulheres que tu, com desdém e desprezo, chamas "antiquadas"!... Asseguro-te que muitas dessas "antiquadas" estão comigo enquanto que muitas modernas sem pudor, estão "gozando" no inferno. Os casamentos que se celebram, também esbofeteiam o meu rosto, quando as noivas e madrinhas se aproximam do altar meio despidas, assim como muitas das suas convidadas...Têm uma hipocrisia tal que, mesmo seminuas, levam pendurada ao pescoço uma formosa cruz metálica, sinal da sua "grande catolicidade". A verdade é que são sepulcros caiados, cheios de luxo por fora e...vazias de humanidade e caridade por dentro.
Ai ai! de todos aqueles sacerdotes que temem ou não querem proibir que espezinhem e profanem os meus templos com a nudez das modas. Muitos deles deixam-se seduzir pela sua presença, não querem ser rigorosos no cumprimento dos seus deveres. Eu fui atraiçoado por um falso apóstolo. E hoje, há falsos sacerdotes, religiosos e leigos que, de forma clandestina, estão trabalhando para destruir a minha Igreja. Falseiam a minha doutrina, permitindo tudo e criando um Cristianismo Fácil...
Nos meus templos vêem-se as coisas mais profanas, por exemplo: maquiagens, penteados exóticos, tatuagens, jóias, amuletos, óculos de sol, finos e raros tecidos... Outros, por sua vez, dedicam-se a comer, fumar, mastigar pastilhas elásticas, conversar, dormir, estudar, namoricar, cruzar as pernas, aplaudir, dançar, cantar canções profanas e, bisbilhotar, passear, admirando as obras de arte, tirar fotos durante a santa missa, etc. etc. como se estivessem num pic-nic. Pobres deles!
Estão convertendo a minha casa de Oração em lugar de pecado e...ninguém sai em minha defesa... Todos calam e fogem... Ninguém, vê nada... e negam-me como quando me crucificaram... Ninguém se arrisca por mim, e todos lavam as mãos como Pilatos. Onde estão os que deram à sua vida por mim? Se um político, um desportista ou um artista lhes dizem: "façam isto ou usem aquilo", todos o imitam... Eu, em vez, prometo-lhes o prêmio Eterno, se cumprirem os meus mandamentos, e quase ninguém faz caso dos meus convites.
Ai, ai,das minhas religiosas que, nas suas instituições e colégios, não aconselham as suas alunas sobre a sã e correta maneira de se vestirem!...Ai, ai, das freiras que adaptam as suas vestimentas às das mulheres mundanas, os vossos pecados estão a esgotar a minha paciência.
Ai, ai, dos pais e mães que, seguindo o ritmo imoral das modas, pervertem os seus filhos com o uso das mesmas, e os tornam motivo de escândalo.
Ai, ai, de todos aqueles seculares que não se resolvem a aconselhar com energia tantos irmãos equivocados, sobre a necessidade e obrigação de, abandonar as modas e ações que desvirtuam o meu Evangelho.
Ai, ai, de todas aquelas pessoas que, de uma ou outra maneira, fomentam, comercializam e permitem toda a espécie de despudor? Sei muito bem que quereis corromper a mulher, para assim, com mais facilidade, destruir a minha Igreja, a Família e a Pátria!


A todas as pessoas digo:
É responsável do pecado quem o comete, e quem tem o dever de impedi-lo, e covardemente não o impede. ("Tomam-se severas medidas para lutar contra a fome, as pestes, a pobreza e as impurezas da atmosfera, mas contempla-se, com complacência, a contaminação dos espíritos", S.S. Paulo VI)
A minha justiça destruiu as cidades imorais de Sodoma e Gomorra. Pior será o castigo que terá lugar dentro de pouco tempo, como o vem anunciando a minha Santíssima Mãe em La Salette, Lourdes, Fátima e tantos outros lugares. Oh! almas que viveis no lodo moral, na vida cristã fácil, cômoda e libertina, semeando por toda a parte a morte espiritual, olhai-me crucificado...!

Meditai sobre o inferno, onde caem tantas almas que, no seu tempo, viveram dando-se a todos os gostos, prazeres, modas, divertimentos, etc, etc, Que será de vós?
As mulheres que quando viviam eram louvadas, aplaudidas, admiradas, imitadas e perseguidas por tanto exibicionismo dos seus corpos, agora quem se recorda delas?
Onde estão as suas conquistas? Onde estão o seu dinheiro, jóias e fama?
Onde estão os corpos que tanto mostravam?
Fogo eterno as consome, fogo que devora e não mata...
Ao contrário, as que aqui viviam modestamente, suportando azedas críticas e zombarias que ferem, por causa do seu pudor e respeito para comigo, gozam para sempre a eternidade na minha companhia e na de Maria, Minha Santíssima Mãe.
Se a tua mão, o teu pé, o teu olho, ou... as tuas modas são motivo de escândalo, corta-os e atira-os para longe de ti, pois mais te vale entrar sem elas no Reino dos Céus, que caíres com os mesmos no fogo Eterno.

Quem teme e respeita os homens e as modas mais que a mim, não é digno de Mim.
A todos os homens e mulheres digo: Apartai-vos das modas ofensivas e pecaminosas... ainda que percais a família, amigos, dinheiro, fama e a própria vida. Aos meus fieis bispos, sacerdotes, religiosos e seculares convido-os a que, com prudente valentia, defendam a minha Causa e os meus templos do aviltamento das modas obscenas e vergonhosas; caso contrário, o braço da minha justiça cairá rigoroso sobre todos aqueles que têm obrigação de dar testemunho da minha vida.
Bem aventurado quem escuta as minhas palavras e as põem em prática!


P.S. Posteriormente, consultou-se a Nosso Senhor se esta Mensagem podia ser forte e ferir certas pessoas , ao que Ele respondeu: "Ainda que faleis palavras de verdade que possam ferir... essas feridas serão de salvação. Falai a verdade, porque a verdade só pode ferir aquele que não pertence à verdade...E essas palavras procedem do meu Espírito. Ainda vos digo mais: Não gosto da covardia. Eu não Me ocultei para falar as palavras do Pai"...

Nota: Em consciência e sem medo, cada um é livre de aceitar e difundir esta Mensagem, por amor a Jesus e a Maria.

Esta mensagem foi traduzida do espanhol e é proveniente de "Grupos de Oração de Alcalá de Guadaira". Calle Castilho de la Aguzadera, 1 - 41500 Alcalá de Guadaira – Servilha - Espanha

Palavras de Jacinta, uma das videntes da aparição da Virgem Maria em Fátima
"Os pecados que levam mais almas ao inferno, são os pecados da carne".
"Virão certas modas que, ofenderão muito a NOSSO SENHOR".

ORAÇÃO DA NOITE COM SANTA FAUSTINA

Diário, 1359).

"Estou exigindo de ti um sacrifício perfeito de oblação — o sacrifício da vontade. Nenhum outro sacrifício pode-se comparar com ele. Sou Eu mesmo que dirijo a tua vida e faço tudo de tal forma que sejas para Mim contínuo sacrifício. Farás sempre a Minha vontade e, para completar esse sacrifício, te unirás a Mim na cruz. Sei o que podes. Eu mesmo te darei muitas ordens diretamente, mas atrasarei e farei depender de outros a possibilidade de execução das mesmas. (...) deves saber, Minha filha, que esse sacrifício durará até a morte." (Diário, 923).

"Exteriormente, o teu sacrifício deve ter esta aparência: oculto, silencioso, repleto de amor, embebido de oração. Exijo de ti, Minha filha, que o teu sacrifício seja puro e cheio de humildade, para que Eu possa ter predileção por ele. (...) Aceitarás com amor todos os sofrimentos. Não te preocupes, se o teu coração, muitas vezes, sentir aversão e má vontade para com esse sacrifício. Todo o seu poder está contido na vontade e, portanto, esses sentimentos contrários não diminuirão a Meus olhos esse sacrifício, mas até o aumentarão o seu valor" (Diário, 1767).

"...mas cada conversão de uma alma pecadora exige sacrifício" (Diário, 961).

"...necessito de sacrifício repleto de amor, porque apenas este tem valor diante de Mim. Grandes são as dívidas contraídas pelo Mundo diante de Mim. Podem pagá-las as almas puras, pelo seu sacrifício, praticando a misericórdia em espírito"
(Diário, 1316).

"...mas escreve-o para muitas almas que às vezes se preocupam por não possuírem bens materiais, para com elas praticar a misericórdia. No entanto, tem um mérito muito maior a misericórdia do espírito, para a qual não é preciso ter autorização nem armazém e que é acessível a todos. Se a alma nao praticar a misericórdia de um ou outro modo, nao alcançará a Minha misericórdia no dia do Juízo. Oh! se as almas soubessem armazenar os tesouros eternos, não seriam julgadas, antecipando o Meu julgamento com obras de misericórdia" (Diário, 1317).


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"...conduzida por um Anjo, fui levada às profundezas do Inferno. (...) Eu teria morrido vendo esses terríveis tormentos, se não me sustentasse a onipotência de Deus.
Que o pecador saiba que será atormentado com o sentido com que pecou, por toda
a eternidade. Estou escrevendo isso por ordem de Deus, para que nenhuma alma
se escuse dizendo que não há Inferno, ou que ninguém esteve lá e não sabe como é. Percebi, no entanto, uma coisa: o maior número das almas que lá estão, é justamente daqueles que não acreditavam que o Inferno existisse. Quando voltei a mim, não podia me refazer do terror de ver como as almas sofrem terrivelmente ali e, por isso, rezo com mais fervor ainda pela conversão dos pecadores" (Diário, 741).

"encontrei-me num lugar enevoado, cheio de fogo, e, dentro deste, uma multidão de almas sofredoras. Essas almas rezavam com muito fervor, mas sem resultado para si mesmas; apenas nós podemos ajudá-las. (...) O maior sofrimento delas era a saudade de Deus. Vi Nossa Senhora que visitava as almas no Purgatório. As almas chamam a Maria “Estrela do Mar.” Ela lhes traz alívio" (Diário, 20).

"...Hoje estive no Céu, em espírito, e vi as belezas inconcebíveis e a felicidade que nos espera depois da morte. Vi como todas as criaturas prestam incessantemente honra e glória a Deus. Vi como é grande a felicidade em Deus, que se derrama sobre todas as criaturas, tornando-as felizes: e então toda a glória e honra procedente da felicidade voltam à sua fonte e penetram na profundeza de Deus, contemplando a Sua vida interior. (...) Essa Fonte de felicidade é imutável em sua essência, mas sempre nova, jorrando para a felicidade de toda a criatura" (Diário, 777).

"Não tenho muitas visões desse tipo, mas mais freqüentemente convivo com o Senhor de maneira mais profunda. Os sentidos ficam adormecidos e, ainda que de um modo invisível, todas as coisas se tornam mais reais e mais claras do que se as visse com os meus olhos. A mente conhece mais num momento desses do que por longos anos de profunda reflexão e meditação, tanto em relação à natureza de Deus, como em relação às verdades reveladas, e também quanto ao conhecimento da própria miséria" (Diário, 882).

"Na minha vida há instantes e momentos de conhecimento interior, ou seja, luzes divinas pelas quais a alma recebe um ensinamento interior sobre coisas que nem leu em livros, nem foi instruída por qualquer pessoa. São momentos de conhecimento interior, que o próprio Deus concede à alma. São grandes mistérios" (Diário, 1102).

"Deus aproxima-se da alma duma maneira especial, conhecida apenas por Deus e pela alma. Ninguém percebe essa união misteriosa. Nessa união preside o amor e é só o amor que realiza tudo. Jesus se comunica com a alma de forma delicada e doce e, no Seu âmago, há a paz. Jesus lhe concede muitas graças, torna a alma capaz de participar dos Seus pensamentos eternos e, algumas vezes, desvenda à alma Seus divinos desígnios" (Diário, 622).

"...O Senhor, se exige alguma coisa da alma, dá-lhe a possibilidade de executá-la e, pela graça, torna-a capaz de realizar o que dela exige. E, assim, ainda que a alma seja a mais miserável, pode, por ordem do Senhor empreender coisas que ultrapassam o seu entendimento. O sinal, pelo qual se pode conhecer que o Senhor está com essa alma, é que nela se manifesta esse poder e essa força de Deus que a torna corajosa e valente. Quanto a mim, sempre de início me atemorizo um pouco com a grandeza do Senhor, mas depois penetra na minha alma uma paz profunda e imperturbável, uma força interior para o que o Senhor está exigindo em determinado momento" (Diário, 1090).

"Deus se comunica à alma de maneira amorosa e a atrai para a profundeza inescrutável da Sua divindade, mas, ao mesmo tempo, a deixa aqui na Terra unicamente para que sofra e agonize de saudade d’Ele. E esse amor forte é tão puro que o próprio Deus se deleita nele, e o amor-próprio não tem parte nas suas ações, (...) e assim [a alma] é capaz de grandes feitos por Deus" (Diário, 856).

"As almas eleitas são como luzes em Minhas mãos, luzes que lanço na escuridão do mundo e o ilumino. Como as estrelas iluminam a noite, assim as almas eleitas iluminam a Terra, e quanto mais perfeita é a alma, tanto mais luz lança em torno de si e alcança mais longe. Pode ser oculta e desconhecida até pelos mais próximos, porém a sua santidade reflete-se nas almas até nos mais distantes confins do mundo" (Diário, 1601).

"...existem almas que vivem no mundo que Me amam sinceramente, permaneço com prazer nos seus corações, mas não são muitas. Existem, também, nos conventos almas que enchem de alegria Meu Coração. Nelas estão gravadas Minhas feições (...) mas o seu número é muito pequeno. Elas são o baluarte contra a justiça do Pai Celestial e eles alcancem a misericórdia para o mundo. O amor e o sacrifício dessas almas sustentam a existência do mundo" (Diário, 367).


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O TESTAMENTO DE SANTA IRMÃ FAUSTINA

“Domingo da Pascoela. [Festa da Divina Misericórdia] Hoje novamente me ofereci em sacrifício ao Senhor, como holocausto pelos pecadores. Meu Jesus, se já está próximo o fim da minha vida, suplico-Vos humildemente, aceitai a minha morte em união Convosco como um holocausto que hoje Vos faço no pleno gozo das minhas faculdades mentais e com toda a consciência, com um tríplice objetivo:
Primeiro — para que a obra da Vossa misericórdia se difunda pelo mundo todo e para que a Festa da Misericórdia seja solenemente aprovada e comemorada.
Segundo — para que os pecadores recorram à Vossa misericórdia, experimentando
os inefáveis efeitos dessa misericórdia, especialmente as almas agonizantes.
Terceiro — para que toda a obra da Vossa misericórdia seja executada de acordo com os Vossos desejos e por certa pessoa, que dirige esta obra..." (Diário, 1680).

domingo, 18 de julho de 2010

O TERÇO À DIVINA MISERICÓRDIA


O TERÇO À DIVINA MISERICÓRDIA
Jesus Cristo ditou a Irmã Faustina o Terço da Misericórdia Divina em Vilnius (Lituânia), nos dias 13-14 de setembro de 1935, como uma oração para aplacar a ira divina e pedir perdão pelos nossos pecados e pelos pecados do mundo inteiro.

Disse-lhe que rezando dessa forma as suas orações teriam grande poder pela conversão dos pecadores, pela paz para os moribundos e mesmo para controlar a natureza.

AS PROMESSAS:

As promessas que Jesus Cristo fez a Santa Faustina a quem rezasse [o Terço da Divina Misericórdia]

"Por ele [o Terço da Divina Misericórdia] conseguirás tudo, se o que pedires estiver de acordo com a Minha vontade" (Diário, 1731).

"Recita, sem cessar, este Terço que te ensinei. Todo aquele que o recitar alcançará grande misericórdia na hora da sua morte. Os sacerdotes o recomendarão aos pecadores como a última tábua de salvação. Ainda que o pecador seja o mais endurecido, se recitar este Terço uma só vez, alcançará a graça da Minha infinita misericórdia" (Diário, 687).

"Pela recitação deste Terço agrada-Me dar tudo o que Me peçam. Quando os pecadores empedernidos o recitarem, encherei de paz as suas almas, e a hora da morte deles será feliz. Escreve isto para as almas atribuladas: Quando a alma vir e reconhecer a gravidade dos seus pecados, quando se abrir diante dos seus olhos todo o abismo da miséria em que mergulhou, que não se desespere, mas antes se lance com confiança nos braços da Minha misericórdia, como uma criança no abraço da sua querida mãe. Essas almas têm prioridade no Meu Coração compassivo, elas têm primazia à Minha misericórdia. Diz que nenhuma alma que tenha invocado a Minha misericórdia se decepcionou ou experimentou vexame. Tenho predileção especial pela alma que confiou na Minha bondade. "Escreve que, quando recitarem esse Terço junto aos agonizantes, Eu Me colocarei entre o Pai e a alma agonizante não como justo Juiz, mas como Salvador misericordioso" (Diário, 1541).

"Defendo toda alma que recitar esse terço na hora da morte, como se fosse a Minha própria glória, ou quando outros o recitarem junto a um agonizante, eles conseguem a mesma indulgência. Quando recitam esse terço junto a um agonizante, aplaca-se a ira de Deus, a misericórdia insondável envolve a alma "(Diário, 811).
COMO REZAR: O TERÇO À DIVINA MISERICÓRDIA
Para ser rezado nas contas do terço.

"No começo: o Pai Nosso, Ave Maria e o Creio.

Pai Nosso.
Pai nosso, que estais no céu, santificado seja o Vosso nome, venha a nós o Vosso Reino, seja feita a Vossa vontade, assim na terra como é no céu. O pão nosso de cada dia, nos dai hoje, perdoai as nossas dívidas, assim como nós perdoamos os nossos devedores, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal, Amém.

Ave-Maria.
Ave-Maria cheia de graças, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do Vosso ventre, Jesus. Santa Maria Mãe de Deus e nossa Mãe, rogai por nós os pecadores, agora e na hora de nossa morte, amém.

Creio.
Creio em um só Deus, Pai todo poderoso, Criador do Céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, JESUS CRISTO, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz de luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação desceu dos Céus. E se encarnou pelo ESPÍRITO SANTO, no seio da Virgem MARIA e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as escrituras; e subiu aos Céus, onde está sentado à direita do PAI. De novo há de vir em Sua Glória, para julgar os vivos e os mortos; e o Seu Reino não terá fim. Creio no ESPÍRITO SANTO, Senhor que dá a vida, e procede do PAI. Com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ELE que falou pelos profetas. Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para a remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos, e a vida do mundo que há de vir. Amém.
A seguir, nas contas grandes (do Pai-Nosso), rezamos:
Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade do Vosso Diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos do mundo inteiro.

Nas contas pequenas (da Ave-Maria), rezamos:
Pela Sua dolorosa Paixão; tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.
E no final do terço rezamos três vezes:
Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro.

A NOVENA À DIVINA MISERICÓRDIA
(Do DIÁRIO de santa Irmã Faustina)

"NOVENA à Misericórdia Divina que Jesus me mandou escrever e rezar antes da Festa da Misericórdia, Começa na sexta-feira Santa. (A Festa da Misericórdia Divina acontece no primeiro domingo após a Páscoa.)

Desejo que, durante estes nove dias, conduzas as almas à fonte da Minha misericórdia, a fim de que recebam força, alívio e todas as graças de que necessitam nas dificuldades da vida e, especialmente na hora da morte. Cada dia conduzirás ao Meu Coração um grupo diferente de almas e as mergulharás nesse oceano da Minha misericórdia. Eu conduzirei todas essas almas à Casa de Meu Pai. Procederás assim nesta vida e na futura. Por Minha parte, nada negarei àquelas almas que tu conduzirás à fonte da Minha misericórdia. Cada dia pedirás a Meu Pai, pela Minha amarga Paixão, graças para essas almas.

Primeiro Dia – (Sexta-feira Santa).


Hoje, traze-Me a Humanidade inteira, especialmente todos os pecadores e mergulha-os no oceano da Minha misericórdia. Com isso Me consolarás na amarga tristeza em que Me afunda a perda das almas.

Ó onipotência da misericórdia divina,
Socorro para o homem pecador,
Vós sois o oceano de misericórdia a de amor,
E ajudais a quem Vos pede humildemente.

Eterno Pai, olhai com misericórdia para toda Humanidade, encerrada no Coração compassivo de Jesus, mas especialmente para os pobres pecadores. Pela Sua dolorosa Paixão mostrai-nos a Vossa misericórdia, para que glorifiquemos a onipotência da Vossa misericórdia, pelos séculos dos séculos. Amém.


Segundo Dia – (Sábado Santo).


Hoje, traze-Me as almas dos sacerdotes e religiosos e mergulha-as na Minha insondável misericórdia. Elas Me deram força para suportar a amarga Paixão. Por elas, como por canais, corre para a humanidade a minha Misericórdia.

A fonte do amor divino
Mora nos corações puros,
Banhados no mar da misericórdia ,
Brilhantes como as estrelas, luminosos como a aurora.

Eterno Pai, dirigi o olhar da Vossa misericórdia para a porção eleita da Vossa vinha:
para as almas dos sacerdotes e religiosos. Concedei-lhes o poder da Vossa bênção e,
pelos sentimentos do Coração de Vosso Filho, no qual estão encerradas, dai-lhes a força da Vossa luz, para que possam guiar os outros nos caminhos da salvação, e juntamente com eles cantar a glória da Vossa insondável misericórdia, pelos séculos eternos. Amém.


Terceiro Dia – (Dia de Páscoa).


Hoje, traze-Me todas as almas piedosas e fiéis e mergulha-as no oceano da Minha misericórdia. Estas almas consolaram-Me na Via-sacra; foram aquela gota de consolações em meio ao mar de amarguras.

As maravilhas da misericórdia são insondáveis;
Nem o pecador nem o justo as entenderá;
Para todos olhais com o olhar da compaixão
E a todos atraís para o Vosso amor.

Eterno Pai, olhai com o olhar da Vossa misericórdia para as almas fiéis, como a herança do Vosso Filho. Pela Sua dolorosa Paixão concedei-lhes a Vossa bênção e cercai-as da Vossa incessante proteção, para que não percam o amor e o tesouro da santa fé, mas com toda multidão dos Anjos e dos Santos glorifiquem a Vossa imensa misericórdia, por toda a eternidade. Amem.


Quarto Dia


Hoje, traze-Me os pagãos e aqueles que ainda não Me conhecem e nos quais pensei na Minha amarga Paixão. O seu futuro zelo consolou o Meu Coração. Mergulha-os no mar da Minha misericórdia. Misericordiosíssimo Jesus, que sois a luz de todo o mundo, aceitai ma mansão do Vosso compassivo Coração as almas dos pagãos que ainda não vos conhecem. Que os raios da Vossa graça os iluminem para que também eles, juntamente conosco, glorifiquem, as maravilhas de Vossa Misericórdia e não os deixeis sair da mansão do Vosso compassivo Coração.

Que a luz do Vosso amor
Ilumine as trevas das almas!
Fazei que essas almas Vos conheçam
E glorifiquem a Vossa misericórdia, juntamente conosco!

Eterno Pai, olhai com misericórdia para as almas dos pagãos e daqueles que ainda não Vos conhecem e que estão encerrados no Coração compassivo de Jesus. Atraí-as à luz do Evangelho. Essas almas não sabem que grande felicidade é amar-Vos. Fazei com que também elas glorifiquem a riqueza da Vossa misericórdia, por toda a eternidade. Amém.


Quinto Dia


Hoje traze-me as almas dos cristãos separadas da unidade da Igreja e mergulha-as no mar da Minha misericórdia. Na minha amarga Paixão dilaceravam o meu Corpo e o meu Coração, isto é, a minha Igreja. Quando voltam à unidade da Igreja, cicatrizam-se as minhas Chagas e dessa maneira eles aliviam a minha Paixão.

Mesmo para aqueles que rasgaram o manto da Vossa Unidade
Flui do Vosso Coração uma fonte de compaixão;
A onipotência da Vossa misericórdia, ó Deus,
Pode tirar também essas almas do erro.

Eterno Pai, olhai com misericórdia para as almas dos nossos irmãos separados que esbanjaram os Vossos bens e abusaram das Vossas graças, permanecendo teimosamente nos seus erros. Não olheis para os seus erros, mas para o amor do Vosso Filho e para sua amarga Paixão, que suportou por eles, pois também eles estão encerrados no Coração compassivo de Jesus. Fazei com que também eles glorifiquem a Vossa misericórdia por todos os séculos eternos. Amém


Sexto Dia


Hoje, traze-me as almas mansas e humildes, assim como as almas das criancinhas e mergulha-as na Minha misericórdia. Estas almas são as mais semelhantes ao meu Coração. Elas reconfortaram-Me na minha amarga Paixão da minha agonia. Eu as vi quais anjos terrestres que futuramente iriam velar junto aos meus altares. Sobre elas derramo torrentes de graças. Só a alma humilde é capaz de aceitar a minha graça; às almas humildes favoreço com a minha confiança.

A alma verdadeiramente humilde e mansa
Já respira aqui na terra o ar do paraíso,
E o perfume do seu coração humilde
Encanta o próprio Criador.

Eterno Pai, olhai com misericórdia para as almas mansas, humildes e para as almas das criancinhas, que estão encerradas na mansão compassiva do Coração de Jesus. Estas almas são as mais semelhantes a Vosso Filho. O perfume destas almas eleva-se da Terra e alcança o Vosso Trono. Pai de misericórdia e de toda bondade, suplico-Vos pelo amor e predileção que tendes para com estas almas: abençoai o mundo todo, para que todas as almas cantem juntamente a glória à Vossa misericórdia, pelos séculos eternos. Amém


Sétimo Dia


Hoje, traze-Me as almas que veneram e glorificam de maneira especial a Minha misericórdia e mergulha-as na Minha misericórdia. Estas almas foram as que mais sofreram por causa da minha Paixão e penetraram mais profundamente no meu espírito. Elas são a imagem viva do meu Coração compassivo. Estas almas brilharão com especial fulgor na vida futura. Nenhuma delas irá ao fogo do Inferno; defenderei cada uma delas de maneira especial na hora da morte.

A alma que glorifica a bondade do Senhor
É por Ele especialmente amada;
Ela está sempre próxima da fonte viva
E bebe as graças da misericórdia divina.

Eterno Pai, olhai com misericórdia para as almas que glorificam e honram o Vosso maior atributo, isto é, a Vossa insondável misericórdia. Elas estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Estas almas são o Evangelho vivo e as suas mãos estão cheias de obras de misericórdia; suas almas repletas de alegria cantam um hino da misericórdia ao Altíssimo. Suplico-Vos, ó Deus, mostrai-lhes a Vossa misericórdia segundo a esperança e a confiança que em Vós colocaram. Que se cumpra nelas a promessa de Jesus, que disse: As almas que veneram a Minha insondável misericórdia, Eu mesmo as defenderei durante a sua vida, e especialmente na hora da morte, como Minha glória. Amém


Oitavo Dia


Hoje, traze-Me as almas que se encontram na prisão do Purgatório e mergulha-as no abismo da Minha misericórdia; que as torrentes do meu Sangue refresquem o seu ardor. Todas estas almas são muito amadas por Mim, pagam as dívidas à minha Justiça. Está em teu alcance trazer-lhes alívio. Tira do tesouro da minha Igreja todas as indulgências e oferece-as por elas. Oh, se conhecesses o seu tormento, incessantemente oferecerias por elas a esmolas do espírito e pagarias as suas dívidas à minha Justiça.

Do terrível ardor do fogo do purgatório
Ergue-se um lamento das almas a Vossa misericórdia;
E recebem consolo, alívio e conforto
Na torrente derramada do Sangue e da Água.

Eterno Pai, olhai com misericórdia para as almas que sofrem no Purgatório e que estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Suplico-Vos que, pela dolorosa Paixão de Jesus, Vosso Filho, e por toda a amargura de que estava inundada a sua Santíssima Alma, mostreis Vossa misericórdia às almas que se encontram sob o olhar da Vossa justiça. Não olheis para elas de outra forma senão através das Chagas de Jesus, Vosso Filho muito amado, porque nós cremos que a Vossa bondade e misericórdia são incomensuráveis. Amém


Nono Dia – (Sábado, vigília da Festa da Misericórdia)


Hoje, traze-Me as almas tíbias e mergulha-as no abismo da Minha misericórdia. Estas almas ferem mais dolorosamente o meu Coração. Foi da alma tíbia que a minha Alma sentiu repugnância no Horto. Elas levaram-Me a dizer: Pai afasta de Mim este cálice, se assim for a vossa vontade. Para elas, a última tábua de salvação é recorrer a minha Misericórdia.

O fogo e o gelo não podem ser unidos,
Porque ou o fogo se apaga, ou o gelo se derrete;
Mas a Vossa misericórdia, ó Deus,
Pode auxiliar indigências ainda maiores.

Eterno Pai, olhai com Vossa misericórdia para as almas tíbias e que estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Pai de Misericórdia, suplico-Vos pela amargura da Paixão de Vosso Filho e por Sua agonia de três horas na Cruz, permiti que também elas glorifiquem o abismo da Vossa misericórdia... Amém" (Diário 1209-1228).





Na NOVENA: "O Senhor me disse para rezar o Terço [da misericórdia] por nove dias antes da Festa da Misericórdia (...)




Através desta novena concederei às almas toda espécie de graças" (Diário 796).

sábado, 17 de julho de 2010

sexta-feira, 16 de julho de 2010

O DIA DE AMANHÃ 2

O DIA DE AMANHÃ

ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DO CARMO

Santíssima Virgem Maria, Esplendor e Glória do Carmelo, olhais com especial ternura os que se revestem do vosso Santo Escapulário. Cobri-me com o manto da vossa maternal protecção, pois a Vós me consagro hoje e para sempre. Fortalecei a minha fraqueza com o vosso poder. Iluminai a escuridão do meu espírito com a vossa sabedoria. Aumentai em mim a fé, a esperança e a caridade. Adornai a minha alma com muitas graças e virtudes. Assisti-me na vida, consolai-me na morte com a vossa presença e apresentai-me à Santíssima Trindade como vosso filho dedicado, para que eu possa louvar-Vos por toda a eternidade. Amén!

NOSSA SENHORA DO CARMO,ROGAI POR NÓS

quinta-feira, 15 de julho de 2010

MARTA E MARIA (Lc 10 )

Vejamos a atitude de Marta quando disse: Senhor, não te preocupa que a minha irmã..... Há geralmente uma certa tendência dos crentes tipo Marta julgarem que o seu trabalho é o mais importante. Marta não compreendeu a atitude de Maria e tentou converter Maria à sua mentalidade, pois para ela, só o trabalho material é que contava.

Marta é o tipo de crente que dá nas vistas... poderá-se responsável por isto e por aquilo e mais aquilo, é o “crente indispensável” que acumula todos os cargos possíveis, que corre para cá e para lá e nunca tem tempo para nada, nem mesmo para orar...

Muitas vezes, não tanto por culpa dele próprio, mas as circunstâncias e a falta de colaboração dos outros, podem transformar-nos em Martas, acumulando-nos com responsabilidades a ponto de nos roubar o tempo para estar a sós com o Mestre e compreender as suas prioridades.

Quantas pessoas há nas igrejas, que apresentam trabalho eficiente e útil sob o aspecto material, mas que são incapazes de dirigir uma oração ao Senhor.

Situação bem triste, pois afinal, toda a Igreja beneficia do trabalho desse tipo de crentes continuando eles próprios em pobreza espiritual por falta de tempo para estar com Jesus.

Esta passagem mostra, que não é só o pecado que nos pode afastar de Jesus.

Muitas vezes, pode acontecer-nos como aconteceu a Marta em que foram os próprios trabalhos que ela fazia para Jesus, que a impediram de estar com o Mestre.

Mas qual será o significado da afirmação de Jesus de que Uma só coisa é necessária?

Será que as outras coisas não eram necessárias?

Penso que Jesus, com essa expressão, queria realçar a suprema necessidade da proclamação do Evangelho.

Há muitas coisas que são boas.... e são lícitas: A saúde, o dinheiro, a posição social, a prosperidade, tudo isso é bom e é lícito. Não há mal nenhum nisso.

Mas, há muitos que vivem sem ter saúde, sem ter o dinheiro necessário e sem terem uma vida próspera.

Não devemos ser indiferentes a essas necessidades, mas o que não podemos é considerá-las prioritárias em relação à pregação do Evangelho.

A Graça de Deus e a salvação em Jesus é a maior prioridade.

A
princípio isto pode levantar algumas dúvidas, mas à medida que os anos vão passando, por mais que se faça, os cabelos brancos aparecem, a saúde vai enfraquecendo, o dinheiro acaba-se, ou pelo menos diminui, a posição social também se acaba quando chegamos à idade da reforma e quando já velhos, não podemos trabalhar, não podemos pensar em prosperidade, mas a salvação de Jesus, essa nunca acaba.

Não será essa a única coisa necessária? As outras são lícitas, mas são secundárias. A salvação de Jesus é a única coisa que é prioritária.

Há um ditado popular que diz que nada levaremos deste mundo,.... mas penso que não é verdade.

A salvação de Jesus, essa permanece para sempre. Essa levaremos connosco, pois foi o Mestre que assim o prometeu.

Podemos dizer que ambas as actividades, de Maria e de Marta, são necessárias, mas se queremos ser crentes conscientes, crentes adultos espiritualmente, crentes úteis à igreja, temos de nos preocupar com ambas as actividades, mas, como já dissemos, há uma sequência que é muito importante:

Primeiro devemos acompanhar Maria, devemos sentar-nos aos pés de Jesus, para ouvir o Mestre, pois sem ele, nada de útil poderemos fazer.

O mal de Marta, não foi o facto de trabalhar para Jesus, mas o facto de ter tentado ser útil sem primeiro tentar compreender o que o Mestre queria dela.


Trabalhar para Jesus sem primeiro o ouvir, apesar de toda a nossa boa vontade, levar-nos-à a servi-lo de acordo com os métodos deste mundo, que nem sempre são válidos no aos olhos de Deus.

Há uma diferença básica entre a visão do homem secularizado e a visão do crente.



O homem secularizado, o homem do nosso tempo, regula-se pelo que se chama a deificação da mente humana, pois em última instância, é o seu raciocínio que decide o que deve fazer. Embora possa ponderar toda a informação que lhe chega, do que aprendeu, da mensagem de Jesus e da sua experiência, as instruções do Mestre estão em pé de igualdade com muita outra informação e é somente o seu raciocínio que decide o que fazer.

O crente, não pode, nem deve de maneira alguma, prescindir do seu raciocínio, pois este não só, é criação do Senhor, como a própria Bíblia nos incentiva a servir ao Senhor com todo o nosso coração, toda a nossa alma, todas as nossas forças e todo o nosso entendimento.

Mas o homem natural necessita dum novo nascimento, duma nova maneira de pensar, pelo que primeiro temos de compreender o pensamento de Jesus, para podermos actuar em sintonia com os seus pensamentos, para podermos falar como ele deseja e como ele falaria se estivesse fisicamente presente. Temos de nos tornar.... mais parecidos com Jesus, se queremos ajudar a construir uma Comunidade com base bíblica.

Para terminar, podemos dizer que a mentalidade de Marta continua bem viva nos nossos dias, sempre que nos preocupamos demasiado com o que Deus quer fazer por nós, quer fazer por nosso intermédio, julgando-nos preparados para o servir e ignoramos o muito que Deus tem de fazer previamente em nós, para que possamos ter alguma utilidade na sua obra.

Espero que não me levem a mal, se lhes disser que,.... o que Deus quer fazer em nós, deve ser sempre muito mais importante do que aquilo Deus quer fazer por nosso intermédio.

DOMINGO XVI DO TEMPO COMUM


quarta-feira, 14 de julho de 2010

LADAÍNHA DO PRECIOSÍSSIMO SANGUE

Ladainha do Preciosíssimo Sangue de Jesus
catecismo da Igreja Católica - 2008/11/11

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Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, tende piedade de nós.
R/. Senhor, tende piedade de nós.


Jesus Cristo, ouvi-nos.
R/. Jesus Cristo, atendei-nos.

Deus, Pai dos Céus, tende piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do mundo,
Deus Espírito Santo,
Santíssima Trindade, que sois um só Deus,

Sangue de Cristo, do Unigênito do Padre Eterno, salvai-nos.
Sangue de Cristo, do Verbo de Deus Encarnado,
Sangue de Cristo, do Novo e Eterno Testamento,
Sangue de Cristo, a correr, na agonia, sobre a terra,
Sangue de Cristo, a verter na flagelação,
Sangue de Cristo, a manar na coroação de espinhos,
Sangue de Cristo, derramado na Cruz,
Sangue de Cristo, preço de nossa salvação,
Sangue de Cristo, sem o qual não há remissão,
Sangue de Cristo, bebida e purificação das almas na Eucaristia,
Sangue de Cristo, rio de misericórdia,
Sangue de Cristo, vencedor dos demônios,
Sangue de Cristo, fortaleza dos mártires,
Sangue de Cristo, virtude dos confessores,
Sangue de Cristo, que suscitais almas virgens,
Sangue de Cristo, ânimo dos periclitantes,
Sangue de Cristo, alívio dos que trabalham,
Sangue de Cristo, lenitivo para as lágrimas,
Sangue de Cristo, esperança dos penitentes,
Sangue de Cristo, consolação dos agonizantes,
Sangue de Cristo, paz e doçura dos corações,
Sangue de Cristo, penhor de vida eterna,
Sangue de Cristo, que libertais as almas do Purgatório,
Sangue de Cristo, digníssimo de toda glória e honra,

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
R/. perdoai-nos, Senhor.

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
R/. atendei-nos, Senhor.

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
R/. tende piedade de nós.

V/. Remistes-nos, Senhor, no vosso Sangue,
R/. e fizestes de nós um reino para o nosso Deus.

Oremos. Deus onipotente e eterno, que constituístes vosso Filho Unigênito Redentor do mundo e quisestes ser aplacado pelo seu Sangue, concedei, nós Vo-lo pedimos, que de tal modo veneremos o preço da nossa salvação e por sua virtude sejamos defendidos na terra contra os males da vida presente, que nos seja dado usufruir perpetuamente das alegrias celestiais. Pelo mesmo Cristo, Nosso Senhor. Amém
.

Arautos do Evangelho

A CASTIDADE E O CELIBATO DOS PADRES

A Castidade e o Celibato dos Padres

São Pedro era celibatário, a castidade é um estado de vida mais perfeito do que o matrimônio, etc.
O Celibato e a Castidade
- O Casamento não é obrigatório
- S. Pedro era Celibatário - provas da Sagrada Escritura
- Os Padres não se casam seguindo o conselho de Nosso Senhor
- Resposta a uma objeção comum dos protestantes

1 Coríntios 7: (7)"Quisera que todos os homens fossem como eu [celibatário]; mas cada um recebe de Deus o seu dom particular, um, deste modo; outro, daquele modo.". (8)"Contudo, digo às pessoas solteiras e às viúvas que é bom ficarem como eu". (27)"Estás ligado a uma mulher? Não procures romper o vínculo. Não estás ligado a uma mulher? Não procures mulher. (38)"Portanto, procede bem aquele que casa a sua virgem; e aquele que não a casa, procede melhor ainda".

À Nosso Senhor, perguntam os discípulos "...não convém casar? ... Não são todos que compreendem esta palavra, mas somente aqueles a quem é dado"(Mt. 19,11)

"Todo aquele que tiver deixado casa, irmãos ou irmãs, pai ou mãe, mulher ou filhos, ou terras, por amor de meu nome, receberá o cêntuplo e a vida eterna" (Mt 19, 29). Em S. Lucas: "Na verdade vos digo, que não há quem deixe, pelo reino de Deus, casa, pais, irmãos ou mulher que não receberá... a vida eterna" (Lc 18, 29-30)

O Casamento não é obrigatório

O Concílio de Trento esclareceu um ponto muito importante. Afinal, o casamento é de preceito, é obrigatório?

A teologia ensina que o matrimônio foi uma obrigação de direito natural, para nossos primeiros pais, depois da queda; porém, este preceito não obrigava senão no caso de necessidade de propagação ou de conservação da raça humana, como o preceito de esmola não obriga senão no caso da necessidade de um indivíduo: tal é o ensino de Suárez (lib. IX, De cast. c. 1).

O catecismo do concílio de Trento diz que a raça, tendo-se multiplicado, hoje não somente não há obrigação de casar-se, mas antes a castidade é soberanamente recomendada, e aconselhada pela Sagrada Escritura (De matr. 14). Dirão, talvez, que o matrimônio é um meio de evitar as quedas. Não digo o contrário [comenta o Pe. Júlio Maria], mas faço notar que, além deste meio, há muitos outros meios de evitar as fraquezas. Suárez é do mesmo sentimento: Não acredito, diz ele, que um homem possa estar exposto a um tal perigo moral de cair em falta contra a castidade, que seja obrigado a casar-se, pois restam-lhe sempre os meios de fugir das ocasiões, de vencer as tentações pela oração, o jejum e outros remédios deste gênero. (lib. IX, c. 2).

S. Afonso diz que um pai não pode, de nenhum modo, obrigar um filho a casar-se, se este filho pretende escolher um estado mais elevado, como são a castidade no mundo ou a vida religiosa (Theol. Mor. 1. 6 - tr. 6).

S. Pedro era Celibatário - provas da Sagrada Escritura

Os protestantes se arvoram em intérpretes da Bíblia, insinuando, que conhecem-na muito melhor que os católicos. Então, vamos procurar demonstrar - com a mesma Bíblia que eles dizem seguir - que S. Pedro era Celibatário. Eles utilizam o seguinte trecho para tentar provar que S. Pedro não podia ser celibatário: "E a sogra de Simão estava enferma" (Lc 4, 38).

Primeiramente, cabe distinguir entre celibato e castidade. A castidade pressupõe o celibato, mas este não pressupõe aquele. Uma pessoa celibatária pode ter sido casada, por exemplo. Enquanto uma pessoa que guardou a castidade a vida inteira, de regra, nunca foi casada. A não ser que tivesse feito um voto de castidade dentro do casamento, como foi o caso de Nossa Senhora.

S. Pedro, segundo ensina a tradição e segundo vou procurar demonstrar com a Bíblia, foi casado, mas era viúvo ou tinha deixado sua mulher.

Afirmar que S. Pedro era casado por ter uma sogra é um argumento precipitado. Há muitas pessoas que tem sogra mas já não tem mulher. Da Sagrada Escritura, a única coisa de certo que se pode afirmar é que S. Pedro tinha uma sogra e que, portanto, podia ser casado, podia ser viúvo, ou podia ter deixado a esposa.

De qualquer forma, estando viva ou não sua mulher, S. Pedro a tinha deixado, segundo o conselho do Mestre: "Todo aquele que tiver deixado, por amor de mim, casa, irmãos, pais, ou mãe, ou mulher, ou filhos... receberá a vida eterna" (Mt 19, 29).

Eis um conselho do divino Mestre dirigido aos Apóstolos e, na pessoa deles, aos séculos vindouros. Nosso Senhor os convida a deixar tudo, por seu amor... até a própria mulher.

Os Apóstolos compreenderam o convite de Nosso Senhor. E compreenderam tão bem que ficaram admirados, e disseram: "logo quem poderá salvar-se?" (Lc 18, 26).

S. Pedro, sem hesitação, sem embaraço, como quem fala com completa certeza, dirige-se ao divino Mestre, e exclama: "Eis que nós deixamos tudo e te seguimos" (Lc 18, 28).

E o Senhor aprova e apóia esta exclamação de Pedro, respondendo: "Na verdade vos digo, que não há quem deixe, pelo reino de Deus, casa, pais, irmãos ou mulher que não receberá... a vida eterna" (Lc 18, 29-30)

S. Pedro exclama ter deixado tudo... O Mestre o confirma, e promete-lhe o céu em recompensa.

É, pois, claro e irrefutável que S. Pedro, embora tivesse sogra, não tinha, ou tinha deixado a mulher; era pois celibatário como os outros apóstolos. Se assim não fosse, S. Pedro não podia dizer ter deixado tudo, visto não ter deixado a mulher, embora fosse incluída a mulher na enumeração, feita pelo Mestre, daquilo que se pode deixar por seu amor.

Os Padres não se casam seguindo o conselho de Nosso Senhor

O celibato não é obrigação imposta por Deus, mas um conselho de Nosso Senhor transformado em preceito pela Igreja.

S. Paulo, como visto, deixa claro que quem casa faz bem e quem não casa faz melhor (1 Cor 7, 8-40).

O Padre, portanto, escolhe para si o estado de vida mais perfeito, de acordo com sua vocação religiosa e seguindo o exemplo de Nosso Senhor e seus Apóstolos.

Nosso Senhor era Virgem, era a pureza perfeita. O sacerdote católico, que é o seu ministro, procura, o melhor possível, imitar o seu modelo divino, que disse: "Eu vos darei o exemplo para que façais como eu fiz" (Jo 13, 15). E S. Paulo acrescenta: "Sede os imitadores de Deus como filhos queridos" (Ef 5, 1).

Um escolhido para ser o "pastor" do "Povo de Deus" deve procurar, em tudo, o que aconselhou Nosso Senhor (Mt 19, 10 - 20 e 29) e S. Paulo (1 Coríntios 7, 7-38).

Como que para deixar claro a posição do sacerdote ou da pessoa que tem uma vocação mais alta, Cristo afirma: "Se alguém quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga" (Mt 16, 24), e ainda: "Se quiseres ser perfeito, vai, vende o que tens, e dá o valor aos pobres" (Mt. 19, 21).

Um pastor protestante tem obrigações com sua esposa e com seus filhos. Obrigações de sustento, de proteção, de amparo, de educação, etc. Portanto, o seu desprendimento das coisas desse mundo acaba ficando tolhido, pelo menos em parte.

A lei eclesiástica que preceitua o celibato, mesmo tendo sido estabelecida posteriormente, era seguida pelos sacerdotes católicos desde os Apóstolos. No começo da Igreja, a própria Bíblia deixa claro o celibato.

Tertuliano, falecido pelo ano 222, diz que "os clérigos são celibatários voluntários".

Eis a lei do celibato, que é uma grande e bela instituição derivada do exemplo e do conselho do próprio Messias.

Resposta a uma objeção comum dos protestantes

Para querer provar que um padre deve se casar, os protestantes, segundo seu costumeiro "Livre Exame", utilizam-se de um texto de S. Paulo. É claro que, segundo a interpretação de cada um, um mesmo texto acaba levando a conclusões diametralmente opostas...

Diz S. Paulo: "Se alguém deseja o episcopado, deseja uma boa obra. Importa que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, sóbrio, prudente, conciliador, modesto, hospitaleiro, capaz de ensinar" (1 Tim 3, 1-2).

Segundo a interpretação corrente que fazem os protestantes desse texto, o padre deve casar-se. Ora, se o próprio Cristo deixou a cada um a liberdade de casar-se ou de ficar celibatário, será que ele recusaria esse direito ao padre?

O que prova esse trecho? Prova apenas o que a Igreja sempre ensinou, ou seja, que o celibato não é uma obrigação divina, mas sim um conselho de Nosso Senhor e do próprio S. Paulo (1 Cor 7, 7 - 38). O Apóstolo não diz: "é preciso que o bispo seja casado!"; mas diz: "Sendo ele casado, deve sê-lo com uma mulher só", excluindo, deste modo, a tal "bigamia" pública ou oculta...

Ora, nunca a Igreja ensinou que o celibato era de ordem divina, mas sim de ordem eclesiástica.

O padre deve ser "pai espiritual" de todos; e para isso, não deve ser pai carnal de ninguém. Seu tempo não lhe pertence e não poderia pertencer à sua família carnal, pois ele deve viver para a Igreja e para a religião, e não para mulher e filhos. Ele deve renunciar ao conforto do lar e à família, para consagrar-se ao serviço de Deus. "Aquele que ama pai ou mãe mais do que a mim não é digno de mim. E aquele que ama filho ou filha mais do que a mim não é digno de mim. Aquele que não toma a sua cruz e me segue não é digno de mim. Aquele que acha a sua vida, vai perdê-la, mas quem perde a sua vida por causa de mim, vai achá-la". (Mt 10, 37-39)

O famoso texto de S. Paulo, longe de contradizer, confirma a doutrina católica mostrando o que sempre foi repetido: que o celibato não foi exigido por Cristo; porém foi aconselhado, pela palavra e pelo exemplo, deixando Jesus Cristo à sua Igreja o cuidado de regular estes pormenores, conforme os tempos e os lugares.

Ninguém é obrigado a ser padre, sendo, deve conformar-se com as decisões da Igreja de Cristo, pois "quem vos escuta, escuta a mim e quem vos despreza, despreza a mim", disse Nosso Senhor aos seus Apóstolos, à sua Igreja (Lc 10, 16).

Aliás, como tudo isso é diferente do protestantismo, que nasceu e foi impulsionado por pessoas que desejavam o adultério e a fornicação: Calvino, Henrique VIII, Lutero e Zwinglio!

Agora, querendo justificar sua posição, protestantes procuram lançar pedras contra o sacerdócio católico... Ignoram a Bíblia, os conselhos de Cristo e os preceitos da Igreja. Mais deveriam tentar limpar a imagem de seus 'fundadores' do que atacar a Igreja fundada por Cristo!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

DECLARAÇÃO SOBRE EUTANÁSIA

SAGRADA CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ

DECLARAÇÃO SOBRE A EUTANÁSIA



INTRODUÇÃO

Os direitos e valores inerentes à pessoa humana têm um lugar importante na problemática contemporânea. A este propósito, o II Concílio Ecuménico do Vaticano reafirmou solenemente a eminente dignidade da pessoa humana e muito particularmente o seu direito à vida. Por isso, denunciou os crimes contra a vida, como são « toda a espécie de homicídio, o genocídio, o aborto, a eutanásia e o próprio suicídio voluntário » (Const. Past. Gaudium et Spes, n. 27).

Recentemente a Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé chamou a atenção para a doutrina católica sobre o aborto provocado.[1] Agora, a mesma Sagrada Congregação julga oportuno apresentar a doutrina da Igreja sobre o problema da eutanásia.

Com efeito, embora neste campo continuem sempre válidos os princípios afirmados pelos últimos Sumos Pontífices,[2] os progressos da medicina fizeram aparecer nestes anos mais recentes novos aspectos do problema da eutanásia que reclamam ulteriores esclarecimentos precisos no plano ético.

Na sociedade hodierna, onde mesmo os valores fundamentais da vida humana frequentemente são postos em causa, a modificação da cultura influi no modo de considerar o sofrimento e a morte; a medicina aumentou a sua capacidade de curar e de prolongar a vida em condições que, por vezes, levantam problemas de carácter moral. Assim, os homens que vivem num tal clima interrogam-se com angústia sobre o significado da velhice extrema e da morte. E chegam mesmo a perguntar a si mesmos se não terão o direito de procurar, para si e os seus semelhantes, uma « morte suave » que lhes abrevie os sofrimentos e seja, a seus olhos, mais conforme com a dignidade humana.

Diversas Conferências Episcopais puseram a esta Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé quesitos a este respeito. Depois de consultar peritos sobre os diversos aspectos da eutanásia, a Congregação intenta com a presente Declaração responder aos Bispos, para os ajudar a orientar rectamente os fiéis e oferecer-lhes elementos de reflexão que possam apresentar às autoridades civis a propósito deste gravíssimo problema.

A matéria proposta neste documento diz respeito, antes de mais, àqueles que põem a sua fé e a sua esperança em Cristo que, pela sua vida, morte e ressurreição, deu um sentido novo à existência e especialmente à morte dos cristãos, segundo as palavras de S. Paulo: « Se vivemos, vivemos para o Senhor e, se morremos, morremos para o Senhor. Portanto, na vida e na morte, pertencemos ao Senhor » (Rm 14, 8; cf. Flp. 1, 20).

Quanto aos que professam outras religiões, são muitos os que admitirão como nós que a crença — se na verdade a compartilham — num Deus Criador, Providente e Senhor da vida, dá uma dignidade eminente a toda a pessoa humana e lhe garante o respeito.

E espera-se também que a presente Declaração possa encontrar o consenso de tantos homens de boa vontade que, para além das diferenças filosóficas e ideológicas, possuem uma viva consciência dos direitos da pessoa humana. Estes direitos foram, aliás, muitas vezes proclamados, no decurso dos últimos anos, em declarações de Entidades Internacionais; [3] e porque se trata aqui de direitos fundamentais de toda a pessoa humana, é evidente que não se pode recorrer a argumentos tirados do pluralismo político ou da liberdade religiosa, para lhes negar o valor universal.

I. VALOR DA VIDA HUMANA

A vida humana é o fundamento de todos os bens, a fonte e a condição necessária de toda a actividade humana e de toda a convivência social. Se a maior parte dos homens considera que a vida tem um carácter sagrado e admite que ninguém pode dispor dela a seu bel-prazer os crentes vêem nela também um dom do amor de Deus, que eles têm a responsabilidade de conservar e fazer frutificar. Desta última consideração se derivam as seguintes consequências:

1. ninguém pode atentar contra a vida de um homem inocente, sem com isso se opor ao amor de Deus para com ele, sem violar um direito fundamental que não se pode perder nem alienar, sem cometer um crime de extrema gravidade.[4]

2. todos os homens têm o dever de conformar a sua vida com a vontade do Criador. A vida é-lhes confiada como um bem que devem fazer frutificar já neste mundo, mas só encontrará perfeição plena na vida eterna.

3. a morte voluntária ou suicídio, portanto, é tão inaceitável como o homicídio: porque tal acto da parte do homem constitui uma recusa da soberania de Deus e do seu desígnio de amor. Além disto, o suicídio é, muitas vezes, rejeição do amor para consigo mesmo, negação da aspiração natural à vida, abdicação frente às obrigações de justiça e caridade para com o próximo, para com as várias comunidades e para com todo o corpo social — se bem que por vezes, como se sabe, intervenham condições psicológicas que podem atenuar ou mesmo suprimir por completo a responsabilidade.

É preciso no entanto distinguir bem entre suicídio e aquele sacrifício pelo qual, por uma causa superior — como, a honra de Deus, a salvação das almas ou o serviço dos irmãos — alguém dá ou expõe a própria vida (cf. Jo. 15, 14).

II.
A EUTANÁSIA

Para tratar de modo adequado o problema da eutanásia, convém antes de mais, precisar o vocabulário.

Etimologicamente, a palavra eutanásia significava, na antiguidade, uma morte suave sem sofrimentos atrozes. Hoje já não se pensa tanto no significado originário do termo; mas pensa-se sobretudo na intervenção da medicina para atenuar as dores da doença ou da agonia, por vezes, mesmo com risco de suprimir a vida prematuramente. Acontece ainda que, o termo está a ser utilizado num sentido mais particular, com o significado de « dar a morte por compaixão », para eliminar radicalmente os sofrimentos extremos, ou evitar às crianças anormais, aos incuráveis ou doentes mentais, o prolongamento de uma vida penosa, talvez por muitos anos, que poderia vir a trazer encargos demasiado pesados para as famílias ou para a sociedade.

É necessário, portanto, dizer claramente em que sentido se usa este termo no presente documento.

Por eutanásia, entendemos uma acção ou omissão que, por sua natureza ou nas intenções, provoca a morte a fim de eliminar toda a dor. A eutanásia situa-se, portanto, ao nível das intenções e ao nível dos métodos empregados

Ora, é necessário declarar uma vez mais, com toda a firmeza, que nada ou ninguém pode autorizar a que se dê a morte a um ser humano inocente seja ele feto ou embrião, criança ou adulto, velho, doente incurável ou agonizante. E também a ninguém é permitido requerer este gesto homicida para si ou para um outro confiado à sua responsabilidade, nem sequer consenti-lo explícita ou implicitamente. Não há autoridade alguma que o possa legitimamente impor ou permitir. Trata-se, com efeito, de uma violação da lei divina, de uma ofensa à dignidade da pessoa humana, de um crime contra a vida e de um atentado contra a humanidade.

Pode acontecer que dores prolongadas e insuportáveis, razões de ordem afectiva ou vários outros motivos, levem alguém a julgar que pode legitimamente pedir a morte para si ou dá-la a outros. Embora em tais casos a responsabilidade possa ficar atenuada ou até não existir, o erro de juízo da consciência — mesmo de boa fé — não modifica a natureza deste gesto homicida que, em si, permanece sempre inaceitável. As súplicas dos doentes muito graves que, por vezes, pedem a morte, não devem ser compreendidas como expressão duma verdadeira vontade de eutanásia; nestes casos são quase sempre pedidos angustiados de ajuda e de afecto. Para além dos cuidados médicos, aquilo de que o doente tem necessidade é de amor, de calor humano e sobrenatural, que podem e devem dar-lhe todos os que o rodeiam, pais e filhos, médicos e enfermeiros.

III.
O CRISTÃO PERANTE O SOFRIMENTO
E O USO DOS MEDICAMENTOS ANALGÉSICOS

A morte não se dá sempre em condições dramáticas e depois de sofrimentos insuportáveis. Nem se deve pensar unicamente nos casos extremos. Existem numerosos e concordes testemunhos que permitem pensar que a própria natureza está ordenada de tal modo que facilita, no momento da morte, separações que seriam terrivelmente dolorosas para um homem em plena saúde. Assim uma doença prolongada, uma velhice avançada, uma situação de solidão e abandono, podem criar condições psicológicas que tornam mais fácil a aceitação da morte.

No entanto, deve reconhecer-se que a morte, muitas vezes precedida ou acompanhada de sofrimentos atrozes e de duração desgastante, será sempre um acontecimento natural angustiante para o coração do homem.

A dor física é certamente um elemento inevitável da condição humana; no plano biológico, é como que uma advertência de utilidade incontestável; mas repercutindo-se também na vida psicológica do homem, muitas vezes torna-se desproporcionada à sua utilidade biológica, e pode assumir dimensões tais que gerem o desejo de eliminar a mesma dor, custe o que custar.

Segundo a doutrina cristã, a dor, sobretudo nos últimos momentos da vida, assume um significado particular no plano salvífico de Deus; é, com efeito, uma participação na Paixão de Cristo e união com o sacrifício redentor que Ele ofereceu em obediência à vontade do Pai. Por isso, não deve surpreender que alguns cristãos desejem moderar o uso dos medicamentos analgésicos, para aceitar voluntariamente, ao menos uma parte dos seus sofrimentos e se associar assim com plena consciência aos sofrimentos de Cristo crucificado (cf. Mt. 27, 34). Não seria conforme à prudência, porém, impor como norma geral uma atitude heróica. Pelo contrário, a prudência humana e cristã aconselhará para a maior parte dos doentes o uso dos medicamentos capazes de suavizar ou suprimir a dor, mesmo que surjam efeitos secundários, como torpor ou menor lucidez. Quanto àqueles que não podem exprimir-se, poder-se-á razoavelmente presumir que desejem receber estes calmantes e administrar-lhos de acordo com o conselho do médico.

Entretanto o uso intensivo de medicamentos analgésicos não está isento de dificuldades, porque o fenómeno da habituação obriga geralmente a aumentar a dose para lhes assegurar a eficácia. Convém recordar aqui uma declaração de Pio XII que conserva ainda todo o seu valor. A um grupo de médicos que lhe tinha feito a pergunta se « a supressão da dor e da consciência por meio de narcóticos (...) é permitida pela religião e pela moral ao médico e ao paciente (mesmo ao aproximar-se a morte e se se prevê que o uso dos narcóticos lhes abreviará a vida », o Papa respondeu: « se não existem outros meios e se, naquelas circunstâncias, isso em nada impede o cumprimento de outros deveres religiosos e morais, sim ».[5] Neste caso, é claro que a morte não é de nenhum modo querida ou procurada, embora, por um motivo razoável, se corra o risco de morrer; a intenção é simplesmente acalmar eficazmente a dor, usando para isso os medicamentos analgésicos de que a medicina dispõe.

Contudo, os medicamentos analgésicos que produzem nos doentes a perda da consciência, merecem uma particular atenção. Com efeito, é muito importante que os homens possam satisfazer não só os seus deveres morais e as suas obrigações familiares, mas também e, acima de tudo, preparar-se com plena consciência para o encontro com Cristo. Por isso, Pio XII adverte que « não é lícito privar o moribundo da consciência, se não há um motivo grave ».[6]

IV.
O USO PROPORCIONADO
DOS MEIOS TERAPÊUTICOS

Hoje é muito importante proteger, no momento da morte, a dignidade da pessoa humana e a concepção cristã da vida contra um « tecnicismo » que corre o perigo de se tornar abusivo. De facto, há quem fale de « direito à morte », expressão que não designa o direito de se dar ou mandar provocar a morte como se quiser, mas o direito de morrer com toda a serenidade, na dignidade humana e cristã. Sob este ponto de vista, o uso dos meios terapêuticos pode, às vezes, levantar alguns problemas.

Em muitos casos a complexidade das situações pode ser tal que faça surgir dúvidas sobre o modo de aplicar os princípios da moral. As decisões pertencerão, em última análise, à consciência do doente ou das pessoas qualificadas para falar em nome dele, como também aos médicos, à luz das obrigações morais e dos diferentes aspectos do caso.

É dever de cada um cuidar da sua saúde ou fazer-se curar. Aqueles que têm o cuidado dos doentes devem fazê-lo conscienciosamente e administrar-lhes os remédios que se julgarem necessários ou úteis.

Ma será preciso, em todas as circunstâncias, recorrer a todos os meios possíveis? Até agora, os moralistas respondiam que nunca se era obrigado a usar meios « extraordinários ». Esta resposta, que continua a ser válida em princípio, pode talvez parecer hoje menos clara, já pela imprecisão do termo, já pela rápida evolução da terapêutica. Por isso, há quem prefira falar de meios « proporcionados » e « não proporcionados ». De qualquer forma, poder-se-á ponderar bem os meios pondo o tipo de terapêutica a usar, o grau de dificuldade e de risco, o custo e as possibilidades de aplicação, em confronto com o resultado que se pode esperar, atendendo ao estado do doente e às suas forças físicas e morais.

Para facilitar a aplicação destes princípios gerais podemos dar os seguintes esclarecimentos precisos:

— Se não há outros remédios, é lícito com o acordo do doente, recorrer aos meios de que dispõe a medicina mais avançada, mesmo que eles estejam ainda em fase experimental e não seja isenta de alguns riscos a sua aplicação. Aceitando-os, o doente poderá dar também provas de generosidade ao serviço da humanidade.

É também permitido interromper a aplicação de tais meios, quando os resultados não correspondem às esperanças neles depositadas. Mas, para uma tal decisão, ter-se-á em conta o justo desejo do doente e da família, como também o parecer de médicos verdadeiramente competentes;

são estes, na realidade, que estão em melhores condições do que ninguém, para poderem julgar se o investimento de instrumentos e de pessoal é desproporcionado com os resultados previsíveis, e se as técnicas postas em acção impõem ao paciente sofrimentos ou contrariedades sem proporção com os benefícios que delas pode receber.

— É sempre lícito contentar-se com os meios normais que a medicina pode proporcionar. Não se pode, portanto, impor a ninguém a obrigação de recorrer a uma técnica que, embora já em uso, ainda não está isenta de perigos ou é demasiado onerosa. Recusá-la não equivale a um suicídio; significa, antes, aceitação da condição humana, preocupação de evitar pôr em acção um dispositivo médico desproporcionado com os resultados que se podem esperar, enfim, vontade de não impor obrigações demasiado pesadas à família ou à colectividade.

— Na iminência de uma morte inevitável, apesar dos meios usados, é lícito em consciência tomar a decisão de renunciar a tratamentos que dariam somente um prolongamento precário e penoso da vida, sem contudo, interromper os cuidados normais devidos ao doente em casos semelhantes. Por isso, o médico não tem motivos para se angustiar, como se não tivesse prestado assistência a uma pessoa em perigo.

CONCLUSÃO

As normas contidas na presente Declaração estão inspiradas por um profundo desejo de servir o homem segundo o desígnio do Criador. Se, por um lado, a vida é um dom de Deus, pelo outro, a morte é inelutável; é necessário, portanto, que, sem antecipar de algum modo a hora da morte, se saiba aceitá-la com plena responsabilidade e com toda a dignidade. É verdade que a morte marca o termo da nossa existência terrena mas, ao mesmo tempo, abre também a via para a vida imortal. Por isso, todos os homens devem preparar-se cuidadosamente para este acontecimento, à luz dos valores humanos, e os cristãos mais ainda à luz da sua fé.

Aqueles que exercem profissões destinadas a cuidar da saúde pública, nada hão-de negligenciar para colocar ao serviço dos doentes e dos moribundos toda a sua competência; mas lembrem-se de lhes prestar também o conforto muito mais necessário de uma bondade imensa e de uma ardente caridade. Um tal serviço aos homens é também um serviço prestado a Cristo Senhor que disse: « O que fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes » (Mt. 25, 40).

O Sumo Pontífice João Paulo II, no decorrer da Audiência concedida ao abaixo assinado Cardeal Prefeito, aprovou esta Declaração, decidida em reunião ordinária da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, e ordenou a sua publicação. Roma, da Sede da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, 5 de Maio de 1980.



FRANJO Card. SEPER
Prefeito

Fr. Jerónimo Hamer, O.P.
Arceb. tit. de Lorium
Secretário