domingo, 19 de setembro de 2010

BENTO XVI EM LONDRES



Bento XVI aborda de novo pedofilia na homilia em Londres
Papa evocou na catedral de Westminster um dos temas dominantes da visita de quatro dias ao Reino Unido, exprimindo a sua "profunda aflição às vítimas inocentes destes crimes inomináveis".
Lusa
16:53 Sábado, 18 de Setembro de 2010


Bento XVI termina domingo em Birmingham a sua visita de Estado ao Reino Unido
Andrew Winning/Reuters
O Papa Bento XVI abordou hoje de novo em Londres o tema dos escândalos de pedofilia, evocando "o imenso sofrimento provocado pelos abusos cometidos nas crianças" e exprimindo a sua "profunda aflição às vítimas inocentes destes crimes inomináveis".

"De novo, penso no imenso sofrimento provocado pelos abusos cometidos nas crianças, especialmente no seio da Igreja e pelos seus ministros", declarou o Papa na homilia na catedral de Westminster, retomando assim um dos temas dominantes da visita de quatro dias.

"Exprimo antes de tudo a minha profunda aflição às vitimas inocentes destes crimes inomináveis, esperando que o poder da graça de Cristo e o seu sacrifício de reconciliação lhe deem uma profunda paz". "Reconheço também, convosco, a vergonha e a humilhação das quais todos sofremos por causa destes pecados", disse.


"Autoridade da Igreja não foi veloz e firme"



Desde o primeiro dia da visita, na quinta feira, Bento XVI tinha reconhecido que "a autoridade da Igreja (o Papa e os bispos) não tinha sido suficientemente veloz e firme para tomar as medidas necessárias", adiantou.

A publicação em novembro de 2009 de um relatório que revelava centenas de sevícias sexuais em crianças cometidas por padres na Irlanda, e cobertos pela hierarquia, conduziu a mais grave crise da Igreja nos últimos anos. Escândalos semelhantes surgiram, nomeadamente na Alemanha e na Bélgica.

Na sexta feira, durante um discurso perante responsáveis dos estabelecimentos católicos britânicos, o Papa pediu-lhes para "assegurarem nas nossas escolas um ambiente seguro para as crianças e para os jovens", numa nova alusão transparente aos escândalos de pedofilia envolvendo padres.

Segundo membros do Vaticano, que acompanham o Papa nesta visita de Estado, Bento XVI deverá encontrar-se em Londres ainda hoje com uma dezena de vítimas britânicas, provavelmente na nunciatura.

Bento XVI também se encontrou com vítimas de abusos sexuais nas precedentes visitas a Malta, aos Estados Unidos e à Austrália.

sábado, 18 de setembro de 2010

ORAÇÃO DO GARDEAL NEWMAN ADAPTADA POR TERESA DE CALCUTÁ

Oração do Cardeal John Newman adaptada por Madre Teresa de Calcutá

Ó Jesus, ajuda-me a difundir
a tua fragância
Por onde quer que eu vá.
Inunda a minha alma como o teu espírito
e com a tua vida.
Penetra em mim, apodera-te
do meu ser de modo tão completo
que toda a minha vida seja uma irradiação da tua.
Ilumina por meu intermédio
cada alma
e toma posse de mim de tal modo
que cada alma de que me aproxime
possa sentir a tua presença na minha alma.
Faz com que, ao ver-me,
não me veja, mas a ti.
Fica comigo.
A minha luz virá toda de ti, Senhor,
e nem sequer um raiozinho será meu.
Serás Tu a iluminar os outros
por meio de mim.
Sugere-me o louvor que mais te agrada,
iluminando outros à minha volta.
Que não te pregue com palavras,
mas com o meu exemplo,
com a influência das minhas acções,
com o fulgor visível do amor que o meu coração recebe de ti.
Amén

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

JOHN HENRY NEWMAN


John Henry Newman
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Cardeal

Venerável John Henry Newman, CO da Igreja Católica


COR AD COR LOQUITUR
Nascido em Londres, 21 de fevereiro de 1801
Ordenado
sacerdote 30 de maio de 1847
Consagrado
bispo
Elevado
arcebispo
Nomeado
patriarca
Funções
exercidas
Proclamado
cardeal 12 de maio de 1879 por Leão XIII
Falecimento Edgbaston, 11 de agosto de 1890
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John Henry Cardeal Newman, CO (Londres, 21 de fevereiro de 1801 — Edgbaston, 11 de agosto de 1890) foi um sacerdote anglicano inglês convertido ao catolicismo, posteriormente nomeado cardeal pelo papa Leão XIII em 1879. No dia 19 de setembro de 2010 será beatificado pelo Papa Bento XVI.


Estudou no Trinity College de Oxford (1816) e no Oriel College (1822) e foi ordenado sacerdote da Igreja Anglicana e um dos líderes do "Movimento de Oxford". Naquela época, ele considerava o anglicanismo de seu tempo excessivamente protestante e laicizado e considerava o catolicismo corrompido em relação às origens do cristianismo. Buscou uma "via media" entre os dois, e, pesquisando sobre os primórdios da Igreja Católica, terminou por converter-se.

Depois de sua conversão ao catolicismo (1845), ele foi ordenado sacerdote da Igreja Católica em Roma (1847), abriu e dirigiu em Birmingham um oratório de São Filipe Néri e foi ainda reitor da Universidade Católica da Irlanda (1854).


1 Pensamento e Apostolado
1.1 Sobre a infalibilidade papal
2 Homenagem e Louvor
3 Referências
4 Ligações externas

Pensamento e Apostolado
O seu pensamento é representativo da "filosofia da ação e da filosofia da vida", é considerado como integrante da corrente filosófica denominada Neoespiritualismo e Vitalismo que tem raízes no espiritualismo francês do século XIX, que surgiu para combater o positivismo e o racionalismo.

"O apostolado no campo da inteligência exercido por Newman foi intenso. As suas obras completas atingem a 37 tomos, versando sobre os mais variados assuntos — teologia, filosofia, literatura, história, espiritualidade — e os arquivos do Oratório conservam as 70.000 cartas que escreveu. As obras que publicou sobre a Universidade de Dublin, tornaram-se clássicas para a literatura católica. Os seus Sermões espelham todos eles sólida piedade e grande amor pelas almas".[1]

"Uma contribuição muito relevante de seu pensamento foi a chamada doutrina do desenvolvimento do dogma"[2] (que é uma doutrina muito diferente do pensamento modernista).

Sobre a infalibilidade papal
O cardeal Newman defendeu que “a infalibilidade da Igreja é como uma medida adotada pela misericórdia do Criador para preservar a [verdadeira] religião no mundo e para refrear aquela liberdade de pensamento que, evidentemente, em si mesma, é um dos nossos maiores dons naturais, mas que urge salvar dos seus próprios excessos suicidas.”[

Homenagem e Louvor

John Henry Newman em 1824."A sabedoria e a ortodoxia de Newman foram louvados por Leão XIII, Pio X e Pio XII". No séc. XX, já depois da morte do Cardeal Newman, o Papa Pio XII chegou mesmo a afirmar que Newman é a "Glória da Inglaterra e de toda a Igreja".[1]

Por ocasião da comemoração do centenário da sua morte, assim se referiu a Newman o então Cardeal Joseph Ratzinger (Papa Bento XVI), Prefeito da Congregação para Doutrina da Fé, em 28 de abril de 1990:

"De Newman aprendemos a compreender a primazia do Papa: a liberdade de consciência assim ensinava Newman com a Carta ao Duque de Norfolk não se identifica de modo algum com o direito de 'dispensar-se da consciência, de ignorar o Legislador e o Juiz, e de ser independentes de deveres invisíveis'. Deste modo a consciência, no seu significado autêntico, é o verdadeiro fundamento da autoridade do Papa. De facto, a sua força vem da Revelação, que completa a consciência natural iluminada de maneira apenas incompleta, e 'a sua razão de ser é o facto de ser o campeão da lei moral e da consciência'."
E ainda:

"Newman expôs na ideia do desenvolvimento a própria experiência pessoal de uma conversão jamais concluída, e assim ofereceu-nos a interpretação não só do caminho da doutrina cristã, mas também da vida cristã. O sinal característico do grande doutor da Igreja parece-me que seja aquele que ele não ensina só com o seu pensamento e com os seus discursos, mas também com a sua vida, porque nele pensamento e vida compenetram-se e determinam-se reciprocamente. Se isto é verdade, então Newman pertence deveras aos grandes doutores da Igreja, porque ele toca ao mesmo tempo o nosso coração e ilumina o nosso

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

COROA DAS SETE DORES DE NOSSA SENHORA


Coroa das sete dores de Nossa Senhora

No início : 1 Credo, 1 Pai Nosso e 1 Ave Maria
[Primeira dor] - A dor que sentiu o Seu Coração Virginal com a Profecia de Simeão.
(1 Pai Nosso e 7 Ave Maria)

[Segunda dor] - A angústia que sentiu, ao ter que fugir, com São José e Seu Menino Deus, para o Egipto.
(1 Pai Nosso e 7 Ave Maria)

[Terceira dor] - A aflição que Ela sentiu quando perdeu por três dias o Seu tesouro: Jesus
(1 Pai Nosso e 7 Ave Maria)

[Quarta dor] - A tristeza mortal que Ela sofreu ao ver Seu Filho carregando a Cruz, por nossos pecados.
(1 Pai Nosso e 7 Ave Maria)

[Quinta dor] - O martírio do Seu Coração generoso, assistindo a Agonia que passava o Salvador.
(1 Pai Nosso e 7 Ave Maria)

[Sexta dor] - A ferida que sofreu Seu Coração, ao ver trespassado o Coração de Seu Filho.
(1 Pai Nosso e 7 Ave Maria)

[Sétima dor] - O desconsolo e desamparo que Ela sofreu, no sepultamento do Redentor.
(1 Pai Nosso e 7 Ave Maria)

No final: 1 Salve Rainha

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

terça-feira, 7 de setembro de 2010

PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE COM OS ARAUTOS DO EVANGELHO


Evangelho segundo São Lucas 6,12-19
12Naqueles dias, Jesus foi à montanha para rezar. E passou a noite toda em oração a Deus. 13Ao amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de apóstolos
Terça-feira, 7 de Setembro de 2010.
SANTO DO DIA: São Clodoaldo ou São Cloud, Sacerdote; Santos Marcos Crisino, Estêvão Pongracz e Melquior Grodziecki, presbíteros e mártires
Primeira Leitura: Primeira Carta aos Coríntios 6,1-11
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios:
Irmãos: 1Quando um de vós tem uma questão com um outro, como se atreve a entrar na justiça perante os injustos, em vez de recorrer aos santos? 2Será que ignorais que os santos julgarão o mundo? Ora, se o mundo está sujeito ao vosso julgamento, seríeis acaso indignos de deliberar e julgar sobre questões tão insignificantes? 3Ignorais que julgaremos os anjos? Quanto mais, coisas desta vida! 4No entanto, se tendes dessas questões a resolver, recorreis a juízes que a igreja não pode recomendar. 5Digo isso, para confusão vossa! Será, então, que aí entre vós não se encontra ninguém sensato e prudente que possa ser juiz entre irmãos? 6Ao invés disso, irmão contra irmão vai a juízo, e isso perante infiéis! 7Aliás, já é uma grande falta haver processos entre vós. Por que não suportais, antes, a injustiça? Por que não tolerais, antes, ser prejudicado? Pelo contrário, vós é que cometeis injustiças e fraudes, e isso contra irmãos! 9Porventura ignorais que pessoas injustas não terão parte no reino de Deus? Não vos iludais: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem pederastas, 10nem ladrões, nem avarentos, nem beberrões, nem insolentes, nem salteadores terão parte no reino de Deus. 11E vós, isto é, alguns de vós, éreis isso! Mas fostes lavados, fostes santificados, fostes justificados pelo nome do Senhor Jesus Cristo
e pelo Espírito de nosso Deus.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus

Salmo 149
Cantai ao Senhor Deus um canto novo, e o seu louvor na assembléia dos fiéis! Alegre-se Israel em Quem o fez, e Sião se rejubile no seu Rei!
R: O Senhor ama seu povo de verdade. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia
Com danças glorifiquem o seu nome, toquem harpa e tambor em sua honra! Porque, de fato, o Senhor ama seu povo e coroa com vitória os seus humildes.
R: O Senhor ama seu povo de verdade. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia
Exultem os fiéis por sua glória, e cantando se levantem de seus leitos, com louvores do Senhor em sua boca Eis a glória para todos os seus santos.
R: O Senhor ama seu povo de verdade. Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 6,12-19
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:
12Naqueles dias, Jesus foi à montanha para rezar. E passou a noite toda em oração a Deus. 13Ao amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de apóstolos: 14Simão, a quem impôs o nome de Pedro, e seu irmão André; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; 15Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelota; 16Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes, aquele que se tornou traidor. 17Jesus desceu da montanha com eles e parou num lugar plano. Ali estavam muitos dos seus discípulos e grande multidão de gente de toda a Judéia e de Jerusalém, do litoral de Tiro e Sidônia. 18Vieram para ouvir Jesus e serem curados de suas doenças. E aqueles que estavam atormentados por espíritos maus também foram curados. 19A multidão toda procurava tocar em Jesus, porque uma força saía dele, e curava a todos.

- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor



Comentário ao Evangelho do dia feito por Bem-aventurada Teresa de Calcutá (1910-1997)
Fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
Não há maior amor (a partir da trad. Il n'y a pas de plus grand amour, Lattès 1997, p. 24)
«Jesus foi para o monte fazer oração e passou a noite a orar a Deus»
Os contemplativos e os ascetas de todos os tempos e de todas as religiões sempre procuraram a Deus no silêncio, na solidão dos desertos, das florestas, das montanhas. O próprio Jesus viveu quarenta dias em absoluta solidão, passando longas horas num coração a coração com o Pai, no silêncio da noite.

Nós próprios somos chamados a retirar-nos a espaços para um silêncio mais profundo, para um isolamento com Deus; a estar a sós com Ele, não com os nossos livros, os nossos pensamentos, as nossas recordações, mas num despojamento perfeito; a permanecer na Sua presença - silenciosos, vazios, imóveis, expectantes.

Não podemos encontrar a Deus no barulho, na agitação. Veja-se na natureza: as árvores, as flores e a erva dos campos crescem em silêncio; as estrelas, a lua, o sol movem-se em silêncio. O essencial não é o que possamos dizer mas o que Deus nos diz e o que Ele diz a outros através de nós. Ele escuta-nos no silêncio; no silêncio fala às nossas almas. No silêncio é-nos dado o privilégio de escutar a Sua voz:
Silêncio dos nossos olhos.
Silêncio dos nossos ouvidos.
Silêncio das nossas bocas.
Silêncio dos nossos espíritos.
No silêncio do coração,
Deus falará

domingo, 5 de setembro de 2010

FALECEU O REV.MO SENHOR BISPO, D. TOMAZ NUNES







Durante a noite de 31 de Agosto para 1 de Setembro, morreu subitamente o Reverendíssimo Senhor Bispo, D. Tomaz Pedro Barbosa da Silva Nunes, na residência do Paço Episcopal.
Foi bispo Auxiliar de Lisboa e Vigário Geral do Patriarcado. Seu corpo foi encontrado morto pelas 9h e 30m do dia 1 de setembro.
Na Igreja de Fátima, D- Tomaz da Silva Nunes foi baptizado e ordenado bispo. Ali foi rezada uma vigília de oração junto do seu corpo, até à celebração das exéquias pelas 11 horas do dia 2 de Setembro.. Tinha 67 anos.
A seu respeito disse o Senhor Cardeal Patriarca:"Está junto de Deus, única recompensa de uma vida entregue, toda ela, ao SERVIÇO da IGREJA"
Paz à sua alma
!