segunda-feira, 26 de julho de 2010

SANTA ANA E SÃO JOAQUIM, ROGAI POR TODOS OS AVÓS DO MUNDO



Sant’Ana
Mãe da Mãe de Deus

No dia 26 de Julho, a Igreja comemora o dia da milagrosa Sant’Ana, com milhares de seus devotos. Ela é a privilegiada criatura que Deus predestinou e escolheu para ser na terra a mãe da Virgem Imaculada, a Mãe de Deus e a Avó de Jesus Cristo, nosso Salvador.

Sant’Ana, São Joaquim, os pais gloriosos de Maria, estão envoltos no silencio e na humildade. Bem pouco deles se conhece. No entanto, no mundo inteiro há séculos não cessam os cantos em seu louvor. Tudo se fez templos, altares, livros, estudos, festas, cânticos e súplicas em honra dos que formaram na terra, a família mil vezes bendita do Verbo de Deus humanado. A glória toda de Maria vem do privilégio único da Maternidade Divina. É este o ápice de toda a glória concedia à criatura humana. Não se pode dizer mais de Nossa Senhora: é a Mãe de Deus.

São José é o maior dos Santos, o maior dos eleitos depois de Maria. A glória de São José vem de suas relações com o Verbo Encarnado e com a Mãe Santíssima de Deus. São José foi pai adotivo de Jesus e esposo de Maria. Só estes dois títulos o colocam num plano singular e acima de todos os santos, só inferior a Nossa Senhora na glória e na graça.

Sant’Ana, depois de São José, foi a criatura mais próxima do Verbo Encarnado, na intimidade do sangue e do parentesco. Sant’Ana foi a Mãe de Maria, a Virgem concebida sem pecado, e por Maria, Avó de Jesus Cristo. Há um véu de mistério e um grande silêncio das Escrituras sobre Sant’Ana. O Evangelho fala pouco de Maria e de José, mas as poucas encerram um mundo de grandezas. Delas a teologia e a piedade católica tiram tocantes ensinamentos e as conclusões mais sublimes e consoladoras da glória e do poder de Maria (Lc 1,48), e de São José. De Sant’Ana bem pouco nos dizem a história e a tradição, mas basta para sabermos sobre sua grandeza, poder e glória, ou seja: é a Mãe da Mãe de Deus e Avó de Jesus Cristo. São Pedro Canísio, num tratado maravilhoso e argumentos irrespondíveis, defendeu as glórias de Sant’Ana e privilégios de São Joaquim.

O livro dos Provérbios afirma que o mérito do Filho faz a glória do Pai. É impossível maior glória que a de Maria Santíssima, a filha que foi mais elevada e glorificada: “Todas as gerações me chamarão bem-aventurada” (Lc 13,48), disse Nossa Senhora, no Magnificat, pois dela nasceu o Redentor do mundo e a fez bendita entre todas as mulheres. Poderíamos dizer de Sant’Ana o louvor: “Todas as gerações vos hão de chamar de bem-aventurada, porque sois bendita entre todas as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre – Maria”.

Louvamos a Maria porque é Mãe de Deus. Louvamos Sant’Ana porque é Mãe da Mãe de Jesus.

O virtuoso São Joaquim desposou uma jovem da família de Davi e com Ana viveu santamente, aguardando com resignação a graça de um herdeiro, escolhido para receberem a Mãe Santíssima de Jesus, a filha única e bendita e predestinada, a Imaculada Mãe de seu próprio Criador. O seio puro de Sant’Ana foi o primeiro e glorioso templo que se erigiu na terra á Imaculada Conceição, por sua gloriosa maternidade humana.

Sant”Ana é da nobre estirpe do Rei, originário da tribo de Judá. Maria, de nobre descendência, só teve um filho – Jesus nosso Deus, o Verbo Encarnado, e neto de Sant’Ana. Ela é a mãe da misericórdia; como disse Santa Brígida, ela deu aos pobres quanto possuía. Maria veio ao mundo em circunstâncias miraculosas: uma graça pedida por Sant’Ana e São Joaquim, que tiveram do céu a revelação da Imaculada Conceição. Sant’Ana é considerada protetora das mães. Ela tem feito inúmeros milagres, inclusive obtendo a cura do Papa Gregório XV, desenganado pelos médicos, razão pela qual se tornou grande propagador de sua devoção.

As relíquias de Sant’Ana se encontram na França, em Apt, na diocese de Avignom.

O rei da França, Luis XIII, sofria por não ter um herdeiro; a rainha suplicou a Sant’Ana a graça de ter um filho. Em breve, ela dava à luz o futuro Luiz XIV


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