quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

ORAÇÃO A SANTA BÁRBARA

O PAPA TAMBÉM CONDUZ-ANEDOTA





O Papa



Depois de arrumar toda a bagagem do Papa Bento XVI (e ele não viaja
ligeiro), o motorista reparou que o Papa ainda se encontrava no exterior
do veiculo.

"Desculpe-me Sua Santidade", disse o motorista, "Não se importa de
ocupar o seu lugar para que possamos seguir?".

"Bem, para dizer a verdade", diz o Papa, "No Vaticano nunca me deixavam
conduzir quando era Cardeal, como Papa ainda menos, e apetecia-me mesmo
conduzir hoje!".

"Desculpe-me Sua Santidade, mas não posso fazer isso. Perderia o meu
emprego!

E se acontecesse alguma coisa?" protestou o motorista, desejando não ter ido trabalhar nessa manha.

"E quem é que vai contar? Diz o Papa com um sorriso

Relutantemente, o motorista senta-se atrás, enquanto o Papa ocupa o
lugar ao volante.
O motorista imediatamente se arrepende pois, mal deixam o aeroporto, o Papa mete o prego a fundo acelerando a limusina ate aos 205 km/h (lembrem-se que o Papa e alemão).

"Por favor, Sua Santidade!" implora o preocupado motorista; mas o Papa
continua com o prego a fungo até que se ouvem sirenes.

"Oh, meu Deus, vou perder a minha carta de condução e o emprego!", soluçava o motorista.

O Papa encosta a limusina e desce o vidro quando o policia se aproxima;
quando este olha para ele, regressa à mota e estabelece contacto rádio
com a Central.

"Preciso de falar com o Chefe", informa ao operador.

O Chefe responde e o guarda diz-lhe que mandou parar uma limusina que
seguia a 205 km/h .

"Então aplica-lhe a multa", diz o Chefe.

"Não creio que devamos fazer isso, ele e mesmo importante", diz o policia.

O Chefe exclama, "Por isso mesmo, multa o atrevido!"

"Não, é que é MESMO importante", insiste o guarda.

Então o Chefe pergunta, "Quem tens ai, o Presidente da Câmara?"

E o policia: "Mais alto".

O Chefe: "Um deputado?"

Policia: "Mais importante".

Chefe: "O Primeiro Ministro?".

Policia: "Muito mais!".

"Bolas", diz o Chefe, "Então quem é?".

O policia: "Acho que é Deus!".

O Chefe fica atrapalhado, "E o que te leva a pensar que seja Deus?".

Policia: "Bem, é que o motorista Dele ... é o Papa!".

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

STOP À SIDA




SECÇÃO: Opinião

Contra a Sida, “Um único amor”...

É notícia da actualidade, a campanha de combate à sida designada “Um único amor”, coordenada pelo Soul City Institute for Development da África do Sul.
A campanha visa combater, fundamentalmente, a prática da poligamia, considerada como uma das causas mais importantes da elevada percentagem do VIH, na África sub sariana.
A partir desta evidência, nove países desta região puseram em marcha, desde há alguns meses, essa campanha sob o lema “um único amor”, que visa favorecer a monogamia e a fidelidade, como meios de combate contra a Sida.
Existe já uma larga experiência a demonstrar que as campanhas centradas exclusivamente na distribuição de preservativos, se tem revelado incapaz de travar a epidemia.
Nos nove países onde se desenvolve a campanha ( Lesoto, Malawi, Moçambique, Namíbia, África do Sul, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia, Zimbabue ), a percentagem de população adulta infectada com VIH, anda à volta de mais de 15%, e em alguns casos supera os 20%.
Diante destes indicadores, partiu-se, pela primeira vez, para uma campanha centrada na fidelidade. Esta campanha está na linha da desenvolvida no Uganda, centrada na estratégia denominada ABC ( abstinência, fidelidade, preservativo ).
O lema “Um único amor”, tenta promover uma mudança de mentalidade para mudar os costumes que têm levado à prática da poligamia. A multiplicidade deste tipo de relações – dizem os folhetos da campanha – cria “uma rede sexual invisível que possibilita a transmissão rápida do VIH, uma vez que o vírus entra nela”.
Os costumes responsáveis por esta situação são diversos. Por um lado, está a poligamia, bem presente na Suazilândia e África do Sul. Por outro, certas tradições familiares agravam o problema, além de outros comportamentos de homens mais velhos que exploram jovens a troco de dinheiro ou de presentes; e outras aberrações que fazem disparar os números, nomeadamente na África do Sul em que a taxa de VIH ultrapassa 18%.
A partir deste cenário, têm-se manifestado articulistas e jornalistas afirmando que o discurso do Papa Bento XVI na sua recente viagem a África, sobre a sida é realista, clarividente e justo. Reconhecem que os casos de descida da transmissão do VIH publicados na literatura científica, estão associados à estratégia ABC ( abstinência, fidelidade, e utilização de preservativos). Afirmam que apenas os programas que seriamente têm recomendado o atraso da actividade sexual dos jovens e a monogamia mútua ( o que os cristãos designam por fidelidade), têm tido êxito objectivo.
A Igreja Católica propôs sempre A e B. O Papa sublinhou, com razão, que “corremos o risco de agravar o problema” da Sida se os programas de prevenção se apoiam apenas nos preservativos. Isto está plenamente de acordo com o estado actual dos conhecimentos em matéria de saúde pública...
Reconhecemos, mais uma vez, que o discurso do Papa foi oportuno, realista e justo. Adopta um ponto de vista antropológico e moral, compreensível por todos, para criticar uma orientação unicamente tecnológica que, por si só, não é capaz de combater, com eficácia, a epidemia.
Deste modo, apesar de em alguns países da Europa se ter desencadeado uma campanha mediática sem precedentes sobre o valor preponderante do preservativo na luta contra a sida, é gratificante verificar que as considerações de ordem moral desenvolvidas pelo Santo Padre foram acolhidas por muitos com reconhecimento e alegria, compreendidas e apreciadas de modo particular, pelos africanos e pelos verdadeiros amigos da África, assim como por muitos membros da Comunidade Científica.
Pela nossa parte, agradecemos as oportunas e sábias palavras do Papa que, de modo nenhum, são ‘regressivas‘; antes pelo contrário, tiram-nos da regressão e convidam-nos a afrontar, com determinação, os factos reais e o que verdadeiramente está em jogo: a Vida e a Dignidade da Pessoa Humana!

Por Maria Helena H. Marques, Professora do Ensino Secundário
helenahenriquesm@sapo.pt